Determinação da atividade gelatinolítica de metaloproteases de matriz em diferentes linhagens celulares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Sofia Isabel Ribeiro
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/30236
Resumo: Orientador: Silvio Marques Zanata
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spelling Pereira, Sofia Isabel RibeiroDietrich, MicheleUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências BiológicasZanata, Silvio Marques, 1974-2022-09-15T19:11:38Z2022-09-15T19:11:38Z2008https://hdl.handle.net/1884/30236Orientador: Silvio Marques ZanataCoorientadora: Michele DietrichMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências BiológicasResumo : A matriz extracelular (MEC) é constituída por uma rede complexa de macromoléculas, incluindo laminina, fibronectina, vitronectina, entactina, tenascina, agrecan, vários tipos de colágenos e proteoglicanos. Influencia processos celulares básicos como proliferação, sobrevivência, diferenciação, migração e adesão e atua como um reservatório para uma variedade de moléculas bioativas, citocinas e fatores de crescimento que direcionam o comportamento celular. A disposição das macromoléculas na matriz é de crucial importância e a sua proteólise é um dos principais fatores que levam ao remodelamento da MEC. É neste contexto em que se destacam as metaloproteases de matriz (MMP), uma família de enzimas com mais de 25 membros identificados até hoje. As MMPs são responsáveis pela remodelação da matriz extracelular em vários processos fisiológicos e patológicos como ovulação, implantação do blastocisto, crescimento ósseo, cicatrização, angiogênese, invasão de tumores, metástase, arteriosclerose, artrite reumatóide, doença periodontal, esclerose múltipla e doença de Alzheimer. A expressão de diversos membros da família das MMPs pode ser detectada no sistema nervoso central em todos os tipos celulares, desde neurônios até astrócitos, microglia e oligodendrócitos. Foi demonstrado que a modelação da arquitetura da matriz extracelular intrasináptica por MMPs é capaz de afetar eventos como a aprendizagem, memória e plasticidade sináptica, desencadeados pelo neurotransmissor glutamato, no hipocampo. Por este motivo, foi investigado o efeito da droga anti-glutamatérgica lamotrigina na atividade gelatinolítica de MMPs. Conhecendo a importância da matriz extracelular e das MMPs nos processos de migração, adesão e desenvolvimento neural, resolveu-se investigar também o possível envolvimento de PrPc, sialoglicoproteína de membrana, altamente expressa no sistema nervoso central que pode atuar como molécula de adesão, na atividade gelatinolítica de MMPs. Para isso foi necessário padronizar um ensaio baseado em microplacas de poliestireno para determinação da atividade gelatinolítica de MMP, que emprega gelatina biotinilada. O princípio consiste na capacidade da estreptavidina capturar a biotina ligada aos fragmentos de gelatina digeridos por MMPs, de tal forma que quanto maior a concentração de enzima na amostra, maior será a digestão do substrato e consequentemente menor a absorbância. Foram escolhidas quatro linhagens celulares: uma de fibroblastos imortalizados e três tumorais. Da linhagem imortalizada de fibroblasto murino (MEF), foi utilizada uma cepa selvagem (WT) e outra nocaute (KO) para a proteína príon celular PrPc. Das três linhagens tumorais, uma é proveniente de um adenocarcinoma cervical humano (HeLa), e as duas restantes são provenientes de tecido do sistema nervoso: uma de glioblastoma multiforme humano (T98G) e outra de neuroblastoma murino (N2a). Através do presente trabalho podemos concluir que todas as linhagens celulares aqui analisadas provavelmente secretam uma mistura complexa de várias proteases capazes de digerir colágeno tipo I desnaturado. Além disso, verificamos que, nas condições e métodos aqui utilizados, essa atividade proteolítica é aumentada na ausência da proteína príon celular na superfície da célula, mas não é alterada pela presença da droga antiglutamatérgica lamotrigina no meio de cultivo. No entanto, mais estudos são necessários para o isolamento e caracterização das enzimas aqui detectadas.1 recurso online : PDF.application/pdfExigências do sistema: Adobe Acrobat ReaderMatriz extracelularGenéticaDeterminação da atividade gelatinolítica de metaloproteases de matriz em diferentes linhagens celularesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMonografia Sofia Isabel Ribeiro Pereira.pdfapplication/pdf666200https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/30236/1/Monografia%20Sofia%20Isabel%20Ribeiro%20Pereira.pdf0b695fd771eaccca8833e28fab2029f2MD51open accessTEXTMonografia Sofia Isabel Ribeiro Pereira.pdf.txtExtracted Texttext/plain76107https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/30236/2/Monografia%20Sofia%20Isabel%20Ribeiro%20Pereira.pdf.txt92c82f7e490bee03c57befdcc756e6fcMD52open accessTHUMBNAILMonografia Sofia Isabel Ribeiro Pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1152https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/30236/3/Monografia%20Sofia%20Isabel%20Ribeiro%20Pereira.pdf.jpgc91b3bebc6d4a24ba751ed0ad93c1d4dMD53open access1884/302362022-09-15 16:11:38.701open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/30236Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-09-15T19:11:38Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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