Avaliação da purina inosina sobre a resposta inflamatória cutânea : a possível participação do receptor P1 (A2a)
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/81537 |
Resumo: | Orientadora: Profa. Dra. Daniela de Almeida Cabrini |
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Otuki, Michel FleithUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em FarmacologiaCabrini, Daniela de Almeida, 1970-Oliveira, Bruno Dalla Vecchia de2023-03-16T19:33:12Z2023-03-16T19:33:12Z2013https://hdl.handle.net/1884/81537Orientadora: Profa. Dra. Daniela de Almeida CabriniCoorientador: Prof. Dr. Michel Fleith OtukiDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa : Curitiba, 18/10/2013Inclui referênciasResumo: A inosina, primeiro metabólito da adenosina, foi quase esquecida ao longo de 20 anos, mas no final da década de 90, com a descoberta do seu efeito anti-inflamatório, atividade citoprotetora e clonagem de receptores purinérgicos P1 (A1, A2a, A2b, A3), a atenção voltou-se para inosina como um alvo farmacológico. Nosso estudo teve como objetivo verificar se a inosine exerce seu efeito sobre a inflamação da pele através do receptor A2a, da família P1. A inflamação aguda e crônica foi produzida por aplicação tópica única ou múltipla de óleo de cróton, ou ainda pela aplicação múltipla de imiquimode na orelha de camundongos. A espessura da orelha foi medida para determinar a formação de edema. Antagonistas dos receptores P1 foram aplicados (i.p.) para verificar a participação destes na ação anti-inflamatória da inosina na pele. Amostras de tecidos foram coletadas para análise enzimática, imunoenzimática, histológica e morfológica. A inosina reduziu o edema agudo em 57 ± 12% (1 mg/orelha) e atividade da mieloperoxidase (MPO) em 84 ± 6% (0,6 mg/orelha). O pré-tratamento com ZM241385 (antagonista A2a) e cafeína (antagonista inespecífico) reverteram o efeito da inosina em 79 ± 7% e 77 ± 10%, respectivamente. Ambos os antagonistas também reverteram em 89 ± 5% e 86 ± 6%, respectivamente, o efeito da inosina na redução da celularidade na derme. Os antagonistas dos receptores DPCPX (A1) e alloxazina (A2b) não reverteram o efeito da inosina sobre o edema e celularidade. O nível das citocinas TNF- a e IL-1ß no tecido, foi reduzidos pelo tratamento com inosina em 100% e 65 ± 11%, respectivamente. Também ocorreu diminuição do edema crónico em 64 ± 4% pelo tratamento com inosina no modelo de múltiplas aplicações de óleo de cróton e em 77 ± 3% no modelo de imiquimode (0,6 mg/orelha). A Inosina também reduziu atividade da MPO e N-acetil-ß-d-glucosaminidase (NAG) em 57 ± 8% e 34 ± 7%, respectivamente no modelo crônico por óleo de cróton e 76 ± 3% e 19 ± 2% no modelo de imiquimode. Nossos dados incluem na literatura a ação anti-inflamatória tópica da inosina, mostrando seu efeito sobre diferentes parâmetros inflamatórios na pele. O efeito anti-inflamatório mediado pela inosina na pele está provavelmente relacionado com a ativação do receptor A2a, embora na inflamação crônica outras vias possam estar relacionadas. Estes resultados incentivam de forma mais direcionada a pesquisa da ação da inosina em doenças de pele crônicas.Abstract: Inosine, adenosine first metabolite, was almost forgotten over 20 years, but in the late 90’s with the discovery of its cytoprotective and anti-inflammatory effect and cloning of P1 adenosine receptors, attention turned again to inosine as a pharmacologic target. Our study aimed to verify if inosine exerted its effect on inflamed skin throughout a purine receptor (Burnstock et al., 2012; Shafy et al., 2012). Acute and chronic inflammation was produced by croton oil single and multiple topical applications in mice ear, respectively. Thickness of ear was measured to ascertain oedema formation. P1 receptors antagonists were applied (ip) to verify inosine activation of these receptors on skin. Tissue samples were collected to enzymatic, immunoenzymatic, histological and weighted analysis. All experiments were approved by the Institutional Ethics Committee (approval protocol number 392/2009). Inosine reduced acute oedema in 57 ± 12 % (1 mg/ear), and myeloperoxidase (MPO) activity in 84 ± 6% (0.6 mg/ear). The pretreatment with ZM241385 (A2a antagonist) and Caffeine (unspecific antagonist) reverted inosine effect in 79 ± 7 % and 77 ± 10 %, respectively. Both antagonists also reverted the inosine reduction effect on dermis cellularity with inhibition of 89 ± 5 % and 86 ± 6 % respectively. The DPCPX (A1) and alloxazine (A2b) receptors antagonists did not altered inosine oedema and cellularity reduction. Cytokines TNF-a and IL-1ß were reduced by inosine treatment in 100% and 65 ± 11 %, respectively. Inosine also reduced croton oil induced chronic edema in 64 ± 4% and imiquimod (0.6 mg/ear) induced edema in 77 ± 3%, and MPO and N-acetyl-ß-d-glucosaminidase (NAG) activity in 57 ± 8% and 34 ± 7%, respectively, in croton oil-induced oedema and 76 ± 3% e 19 ± 2% in imiquimode-induced oedema. Our data includes to the literature the topical anti-inflammatory action of inosine, showing reduction of inflammatory parameters on skin. This anti-inflammatory effect of inosine on skin is probably related to A2a receptor activation, although in chronic inflammation this action may be related to other pathway. Thus, these results encourage the research about inosine as treatment on chronic skin disorders.1 recurso online : PDF.application/pdfInosinaPele - InflamaçãoÓleo de CrótonFarmacologiaAvaliação da purina inosina sobre a resposta inflamatória cutânea : a possível participação do receptor P1 (A2a)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - BRUNO DALLA VECCHIA DE OLIVEIRA.pdfapplication/pdf4227869https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/81537/1/R%20-%20D%20-%20BRUNO%20DALLA%20VECCHIA%20DE%20OLIVEIRA.pdf56126fbcdf7f8ded9e3ce83d95ff3e3cMD51open access1884/815372023-03-16 16:33:12.611open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/81537Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-03-16T19:33:12Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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