Uso do acetato de deslorelina em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em vacas leiteiras.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25881 |
Resumo: | Resumo: o objetivo do experimento foi testar os efeitos do acetato de deslorelina sobre o aumento dos níveis séricos de FSH, para melhorar o desenvolvimento folicular durante o ciclo estral de vacas com média de 45 dias pós-parto (DPP), bem como, reduzir o período voluntário de espera (PVE) e buscar o aumento das taxas de prenhez. O presente estudo, foi dividido em dois experimentos (A e B). Dois protocolos de sincronização de estro foram comparados em vacas (n=72) da raça Holandesa Preto e Branca no período de março a setembro de 2010, em dois municípios pertencentes à região oeste do Paraná - PR. No experimento A, todos os animais (n = 20), receberam no dia 0 do protocolo, um dispositivo intravaginal contendo 558 mg de progesterona natural e 2 mg de benzoato de estradiol (BE) pela via intramuscular (IM). Após a remoção do implante no dia 8 (D 8), aplicou-se pela via IM em todos os animais, 0,150 mg de d-cloprostenol e após este procedimento, as vacas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: Grupo controle (G1), sem tratamento ao D 8 do protocolo, e o grupo tratamento (G2), no qual se administrou 100 µg de acetato de deslorelina (veículo de liberação rápida) via IM ao D 8. No dia 10, apenas o G1 recebeu a 2ª dose do acetato de deslorelina por via IM, já que os animais G 2 ovularam 24 horas após a primeira aplicação da deslorelina, decidindo-se então, não inseminá-las. Apenas o G1 foi submetido à inseminação artificial em tempo fixo, no dia 11 do protocolo com uma taxa de prenhez de 40% (4-10). No experimento B, vacas (n=52), receberam o mesmo protocolo utilizado para o experimento A citado acima, porém a dose aplicada de acetato de deslorelina no D 8 foi de 150 µg, e em veículo de liberação lenta. Avaliações ultrassonográficas foram realizadas dos dias 0 a 11 do protocolo e amostras de sangue foram coletadas todos os dias em 5 animais de cada grupo para ambos os experimentos. No experimento A, ficou evidente que o acetato de deslorelina foi capaz de promover aumento significativo nas concentrações plasmáticas de FSH (G2=3,4047 ± 0,7943; G1=1,5324 ± 1,1405) e (P=0,0001), porém, ao mesmo tempo, as concentrações plasmáticas de LH aumentaram significativamente (G2=14,2870 ± 6,3588; G1=1,4510 ± 0,3753) e (P=0,001), fazendo com que as vacas do G2 ovulassem precocemente. No experimento B, o diâmetro do folículo pré-ovulatório apresentou diferenças significativas (G2=1,7222 ± 0,1095; G1=1,5785 ± 0,0896) e (P=0,0001). A taxa de prenhez no experimento B, foi maior no grupo tratamento (57,7 %) em relação ao grupo controle (34,61 %). As concentrações plasmáticas de LH diferiram significativamente entre os tratamentos (G2=15,9065 ± 4,3902; G1=1,5103 ± 0,5750) e (P= 0,02830). Concluímos que no presente trabalho, a dose de 150µg de acetato de deslorelina administrada nos animais do G2, foi capaz de estimular o desenvolvimento folicular, formando folículos pré-ovulatórios maiores e por consequência, melhorando a função lútea uma vez que as concentrações plasmáticas de progesterona foram maiores nos dias 3 e 7 pós-inseminação artificial para o grupo G2 em relação ao G1 (D3 G1=0,8217 ± 0,5000; G2=2,4654 ± 2,7300) e (D7 G1=3,1860 ± 0,8400; G2=4,1833 ± 4,1700) com P=0,0283. |
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Antonangelo, Renata PrestesMoreira, NeiUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Veterinárias2012-11-13T17:42:38Z2012-11-13T17:42:38Z2012-11-13http://hdl.handle.net/1884/25881Resumo: o objetivo do experimento foi testar os efeitos do acetato de deslorelina sobre o aumento dos níveis séricos de FSH, para melhorar o desenvolvimento folicular durante o ciclo estral de vacas com média de 45 dias pós-parto (DPP), bem como, reduzir o período voluntário de espera (PVE) e buscar o aumento das taxas de prenhez. O presente estudo, foi dividido em dois experimentos (A e B). Dois protocolos de sincronização de estro foram comparados em vacas (n=72) da raça Holandesa Preto e Branca no período de março a setembro de 2010, em dois municípios pertencentes à região oeste do Paraná - PR. No experimento A, todos os animais (n = 20), receberam no dia 0 do protocolo, um dispositivo intravaginal contendo 558 mg de progesterona natural e 2 mg de benzoato de estradiol (BE) pela via intramuscular (IM). Após a remoção do implante no dia 8 (D 8), aplicou-se pela via IM em todos os animais, 0,150 mg de d-cloprostenol e após este procedimento, as vacas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: Grupo controle (G1), sem tratamento ao D 8 do protocolo, e o grupo tratamento (G2), no qual se administrou 100 µg de acetato de deslorelina (veículo de liberação rápida) via IM ao D 8. No dia 10, apenas o G1 recebeu a 2ª dose do acetato de deslorelina por via IM, já que os animais G 2 ovularam 24 horas após a primeira aplicação da deslorelina, decidindo-se então, não inseminá-las. Apenas o G1 foi submetido à inseminação artificial em tempo fixo, no dia 11 do protocolo com uma taxa de prenhez de 40% (4-10). No experimento B, vacas (n=52), receberam o mesmo protocolo utilizado para o experimento A citado acima, porém a dose aplicada de acetato de deslorelina no D 8 foi de 150 µg, e em veículo de liberação lenta. Avaliações ultrassonográficas foram realizadas dos dias 0 a 11 do protocolo e amostras de sangue foram coletadas todos os dias em 5 animais de cada grupo para ambos os experimentos. No experimento A, ficou evidente que o acetato de deslorelina foi capaz de promover aumento significativo nas concentrações plasmáticas de FSH (G2=3,4047 ± 0,7943; G1=1,5324 ± 1,1405) e (P=0,0001), porém, ao mesmo tempo, as concentrações plasmáticas de LH aumentaram significativamente (G2=14,2870 ± 6,3588; G1=1,4510 ± 0,3753) e (P=0,001), fazendo com que as vacas do G2 ovulassem precocemente. No experimento B, o diâmetro do folículo pré-ovulatório apresentou diferenças significativas (G2=1,7222 ± 0,1095; G1=1,5785 ± 0,0896) e (P=0,0001). A taxa de prenhez no experimento B, foi maior no grupo tratamento (57,7 %) em relação ao grupo controle (34,61 %). As concentrações plasmáticas de LH diferiram significativamente entre os tratamentos (G2=15,9065 ± 4,3902; G1=1,5103 ± 0,5750) e (P= 0,02830). Concluímos que no presente trabalho, a dose de 150µg de acetato de deslorelina administrada nos animais do G2, foi capaz de estimular o desenvolvimento folicular, formando folículos pré-ovulatórios maiores e por consequência, melhorando a função lútea uma vez que as concentrações plasmáticas de progesterona foram maiores nos dias 3 e 7 pós-inseminação artificial para o grupo G2 em relação ao G1 (D3 G1=0,8217 ± 0,5000; G2=2,4654 ± 2,7300) e (D7 G1=3,1860 ± 0,8400; G2=4,1833 ± 4,1700) com P=0,0283.application/pdfTesesBovino de leite - ReproduçãoBovino de leite - Inseminação artificialBovino de leite - FecundidadeUso do acetato de deslorelina em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) em vacas leiteiras.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALAntonangelo, Renata Prestes.pdfapplication/pdf690624https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25881/1/Antonangelo%2c%20Renata%20Prestes.pdf5da40ccf83545be4a876c2d2c85c69e8MD51open accessTEXTAntonangelo, Renata Prestes.pdf.txtAntonangelo, Renata Prestes.pdf.txtExtracted Texttext/plain132694https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25881/2/Antonangelo%2c%20Renata%20Prestes.pdf.txt9e31af7402e2242e4bd31574deb191d2MD52open accessTHUMBNAILAntonangelo, Renata Prestes.pdf.jpgAntonangelo, Renata Prestes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1197https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25881/3/Antonangelo%2c%20Renata%20Prestes.pdf.jpge30752d8cc31e77518b31e20ed8a03b6MD53open access1884/258812016-04-08 05:16:01.165open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25881Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T08:16:01Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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Resumo: o objetivo do experimento foi testar os efeitos do acetato de deslorelina sobre o aumento dos níveis séricos de FSH, para melhorar o desenvolvimento folicular durante o ciclo estral de vacas com média de 45 dias pós-parto (DPP), bem como, reduzir o período voluntário de espera (PVE) e buscar o aumento das taxas de prenhez. O presente estudo, foi dividido em dois experimentos (A e B). Dois protocolos de sincronização de estro foram comparados em vacas (n=72) da raça Holandesa Preto e Branca no período de março a setembro de 2010, em dois municípios pertencentes à região oeste do Paraná - PR. No experimento A, todos os animais (n = 20), receberam no dia 0 do protocolo, um dispositivo intravaginal contendo 558 mg de progesterona natural e 2 mg de benzoato de estradiol (BE) pela via intramuscular (IM). Após a remoção do implante no dia 8 (D 8), aplicou-se pela via IM em todos os animais, 0,150 mg de d-cloprostenol e após este procedimento, as vacas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: Grupo controle (G1), sem tratamento ao D 8 do protocolo, e o grupo tratamento (G2), no qual se administrou 100 µg de acetato de deslorelina (veículo de liberação rápida) via IM ao D 8. No dia 10, apenas o G1 recebeu a 2ª dose do acetato de deslorelina por via IM, já que os animais G 2 ovularam 24 horas após a primeira aplicação da deslorelina, decidindo-se então, não inseminá-las. Apenas o G1 foi submetido à inseminação artificial em tempo fixo, no dia 11 do protocolo com uma taxa de prenhez de 40% (4-10). No experimento B, vacas (n=52), receberam o mesmo protocolo utilizado para o experimento A citado acima, porém a dose aplicada de acetato de deslorelina no D 8 foi de 150 µg, e em veículo de liberação lenta. Avaliações ultrassonográficas foram realizadas dos dias 0 a 11 do protocolo e amostras de sangue foram coletadas todos os dias em 5 animais de cada grupo para ambos os experimentos. No experimento A, ficou evidente que o acetato de deslorelina foi capaz de promover aumento significativo nas concentrações plasmáticas de FSH (G2=3,4047 ± 0,7943; G1=1,5324 ± 1,1405) e (P=0,0001), porém, ao mesmo tempo, as concentrações plasmáticas de LH aumentaram significativamente (G2=14,2870 ± 6,3588; G1=1,4510 ± 0,3753) e (P=0,001), fazendo com que as vacas do G2 ovulassem precocemente. No experimento B, o diâmetro do folículo pré-ovulatório apresentou diferenças significativas (G2=1,7222 ± 0,1095; G1=1,5785 ± 0,0896) e (P=0,0001). A taxa de prenhez no experimento B, foi maior no grupo tratamento (57,7 %) em relação ao grupo controle (34,61 %). As concentrações plasmáticas de LH diferiram significativamente entre os tratamentos (G2=15,9065 ± 4,3902; G1=1,5103 ± 0,5750) e (P= 0,02830). Concluímos que no presente trabalho, a dose de 150µg de acetato de deslorelina administrada nos animais do G2, foi capaz de estimular o desenvolvimento folicular, formando folículos pré-ovulatórios maiores e por consequência, melhorando a função lútea uma vez que as concentrações plasmáticas de progesterona foram maiores nos dias 3 e 7 pós-inseminação artificial para o grupo G2 em relação ao G1 (D3 G1=0,8217 ± 0,5000; G2=2,4654 ± 2,7300) e (D7 G1=3,1860 ± 0,8400; G2=4,1833 ± 4,1700) com P=0,0283. |
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