Mapeamento e controle químico de Digitaria insularis resistentes a herbicidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Danilussi, Maikon Tiago Yamada
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/80814
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Arthur Arrobas M. Barroso
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spelling Albrecht, Alfredo Junior Paiola, 1987-Albrecht, Leandro Paiola, 1981-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção VegetalBarroso, Arthur Arrobas MartinsDanilussi, Maikon Tiago Yamada2023-01-19T15:01:04Z2023-01-19T15:01:04Z2022https://hdl.handle.net/1884/80814Orientador: Prof. Dr. Arthur Arrobas M. BarrosoCoorientadores: Dr. Alfredo Junior Paiola Albrecht, Dr. Leandro Paiola AlbrechtTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia -Produção Vegetal. Defesa : Curitiba, 31/08/2022Inclui referênciasÁrea de concentração: Produção VegetalResumo: O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma das plantas daninhas de maior desafio de controle no Brasil, pois além de ser resistente aos herbicidas glyphosate, haloxyfop e fenoxaprop, possui características de planta bastante agressiva por ser uma planta perene com alta capacidade de rebrota; também possui rizomas, pequenas sementes que são espalhadas pelo vento. A D. insularis está presente nas áreas agrícolas brasileiras, onde sua presença pode reduzir a produtividade das culturas. Assim, este estudo mapeou áreas agrícolas com biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate e verificou a possibilidade de resistência aos herbicidas clethodim, haloxyfop e glufosinate, principalmente no oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul e buscou alternativas de controle químico de D. insularis. Entre 2018 e 2020, foram coletadas 685 amostras de sementes de D. insularis e a coleção descrita foi semeada em casa de vegetação. As populações receberam aplicações dos herbicidas clethodim, haloxyfop e glufosinate e biótipos que sobreviveram às aplicações; elas foram mantidas em casa de vegetação para a produção de sementes. Após a triagem, os biótipos foram selecionados para a construção das curvas dose-resposta. No mesmo período, experimentos de controle foram conduzidos em condições de campo e em casa de vegetação, utilizando herbicidas pós-emergentes isolados ou em mistura a diferentes mecanismos de ação. Um alto fator de resistência (FR) de 10,96 para o glyphosate foi observado para 50% de controle (C50). Para clethodim, um FR de 3,26, para C50. Para haloxyfop, FR foi de 3,15, para C50 e o glufosinate não apresentou resistência em nenhum biótipo. Isso afirma a presença de baixo nível de resistência, múltipla e cruzada em dois biótipos de D. insularis aos herbicidas glyphosate, clethodim e haloxyfop, nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Os melhores controles químicos observados, maiores que 80%, têm a presença de um herbicida inibidor de ACCase com glufosinate em sequencial, resultado observado em diferentes ambientes, mostrando que o uso da ferramenta denominada "inibidor de Accase" é muito importante para o controle dessa planta daninha.Abstract: Sourgrass (Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman) is one of the most challenging weeds to control in Brazil, because in addition to being resistant to the herbicides glyphosate, haloxyfop and fenoxaprop, it has characteristics of a very aggressive plant because it is a perennial plant with high regrowth capacity, it has rhizomes, small seeds that are spread by the wind. Sourgrass is present in Brazilian agricultural areas, where its presence can reduce crop productivity. Thus, this study mapped and monitored agricultural areas with biotypes of Digitaria insularis resistant to glyphosate and verified the possibility of resistance to the herbicides clethodim, haloxyfop and ammonium-glufosinate, mainly in western Paraná and southern Mato Grosso do Sul, and sought alternatives sourgrass chemical control. Between 2018 and 2020, 685 samples of D. insularis seeds were collected, the described collection was sown in a greenhouse, with a controlled environment. The populations received applications of the studied herbicides and biotypes that survived the applications were kept in a greenhouse for seed production. After screening, the biotypes were selected for the construction of dose-response curves. In the same period, control experiments were carried out under field conditions and in a greenhouse, using post-emergent herbicides alone or in mixture with different mechanisms of action. In two biotypes, a high resistance factor (RF) of 10.96 was observed for glyphosate at 50% control (C50), low level resistance to clethodim and haloxyfop, with an RF of 3.26 for clethodim and RF of 3 .15 for haloxyfop, for C50. And glufosinate showed no resistance in any biotype. This confirms the presence of differential, multiple and crossed susceptibility in two biotypes of bitter grass to the herbicides glyphosate, clethodim and haloxyfop, in the states of Paraná and Mato Grosso do Sul. The best chemical controls observed, greater than 80%, have the presence of an ACCase inhibitor herbicide with glufosinate in sequence, a result observed in different environments, showing that the use of the tool called "Accase inhibitor" is very important for the control of this weed plant.1 recurso online : PDF.application/pdfErvas daninhasHerbicidasErva daninha - ControleAgronomiaMapeamento e controle químico de Digitaria insularis resistentes a herbicidasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - MAIKON TIAGO YAMADA DANILUSSI.pdfapplication/pdf2355171https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80814/1/R%20-%20T%20-%20MAIKON%20TIAGO%20YAMADA%20DANILUSSI.pdf602780f9e62565517b74fe40186fa497MD51open access1884/808142023-01-19 12:01:05.033open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80814Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-01-19T15:01:05Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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