Estabilidade morfo-sedimentar do Mar do Ararapira e conseqüências da abertura de uma nova barra
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Souza, Maria Cristina de, 1963-Marone, EduardoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em GeologiaAngulo, Rodolfo José, 1950-Müller, Marcelo Eduardo José2024-10-10T20:02:06Z2024-10-10T20:02:06Z2010https://hdl.handle.net/1884/26921Orientador: Prof. Dr. Rodolfo José AnguloCoorientadores: Profª. Drª. Maria Cristina de Souza e Prof. Dr. Eduardo MaroneDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 27/04/2010Inclui bibliografiaÁrea de concentração: Geologia ambientalResumo: A restinga do Ararapira representa a porção extremo sul do estado de São Paulo. Tem aproximadamente 16 km de extensão e largura média de 400 m. A sobreposição da linha de costa obtida em Outubro de 2008 com a de Outubro de 2007 através de caminhamento com DGPS indica um crescimento no sentido SW superior a 130 m. O Canal que a separa do continente é conhecido como Mar do Ararapira, sendo este também o demarcador costeiro entre os estados de São Paulo e Paraná. O Mar do Ararapira, em seu curso levemente meandrante em direção à desembocadura, erode as margens côncavas e deposita nas convexas. A erosão provocou três estreitamentos com largura inferior a 100 m. O menor destes possui largura de aproximadamente 20 m e pode se romper ainda nesta década. Neste ponto foi monitorada através de nivelamento topográfico a largura do esporão entre Abril de 2008 e Outubro de 2009, indicando erosão contínua na porção interna de 2,3 m. Na margem oceânica houve tanto processos de erosão como de progradação da linha de costa, porém, no balanço geral, houve a progradação de 7,8 m. Outros quatro perfis posicionados 50 e 100 m a norte e a sul daquela porção mais estreita foram realizados nas mesmas datas para verificar a variação volumétrica, topográfica e de linha de costa da margem oceânica. Os dados obtidos evidenciam progradação da linha de costa, porém, com balanço sedimentar negativo em todos os perfis provocado pela erosão na pós praia e na face de praia. Outro objetivo do trabalho foi a caracterização do sedimento do fundo do Mar do Ararapira. Os resultados indicaram a predominância de areias finas, bem selecionadas e aproximadamente simétricas, havendo uma maior variabilidade entre a margem e o canal principal do que no sentido longitudinal (SO-NE). Algumas conseqüências físicas, ambientais e sócio-econômicas da abertura de uma nova desembocadura também foram avaliadas. Como conseqüência mais imediata espera-se o fechamento da atual desembocadura e o assoreamento do canal entre a antiga e a nova desembocadura, trazendo dúvidas entre os limites dos Estados do Paraná e São Paulo.Abstract: A restinga do Ararapira representa a porção extremo sul do estado de São Paulo. Tem aproximadamente 16 km de extensão e largura média de 400 m. A sobreposição da linha de costa obtida em Outubro de 2008 com a de Outubro de 2007 através de caminhamento com DGPS indica um crescimento no sentido SW superior a 130 m. O Canal que a separa do continente é conhecido como Mar do Ararapira, sendo este também o demarcador costeiro entre os estados de São Paulo e Paraná. O Mar do Ararapira, em seu curso levemente meandrante em direção à desembocadura, erode as margens côncavas e deposita nas convexas. A erosão provocou três estreitamentos com largura inferior a 100 m. O menor destes possui largura de aproximadamente 20 m e pode se romper ainda nesta década. Neste ponto foi monitorada através de nivelamento topográfico a largura do esporão entre Abril de 2008 e Outubro de 2009, indicando erosão contínua na porção interna de 2,3 m. Na margem oceânica houve tanto processos de erosão como de progradação da linha de costa, porém, no balanço geral, houve a progradação de 7,8 m. Outros quatro perfis posicionados 50 e 100 m a norte e a sul daquela porção mais estreita foram realizados nas mesmas datas para verificar a variação volumétrica, topográfica e de linha de costa da margem oceânica. Os dados obtidos evidenciam progradação da linha de costa, porém, com balanço sedimentar negativo em todos os perfis provocado pela erosão na pós praia e na face de praia. Outro objetivo do trabalho foi a caracterização do sedimento do fundo do Mar do Ararapira. Os resultados indicaram a predominância de areias finas, bem selecionadas e aproximadamente simétricas, havendo uma maior variabilidade entre a margem e o canal principal do que no sentido longitudinal (SO-NE). Algumas conseqüências físicas, ambientais e sócio-econômicas da abertura de uma nova desembocadura também foram avaliadas. Como conseqüência mais imediata espera-se o fechamento da atual desembocadura e o assoreamento do canal entre a antiga e a nova desembocadura, trazendo dúvidas entre os limites dos Estados do Paraná e São Paulo.66 f. : il., color. ; 30 cm.application/pdfDisponível em formato digitalSedimentos (Geologia)CostaRiosGeologiaEstabilidade morfo-sedimentar do Mar do Ararapira e conseqüências da abertura de uma nova barrainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MARCELO EDUARDO JOSE MULLER.pdfapplication/pdf1239388https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26921/1/R%20-%20D%20-%20MARCELO%20EDUARDO%20JOSE%20MULLER.pdf1bff7a766513f1350bac6522eac9ba6dMD51open access1884/269212024-10-10 17:02:07.09open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/26921Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-10-10T20:02:07Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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