Proposta metodológica de geocodificação para uso da estatística espacial na compreensão do fenômeno crime

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guillen, Luis Miguel Marquez
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/40490
Resumo: Orientadora: Profª. Drª. Silvana Philippi Camboim
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spelling Sluter, Claudia Robbi, 1960-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Ciências GeodésicasCamboim, Silvana Philippi, 1977-Guillen, Luis Miguel Marquez2024-05-08T16:44:48Z2024-05-08T16:44:48Z2015https://hdl.handle.net/1884/40490Orientadora: Profª. Drª. Silvana Philippi CamboimCoorientadora: Profª. Drª. Claudia Robbi SluterDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas. Defesa: Curitiba, 29/07/2015Inclui referências : f. 77-81Resumo: O mapeamento convencional da criminalidade com alfinetes surge no início do século XX, através da necessidade da polícia da cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos de desenvolver técnicas de análise criminal. Nessa época, os antigos mapas eram úteis para mostrar as ocorrências ou crimes daquela cidade, mas com grandes limitações na atualização, pois os anteriores eram perdidos e a única solução era registrá-los por meio de fotografias. Posteriormente, a partir da década de 80, o avanço da informática facilitou inovações em aplicações de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), o que foi um grande benefício no mapeamento para análise criminal, com vantagens de desenvolver uma rápida visualização e análise de dados. Na Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP/PR), no ano de 2003, foram determinados os requisitos de um SIG para a implementação do "mapeamento do crime" que teria por objetivo melhorar os resultados das polícias estaduais para a prevenção do crime e da violência. Atualmente, os dados para estatística espacial do fenômeno crime, são baseados na posição espacial das ocorrências policiais, determinados pela técnica de geocodificação para estudos quantitativos do fenômeno, porém essa posição espacial é afetada pela falta de padronização de registros de endereços de ocorrências policiais. Esse problema evidenciou-se no ano 2003 com o projeto "Mapa do Crime", atual Coordenadoria de Planejamento Estratégico (CAPE). Para esta pesquisa, os dados recebidos sobre registros de endereços de ocorrências policiais ainda não se encontram totalmente padronizados no banco de dados, para que assim se possa gerar uma geocodificação do crime com maior sucesso para análise espacial. Como consequência disso, o resultado da geocodificação das ocorrências policiais produzidas pela CAPE foi de 32% do total de 68.102 ocorrências registradas para o município de Curitiba no ano de 2012. A metodologia aplicada, permitiu geocodificar os endereços de ocorrências policiais para a análise espacial da distribuição espacial do fenômeno crime através da estatística espacial, sendo dividida em quatro etapas. A primeira etapa começou com uma análise exploratória dos dados gerados pela CAPE através da técnica de geocodificação. Entretanto, motivado pela baixa porcentagem de dados geocodificados, desenvolveu-se um método mais eficiente de geocodificação, tendo como base uma cartografia adequada para geocodificação e os registros padronizados de endereços de ocorrências policiais, que permitiu obter, finalmente, o total de 64% de ocorrências georreferenciadas, que foram de grande importância para análise espacial. Na segunda etapa realizou-se a análise de áreas com maior densidade de crime com base nos pontos geocodificados agregados em áreas para sua representação em mapas coropléticos. Na terceira etapa realizou-se a análise de impacto da geocodificação através da intensidade de crime baseada na técnica de kernel, com base nos pontos gerados pela geocodificação usando os números de endereços registrados e calculados. Finalmente, na quarta etapa quantificou-se a correlação espacial entre a intensidade da distribuição do fenômeno e os locais de desigualdade de renda, com base em um indicador socioeconômico. O resultado da geocodificação foi importante para auxiliar a estatística espacial, no estudo de padrões e compreensão do fenômeno crime. Também foi possível a identificação de áreas de intensidade de ocorrências de crime, como também, a identificação das áreas de maior renda que apresentaram maior correlação espacial com o fenômeno.Abstract: Conventional mapping of crime comes with pins in the early twentieth century, through the need of police of the city of New York in the United States to develop crime analysis techniques, At that time, the old maps were useful for showing the events or crimes that city, but with major limitations in the update, because the previous ones were lost and the only solution was to register them through photographs. Later, from the 1980s, the advance of information technology has facilitated innovations in Geographic Information System (GIS) applications, which was a great benefit in mapping for crime analysis, with advantages for rapid visualization and data analysis. The Secretary of Public Security of Paraná in 2003, they determined the requirements of a GIS for the implementation of "crime mapping" that would aim to improve the results of the state police for the prevention of crime and violence. Currently, data for spatial statistics of the crime phenomenon, are based on the spatial position of police reports, determined by geocoding technique for quantitative studies of the phenomenon, but that spatial position is affected by the lack of standardization of police reports address records. This problem showed up in 2003 with the project "Crime Map", current Coordinator of Strategic Planning (CAPE). For this research, the data received on records of police reports addresses are not yet fully standardized in the database, so that it can generate a crime geocoding with greater success for spatial analysis. As a consequence, the result of geocoding of police reports produced by CAPE was 32 % of the total of 68.102 incidents recorded for the city of Curitiba in 2012. The methodology allowed the police reports geocode addresses for the spatial analysis of the spatial distribution of crime phenomenon through spatial statistics and is divided into four stages. The first stage began with an exploratory analysis of the data generated by CAPE through geocoding technique. However, motivated by the low percentage of geocoded data , we developed a more efficient method of geocoding, based on an adequate mapping for geocoding and standardized records of police reports addresses, which led to, ultimately, total 64% georeferenced points, which were of great importance for spatial analysis. In the second stage was held on areas of analysis with higher crime density based on aggregate geocoded points in areas to their representation in choropleth maps. In the third stage was held on the geocoding impact analysis through crime intensity based on kernel technique, based on points generated by the geocoding using the numbers of recorded and calculated addresses. Finally, in the fourth stage spatial correlation was quantified between the intensity of the phenomenon of distribution and income inequality sites, based on a socioeconomic indicator. The result of geocoding was important to assist in spatial statistics, the study of patterns and understanding of the crime phenomenon. It was also possible to identify areas of strength crime occurrences, but also to identify the areas with the highest income had higher spatial correlation with the phenomenon.128 f. : il. algumas color., mapas, tabs., grafs.application/pdfDisponível em formato digitalGeodésiaAnálise espacial (Estatística)CrimeMapeamento geologicoProposta metodológica de geocodificação para uso da estatística espacial na compreensão do fenômeno crimeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTR - D - LUIS MIGUEL MARQUEZ GUILLEN.pdf.txtExtracted Texttext/plain255792https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40490/1/R%20-%20D%20-%20LUIS%20MIGUEL%20MARQUEZ%20GUILLEN.pdf.txtdac5edcebe588bd9e8a0b7fe84140941MD51open accessORIGINALR - D - LUIS MIGUEL MARQUEZ GUILLEN.pdfapplication/pdf15196910https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40490/2/R%20-%20D%20-%20LUIS%20MIGUEL%20MARQUEZ%20GUILLEN.pdfcc2710e16f58177133f1395657edcc55MD52open accessTHUMBNAILR - D - LUIS MIGUEL MARQUEZ GUILLEN.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1396https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40490/3/R%20-%20D%20-%20LUIS%20MIGUEL%20MARQUEZ%20GUILLEN.pdf.jpgf6ad91598e805de726967b2b59a645a2MD53open access1884/404902024-05-08 13:44:48.529open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/40490Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-05-08T16:44:48Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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