Bactérias do gênero Vibrio em ostras comercializadas em Paranaguá, PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castanho, Marília
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/74178
Resumo: Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Tecnologia em Aquicultura
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spelling Castanho, MaríliaLima, Luciene Corrêa, 1966-Universidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Tecnologia em Aquicultura2022-03-18T10:26:28Z2022-03-18T10:26:28Z2014https://hdl.handle.net/1884/74178Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Tecnologia em AquiculturaO consumo de moluscos bivalves marinhos è crescente no Brasil, principalmente com o incremento da malacocultura no litoral sul do Pais. No Paraná, os cultivos comerciais de ostras são relativamente recentes e se concentram na balas de Guaratuba e de Paranaguá. Devido ao seu caráter filtrador e habitat marinho, as ostras abrigam micro-organismos, dentre os quais bactérias Vibrio. Desse Desse gênero,destacam-se espécies como Vibrio cholerae, V. parahaemolyticus e V. vulnificus, que são particularmente prejudiciais à saúde do homem, podendo ser fatais.Ostras são usualmente consumidas in natura, o que aumenta o risco à saúde humana, caso estejam contaminadas. Assim, o monitoramento bacteriológico de bivalves, tanto nas áreas de cultivo quanto nos pontos de venda è relevante. Este estudo analisou a presença de bactérias Vibrios spp. em ostras oriundas,segundo os comerciantes de um cultivo em Medeiros, Bala de Paranaguá e comercializadas no Mercado de ostras na cidade de Paranaguá As amostras foram analisadas quinzenalmente, entre os meses de abril e junho de 2014. Uma dúzia de ostras foi escolhida ao acaso, um pool de 25g de carne com solução salina foi coada. Desse caldo, 0,1mL foi inoculado, em duplicata, em placas com melo ágar tiossulfato citrato bile sacarose (TCBS), incubadas a 33±1°C. por 24horas. Todos os isolados crescidos, denominados "suspeitos", foram individualmente contados e categorizados quanto ao uso de sacarose (SAC+, amarelo ou SAC-verde). Dos suspeitos, 5 colônias por placa foram transferidas para tubos com meio ágar soja tripticase (TSA) com 3% de NaCl e, depois de 24h de incubação, foram submetidas à coloração de Gram e aos testes de catalase, oxidase, sulfeto, indol, motilidade e resistência a concentrações de NaCl de 6% e 8%. As quantidades de suspeitos crescidas, por placa, variaram de 1 a 393 colônias. Ao longo do tempo, as maiores contagens de colônias SAC+ ocorreram na 4 amostragem (43 UFC). enquanto as maiores contagens de SAC- ocorreram na 2 amostragem (611 UFC).No total geral, os maiores crescimentos absolutos foram de SAC-, com 975 colônias e 897 colônias SAC + Apesar da diferença absoluta da quantidade de suspeitos crescidos ao longo do tempo, não houve diferença significativa para nenhuma das categorias quanto ao uso de sacarose, ou seja, considerando p = 0,05 a comparação de média de SAC + apresentou significância de 0,11 e a comparação de SAC- apresentou significância de 0,18. Do total de colônias suspeitas submetidas aos testes bioquímicos, o número de colônias confirmadas como Vibrio spp. foi de 36 UFC, sendo 10 Vibrio spp SAC + e 26 Vibrio spp. SAC. Houve diferença significativa (ps 0,05) entre estas duas categorias A confiabilidade do meio TCBS no isolamento de Vibrio spp foi de 87%. Cinco colonias foram excluídas por apresentarem resultado positivo para sulfeto. Os tipos de Vibrio mais frequentes nas ostras estudadas são sacarose negativos, onde podem incluir espécies importantes para a vigilância sanitária, como Vibrio parahaemolyticus e Vibrio vulnificus. Outros trabalhos monitorando diferentes pontos de venda de ostras, assim como o desenvolvimento de mecanismos que permitam a manutenção da qualidade microbiológica dos bivalves comercializados no litoral paranaense são necessários. Palavras chave: Aquicultura, vibriose, malacocultura, sanidade aquicola, saúde pública.Consumption of marine bivalve mollusks is growing in Brazil, especially with the increase of malacocultura in southern Brazil coast. In Paraná, the commercial cultivation of oysters is relatively new and is located in the bays of Guaratuba and Paranaguá. Oysters are naturally present in marine environment, so they can harbor micro-organisms, like Vibrio. This genus of bacteria includes species such as Vibrio cholerae, V. parahaemolyticus and V. vulnificus, which are particularly harmful to human health. Moreover, oysters are usually consumed in natura, which increases the risk of vibriosis outbreaks. Thus, the bacteriological monitoring of bivalves is relevant in areas of cultivation as well as in places where the seafood is sold. This study analyzed the presence of Vibrio spp. in oysters cultured in Medeiros, Paranaguá Bay, PR. The samples were analyzed every two weeks from April to June 2014. A dozen oysters were randomly chosen, turned into a pool of 25g of flesh, mixed with saline solution and filtered. From this broth, 0.1 mL was inoculated in duplicate in thiosulfate citrate bile sucrose medium (TCBS). incubated at 33 ± 1 C for 24 hours. All the isolates grown in TCBS, named "suspects" were individually counted and categorized on the use of sucrose (SAC+, yellow or SAC-, green). From the suspects, 5 colonies per plate were transferred to trypticase soy agar (TSA) with 3% NaCl and after 24 hours of incubation were submitted to Gram staining, to catalase, oxidase, sulfide, indole and motility and resistance to NaCl concentrations (6% and 8%) tests. The number of suspect grown per plate ranged from 1 to 393 colonies. Over time, the greater number of SAC+ occurred on the 4th sampling (43 CFU), while the greater number of Sac occurred in the 2nd sample (611 CFU). Among the total suspects in TCBS, 975 colonies were SAC- while 897 colonies were SAC+. There was no significant difference for both categories on the use of sucrose (at p = 0.05). From the suspect biochemically tested, 36 were confirmed as trully Vibrio spp. i.e., 10 SAC+ and 26 SAC. They were significantly different at p = 0.05. The confidence level for the TCBS medium was 87%. Five colonies were excluded for testing positive for sulfide. The most common types of Vibrio found in this study were those sucrose negative, which may be included Vibrio parahaemolyticus and Vibrio vulnificus, important species for public health surveillance. Additional research to monitor Vibrio spp. in other oyster markets as well as the development of mechanisms to maintain the microbiological quality of shellfish sold in Paraná coast are required. Key words: Aquaculture, vibriosis, oyster culture, aquaculture health, public health41f. : Il., tabs., grafs., maps.application/pdfVibrioseBivalve (Molusco)MalacoculturaBactérias do gênero Vibrio em ostras comercializadas em Paranaguá, PRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALCASTANHO, Marilia.pdfapplication/pdf10593767https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/74178/1/CASTANHO%2c%20Marilia.pdf83552fa5f5db14c149a7d1e780bda609MD51open access1884/741782022-03-18 07:26:28.756open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/74178Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-03-18T10:26:28Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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