Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35323 |
Resumo: | Resumo: No Brasil, aproximadamente 1,87 milhões de hectares são plantados com as espécies de Pinus, normalmente em solos pobres quimicamente. O presente trabalho objetivou estudar a mineralogia das frações areia, silte e argila e estimar a reserva mineral de K por diferentes métodos de extrações químicas em solo naturalmente pobre nesse nutriente e cultivado com Pinus taeda, no Segundo Planalto Paranaense. Foram selecionadas cinco árvores com maior diâmetro (árvores dominantes), em uma área de 0,5 ha, para abertura de uma trincheira (1,6 m) na projeção da copa de cada árvore. Todos os perfis foram classificados como Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico típico e apresentaram similaridade na morfologia e na sequência dos horizontes, cujas profundidades médias foram: O = 4 cm, A1= 0-9 cm, A2= 9-24 cm, BA= 24-43 cm, B1= 43-66 cm, B2= 66-160+ cm. As amostras de solo coletadas em cada horizonte foram submetidas a análises físicas, químicas e mineralógicas. As frações areia e silte dos solos apresentaram mineralogia bastante uniforme, com predomínio absoluto de quartzo e apenas ocorrência de discretas reflexões de mica por difratometria de raios X (DRX). A fração argila também apresentou limitada ocorrência de minerais micáceos. Os tratamentos sequenciais para remoção de óxidos de Fe, gibbsita e caulinita foram eficientes para concentração de mica na fração argila, o que facilitou a identificação de biotita e muscovita por DRX. Os baixos teores de K não trocável obtidos com diferentes concentrações de HNO3 fervente (máximo de 91 mg kg-1) e de K total (máximo de 202,7 mg kg-1) foram consistentes com a mineralogia das frações do solo. As correlações positivas e significativas entre os teores não trocáveis de K no solo e os teores e conteúdo do nutriente nas árvores indicam a importância de formas de reservas do nutriente na nutrição da espécie em solos altamente intemperizados e pobres em K trocável. |
id |
UFPR_58b9fb7f7bd8897f53aa715f84d70918 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervodigital.ufpr.br:1884/35323 |
network_acronym_str |
UFPR |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPR |
repository_id_str |
308 |
spelling |
Alves, Michael Jonathan FernandesMelo, Vander de Freitas, 1966-Reissmann, Carlos BrunoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo2014-07-30T17:47:08Z2014-07-30T17:47:08Z2012http://hdl.handle.net/1884/35323Resumo: No Brasil, aproximadamente 1,87 milhões de hectares são plantados com as espécies de Pinus, normalmente em solos pobres quimicamente. O presente trabalho objetivou estudar a mineralogia das frações areia, silte e argila e estimar a reserva mineral de K por diferentes métodos de extrações químicas em solo naturalmente pobre nesse nutriente e cultivado com Pinus taeda, no Segundo Planalto Paranaense. Foram selecionadas cinco árvores com maior diâmetro (árvores dominantes), em uma área de 0,5 ha, para abertura de uma trincheira (1,6 m) na projeção da copa de cada árvore. Todos os perfis foram classificados como Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico típico e apresentaram similaridade na morfologia e na sequência dos horizontes, cujas profundidades médias foram: O = 4 cm, A1= 0-9 cm, A2= 9-24 cm, BA= 24-43 cm, B1= 43-66 cm, B2= 66-160+ cm. As amostras de solo coletadas em cada horizonte foram submetidas a análises físicas, químicas e mineralógicas. As frações areia e silte dos solos apresentaram mineralogia bastante uniforme, com predomínio absoluto de quartzo e apenas ocorrência de discretas reflexões de mica por difratometria de raios X (DRX). A fração argila também apresentou limitada ocorrência de minerais micáceos. Os tratamentos sequenciais para remoção de óxidos de Fe, gibbsita e caulinita foram eficientes para concentração de mica na fração argila, o que facilitou a identificação de biotita e muscovita por DRX. Os baixos teores de K não trocável obtidos com diferentes concentrações de HNO3 fervente (máximo de 91 mg kg-1) e de K total (máximo de 202,7 mg kg-1) foram consistentes com a mineralogia das frações do solo. As correlações positivas e significativas entre os teores não trocáveis de K no solo e os teores e conteúdo do nutriente nas árvores indicam a importância de formas de reservas do nutriente na nutrição da espécie em solos altamente intemperizados e pobres em K trocável.application/pdfDissertaçõesReserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MICHAEL JONATHAN FERNANDES ALVES.pdfapplication/pdf1090702https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35323/1/R%20-%20D%20-%20MICHAEL%20JONATHAN%20FERNANDES%20ALVES.pdf599db3073550f71b72cb4266ce746ba3MD51open accessTEXTR - D - MICHAEL JONATHAN FERNANDES ALVES.pdf.txtR - D - MICHAEL JONATHAN FERNANDES ALVES.pdf.txtExtracted Texttext/plain54829https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35323/2/R%20-%20D%20-%20MICHAEL%20JONATHAN%20FERNANDES%20ALVES.pdf.txt9c1416e22ecd032e6c9d20ccd1ce605eMD52open accessTHUMBNAILR - D - MICHAEL JONATHAN FERNANDES ALVES.pdf.jpgR - D - MICHAEL JONATHAN FERNANDES ALVES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1348https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35323/3/R%20-%20D%20-%20MICHAEL%20JONATHAN%20FERNANDES%20ALVES.pdf.jpge467f0a736ef6a4c41bc2539b40ce762MD53open access1884/353232016-04-07 07:42:47.242open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/35323Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T10:42:47Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
title |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
spellingShingle |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. Alves, Michael Jonathan Fernandes Dissertações |
title_short |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
title_full |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
title_fullStr |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
title_full_unstemmed |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
title_sort |
Reserva mineral de potássio em latossolo cultivado com Pinus taeda L. |
author |
Alves, Michael Jonathan Fernandes |
author_facet |
Alves, Michael Jonathan Fernandes |
author_role |
author |
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv |
Melo, Vander de Freitas, 1966- Reissmann, Carlos Bruno Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alves, Michael Jonathan Fernandes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dissertações |
topic |
Dissertações |
description |
Resumo: No Brasil, aproximadamente 1,87 milhões de hectares são plantados com as espécies de Pinus, normalmente em solos pobres quimicamente. O presente trabalho objetivou estudar a mineralogia das frações areia, silte e argila e estimar a reserva mineral de K por diferentes métodos de extrações químicas em solo naturalmente pobre nesse nutriente e cultivado com Pinus taeda, no Segundo Planalto Paranaense. Foram selecionadas cinco árvores com maior diâmetro (árvores dominantes), em uma área de 0,5 ha, para abertura de uma trincheira (1,6 m) na projeção da copa de cada árvore. Todos os perfis foram classificados como Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico típico e apresentaram similaridade na morfologia e na sequência dos horizontes, cujas profundidades médias foram: O = 4 cm, A1= 0-9 cm, A2= 9-24 cm, BA= 24-43 cm, B1= 43-66 cm, B2= 66-160+ cm. As amostras de solo coletadas em cada horizonte foram submetidas a análises físicas, químicas e mineralógicas. As frações areia e silte dos solos apresentaram mineralogia bastante uniforme, com predomínio absoluto de quartzo e apenas ocorrência de discretas reflexões de mica por difratometria de raios X (DRX). A fração argila também apresentou limitada ocorrência de minerais micáceos. Os tratamentos sequenciais para remoção de óxidos de Fe, gibbsita e caulinita foram eficientes para concentração de mica na fração argila, o que facilitou a identificação de biotita e muscovita por DRX. Os baixos teores de K não trocável obtidos com diferentes concentrações de HNO3 fervente (máximo de 91 mg kg-1) e de K total (máximo de 202,7 mg kg-1) foram consistentes com a mineralogia das frações do solo. As correlações positivas e significativas entre os teores não trocáveis de K no solo e os teores e conteúdo do nutriente nas árvores indicam a importância de formas de reservas do nutriente na nutrição da espécie em solos altamente intemperizados e pobres em K trocável. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-07-30T17:47:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-07-30T17:47:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1884/35323 |
url |
http://hdl.handle.net/1884/35323 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPR |
collection |
Repositório Institucional da UFPR |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35323/1/R%20-%20D%20-%20MICHAEL%20JONATHAN%20FERNANDES%20ALVES.pdf https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35323/2/R%20-%20D%20-%20MICHAEL%20JONATHAN%20FERNANDES%20ALVES.pdf.txt https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35323/3/R%20-%20D%20-%20MICHAEL%20JONATHAN%20FERNANDES%20ALVES.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
599db3073550f71b72cb4266ce746ba3 9c1416e22ecd032e6c9d20ccd1ce605e e467f0a736ef6a4c41bc2539b40ce762 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813898713010012160 |