Fisiologia de teleósteos expostos a contaminação e alterações nas concentrações de amônia, sal e oxigênio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Luciana Rodrigues de Souza
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/26018
Resumo: Resumo: A influência da contaminação ambiental resultante do intenso crescimento industrial e demográfico e também de contaminantes naturais e fatores abióticos sobre a biota aquática tem sido alvo de pesquisas em diversas partes do Brasil e do mundo. Porém, tais pesquisas nem sempre são focadas em espécies nativas. Diante desta constatação, nesta Tese buscou-se identificar a influência desses fatores sobre as respostas comportamentais, fisiológicas e bioquímicas de duas espécies de peixes: uma dulcícola, nativa, de grande interesse econômico e comercial (Rhamdia quelen), e outra de entre-marés (Lipophrys pholis) com hábitos e ecologia bastante peculiares. R. quelen foi testado através da utilização de gaiolas e exposição in situ à contaminação existente na Bacia do Alto Rio Iguaçu, caracterizada por diferentes níveis de impacto antrópico. Adicionalmente, estes peixes tiveram suas respostas comportamentais, fisiológicas e bioquímicas verificadas, em laboratório, às águas dessa região. R. quelen foi ainda avaliado quanto a presença de células de alarme em sua epiderme, e percepção da substância de alarme de co-específicos sobre seu comportamento, e também em relação aos efeitos isolados da amônia e do sal sobre sua fisiologia. R. quelen mostrou-se como uma espécie bastante tolerante à exposição de contaminantes naturais e xenobióticos e alterações em fatores abióticos. A exposição in situ à mistura complexa de contaminantes existente na Bacia do Alto Rio Iguaçu, manifestou nestes peixes prejuízos em sua homeostasia osmótica, principalmente nos pontos da grande Curitiba e a jusante dessa região, onde inclusive constatou-se mortalidade. A exposição, em laboratório, a essa contaminação permitiu a identificação de metais em todos os pontos avaliados, independentemente do gradiente de contaminação esperado entre os pontos. De forma associada à presença desses elementos, os peixes manifestaram alterações na percepção e reação à substância de alarme de seus co-específicos e, como verificado no estudo in situ, alterações em sua homeostasia. Os efeitos foram mais significativos na coleta de verão, indicando grande influência da 2 sazonalidade sobre a dinâmica dos contaminantes e respostas desses organismos. Quando testados com relação ao aumento das concentrações de amônia total na água, até 2,0 mg/L, R. quelen mostrou-se relativamente resistente, apresentando apenas desequilíbrio ácido-básico, caracterizado pela inibição da enzima anidrase carbônica branquial e renal de forma concentração - e tempo - dependente. Durante a exposição por 1 h ao aumento na concentração de sal na água (25 g/L de NaCl), peixes desta espécie apresentaram perturbação da homeostase extracelular. Porém, mesmo diante deste intenso estresse osmótico, os mesmos demonstraram grande resistência e capacidade de regulação da água do seu tecido muscular, a qual provavelmente está relacionada com sua história evolutiva. O peixe marinho de entre-marés L. pholis foi avaliado em relação aos mecanismos de transporte e excreção de amônia e íons, quando exposto por 24 horas a desafios fisiológicos de exposição ao ar, à água doce e aumento na concentração de amônia interna e externa. Este blenídeo, de hábito anfíbio, apresentou grande capacidade de manutenção dos fluxos de excreção de amônia, das concentrações iônicas nos tecidos e de regulação de volume celular diante dos desafios impostos. Dentre todos os desafios, a submissão à água doce foi a condição mais desafiadora à sua homeostasia. A pele desses peixes apresentou extrema importância nos processos de excreção de amônia, especialmente quando expostos ao ar e ao aumento na concentração de amônia interna. Adicionalmente, não houve ativação ou aumento na expressão de proteínas de transporte de íons ou de amônia nas brânquias ou pele. Estes tecidos, provavelmente já apresentam alta expressão e atividade dessas proteínas, devido a instabilidade natural do seu habitat. De modo geral, ambas as espécies mostraram-se excelentes modelos de estudo. Apesar da utilização de enfoques variados e de espécies de hábitos bastante distintos, foi possível contribuir para o conhecimento da fisiologia das respostas de estresse à presença de contaminantes ou alterações em fatores abióticos na água.
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R. quelen foi testado através da utilização de gaiolas e exposição in situ à contaminação existente na Bacia do Alto Rio Iguaçu, caracterizada por diferentes níveis de impacto antrópico. Adicionalmente, estes peixes tiveram suas respostas comportamentais, fisiológicas e bioquímicas verificadas, em laboratório, às águas dessa região. R. quelen foi ainda avaliado quanto a presença de células de alarme em sua epiderme, e percepção da substância de alarme de co-específicos sobre seu comportamento, e também em relação aos efeitos isolados da amônia e do sal sobre sua fisiologia. R. quelen mostrou-se como uma espécie bastante tolerante à exposição de contaminantes naturais e xenobióticos e alterações em fatores abióticos. A exposição in situ à mistura complexa de contaminantes existente na Bacia do Alto Rio Iguaçu, manifestou nestes peixes prejuízos em sua homeostasia osmótica, principalmente nos pontos da grande Curitiba e a jusante dessa região, onde inclusive constatou-se mortalidade. A exposição, em laboratório, a essa contaminação permitiu a identificação de metais em todos os pontos avaliados, independentemente do gradiente de contaminação esperado entre os pontos. De forma associada à presença desses elementos, os peixes manifestaram alterações na percepção e reação à substância de alarme de seus co-específicos e, como verificado no estudo in situ, alterações em sua homeostasia. Os efeitos foram mais significativos na coleta de verão, indicando grande influência da 2 sazonalidade sobre a dinâmica dos contaminantes e respostas desses organismos. Quando testados com relação ao aumento das concentrações de amônia total na água, até 2,0 mg/L, R. quelen mostrou-se relativamente resistente, apresentando apenas desequilíbrio ácido-básico, caracterizado pela inibição da enzima anidrase carbônica branquial e renal de forma concentração - e tempo - dependente. Durante a exposição por 1 h ao aumento na concentração de sal na água (25 g/L de NaCl), peixes desta espécie apresentaram perturbação da homeostase extracelular. Porém, mesmo diante deste intenso estresse osmótico, os mesmos demonstraram grande resistência e capacidade de regulação da água do seu tecido muscular, a qual provavelmente está relacionada com sua história evolutiva. O peixe marinho de entre-marés L. pholis foi avaliado em relação aos mecanismos de transporte e excreção de amônia e íons, quando exposto por 24 horas a desafios fisiológicos de exposição ao ar, à água doce e aumento na concentração de amônia interna e externa. Este blenídeo, de hábito anfíbio, apresentou grande capacidade de manutenção dos fluxos de excreção de amônia, das concentrações iônicas nos tecidos e de regulação de volume celular diante dos desafios impostos. Dentre todos os desafios, a submissão à água doce foi a condição mais desafiadora à sua homeostasia. 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