Uso de proteína morfogenética óssea humana na reconstrução maxilar de pacientes portadores de fissuras lábio palatinas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canan Júnior, Lady Wilson
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/26464
Resumo: Resumo: Introdução. A fissura lábio palatina é a deformidade congênita mais comum da face. Dentre as etapas do seu tratamento, há a reconstrução alvéolo-maxilar, necessária para a estabilização da maxila, suporte ósseo à erupção dentária e fechamento da fístula oronasal. Os métodos habituais de tratamento para essa etapa são a periosteoplastia e o enxerto ósseo autólogo de crista ilíaca, esse último aceito como o mais efetivo. Como alternativa de substitutivos ósseos, destaca-se a Proteína Morfogenética Óssea Humana Recombinante 2 (rhBMP-2). O objetivo do presente estudo é comparar a quantidade e a qualidade de formação óssea no defeito alvéolo-maxilar de pacientes com fissura lábio palatina submetidos ao tratamento com rhBMP-2, enxerto ósseo autólogo ou periosteoplastia. Método. Pacientes com fissura lábio palatina com comprometimento ósseo da maxila foram divididos em três grupos de seis pacientes que foram submetidos à reconstrução alvéolo-maxilar através de três métodos: enxertia óssea autóloga de crista ilíaca anterior; uso de esponja absorvível de colágeno com rhBMP-2; e periosteoplastia. A análise foi feita através de tomografia computadorizada no pré-operatório e pós-operatório de 3, 6 e 12 meses. As variáveis avaliadas foram o volume de formação óssea, o volume do defeito alveolar, a taxa percentual de formação óssea, a taxa de reparo da altura da maxila e a média de densidade de osso formado. Resultados. Não houve diferenças entre os três grupos quanto ao volume do defeito maxilar. O volume de osso formado entre os grupos Enxerto Ósseo e BMP foi semelhante ao final de um ano (p =0,58) e significativamente maiores em relação ao Grupo Periosteoplastia nos tempos de 3 e 6 meses de pós-operatório. Nesse último grupo a análise de 1 ano foi cancelada por formação insuficiente de osso. A taxa de formação óssea, a taxa de reparo da altura da maxila e a média de densidade de osso formado foram semelhantes nos Grupos BMP e Enxerto Ósseo ao final de um ano de avaliação com valores de p=0,93, 0,09 e 0,81, respectivamente. Conclusões. A quantidade de osso formado no Grupo Periosteoplastia foi insuficiente. Nos pacientes estudados não houve diferença entre os tratamentos Enxerto Ósseo e rhBMP-2, considerando os parâmetros avaliados em nenhum dos tempos de aferição estudados.
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