Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/12352 |
Resumo: | O objetivo principal da presente pesquisa foi definir um modelo de manejo baseado em árvores individuais para bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), baseado no espaço vital necessário para a árvore desenvolver-se livre de competição. A base de dados principal deste estudo consiste nas variáveis dap e diâmetro de copa, cujos dados foram coletados de 222 bracatingas da Região Metropolitana de Curitiba e do município de General Carneiro – PR. A avaliação da correlação entre o dap e o diâmetro de copa indicou uma alta correlação positiva e linear. Modelos matemáticos foram testados a fim de ajustar uma equação para gerar estimativas do diâmetro de copa em função do dap, obtendo-se boas qualidades de ajuste. Para fins de estratificação dos resultados por classes de produtividade, foi ajustada a equação do crescimento biológico de Chapman-Richards com dados de incremento radial, obtidos pela leitura dos anéis de crescimento de 22 árvores isoladas com idades de 12 a 30 anos. A partir da conformação da curva-guia foram definidas 3 classes de produtividade, gerando-se uma tabela com as estimativas de dap por idade e classe de produtividade. Nesses dados foi aplicada a equação para a estimativa do diâmetro de copa, definindo-se assim o espaço vital para cada árvore, e calculando-se o número de árvores ideal por hectare em espaçamentos triangular e quadrangular para as idades de 1 a 30 anos. A idade de rotação foi definida pela análise do crescimento e produção a partir dos dados de incremento radial de árvores isoladas e revelou que a bracatinga inicia sua fase senil aos 17 anos, sendo então definida esta como a idade de rotação ideal. Os resultados indicaram que o número de árvores remanescentes ideal para o final da rotação de 17 anos varia entre 114 e 1.232 árvores/ha, dependendo da classe de produtividade. Para as estimativas de produção volumétrica, foi ajustado um polinômio de 5º grau com dados de cubagens de 20 árvores com dap>25 cm. A partir dos seus coeficientes foram calculados os volumes de serraria e lenha, para cada idade e classe de produtividade e em seguida multiplicados pelo número de árvores/ha. A classe mais produtiva produz, ao final da rotação, 207,5 m3/ha de madeira para serraria e 133,1 m3/ha de madeira para lenha. A comparação acerca dos volumes produzidos e as receitas geradas entre o regime de árvores individuais e os regimes tradicionais de manejo para bracatinga comprovaram que, tanto em volume quanto em receitas, o regime de manejo para árvores individuais é mais vantajoso |
id |
UFPR_61832e53928dc6f724a9a2138648e89d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervodigital.ufpr.br:1884/12352 |
network_acronym_str |
UFPR |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPR |
repository_id_str |
308 |
spelling |
Weber, Karla SimoneUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia FlorestalKoehler, Henrique Soares, 1953-Machado, Sebastião do Amaral, 1939-Sanquetta, Carlos Roberto, 1964-2013-06-14T15:30:12Z2013-06-14T15:30:12Z2013-06-14http://hdl.handle.net/1884/12352O objetivo principal da presente pesquisa foi definir um modelo de manejo baseado em árvores individuais para bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), baseado no espaço vital necessário para a árvore desenvolver-se livre de competição. A base de dados principal deste estudo consiste nas variáveis dap e diâmetro de copa, cujos dados foram coletados de 222 bracatingas da Região Metropolitana de Curitiba e do município de General Carneiro – PR. A avaliação da correlação entre o dap e o diâmetro de copa indicou uma alta correlação positiva e linear. Modelos matemáticos foram testados a fim de ajustar uma equação para gerar estimativas do diâmetro de copa em função do dap, obtendo-se boas qualidades de ajuste. Para fins de estratificação dos resultados por classes de produtividade, foi ajustada a equação do crescimento biológico de Chapman-Richards com dados de incremento radial, obtidos pela leitura dos anéis de crescimento de 22 árvores isoladas com idades de 12 a 30 anos. A partir da conformação da curva-guia foram definidas 3 classes de produtividade, gerando-se uma tabela com as estimativas de dap por idade e classe de produtividade. Nesses dados foi aplicada a equação para a estimativa do diâmetro de copa, definindo-se assim o espaço vital para cada árvore, e calculando-se o número de árvores ideal por hectare em espaçamentos triangular e quadrangular para as idades de 1 a 30 anos. A idade de rotação foi definida pela análise do crescimento e produção a partir dos dados de incremento radial de árvores isoladas e revelou que a bracatinga inicia sua fase senil aos 17 anos, sendo então definida esta como a idade de rotação ideal. Os resultados indicaram que o número de árvores remanescentes ideal para o final da rotação de 17 anos varia entre 114 e 1.232 árvores/ha, dependendo da classe de produtividade. Para as estimativas de produção volumétrica, foi ajustado um polinômio de 5º grau com dados de cubagens de 20 árvores com dap>25 cm. A partir dos seus coeficientes foram calculados os volumes de serraria e lenha, para cada idade e classe de produtividade e em seguida multiplicados pelo número de árvores/ha. A classe mais produtiva produz, ao final da rotação, 207,5 m3/ha de madeira para serraria e 133,1 m3/ha de madeira para lenha. A comparação acerca dos volumes produzidos e as receitas geradas entre o regime de árvores individuais e os regimes tradicionais de manejo para bracatinga comprovaram que, tanto em volume quanto em receitas, o regime de manejo para árvores individuais é mais vantajosoapplication/pdfBracatinga - CultivoAlometriaArvores - CrescimentoTesesManejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALCorpo_Dissertacao Karla Weber.pdfapplication/pdf2380917https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/1/Corpo_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf7463a1f9cc6a4d4b9d638724c99a2cd5MD51open accessCapa_Dissertacao Karla Weber.pdfapplication/pdf81594https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/2/Capa_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf99033064e5e409fc8dfeda1a22d2e019MD52open accessTEXTCorpo_Dissertacao Karla Weber.pdf.txtCorpo_Dissertacao Karla Weber.pdf.txtExtracted Texttext/plain198125https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/3/Corpo_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.txt72ababff7ea9d8486acfc42f269c7627MD53open accessCapa_Dissertacao Karla Weber.pdf.txtCapa_Dissertacao Karla Weber.pdf.txtExtracted Texttext/plain32298https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/4/Capa_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.txt1d30af2f572bc1afa65a210617293d1aMD54open accessTHUMBNAILCorpo_Dissertacao Karla Weber.pdf.jpgCorpo_Dissertacao Karla Weber.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1716https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/5/Corpo_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.jpgd5d22205cf9bfcb822f7de6cd9860bedMD55open accessCapa_Dissertacao Karla Weber.pdf.jpgCapa_Dissertacao Karla Weber.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1369https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/6/Capa_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.jpg35578312d8632f9edb1cef0015388bd8MD56open access1884/123522016-04-13 03:12:56.528open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/12352Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-13T06:12:56Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
title |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
spellingShingle |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais Weber, Karla Simone Bracatinga - Cultivo Alometria Arvores - Crescimento Teses |
title_short |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
title_full |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
title_fullStr |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
title_full_unstemmed |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
title_sort |
Manejo da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) baseado no crescimento diamétrico de árvores individuais |
author |
Weber, Karla Simone |
author_facet |
Weber, Karla Simone |
author_role |
author |
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal Koehler, Henrique Soares, 1953- Machado, Sebastião do Amaral, 1939- |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Weber, Karla Simone |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Sanquetta, Carlos Roberto, 1964- |
contributor_str_mv |
Sanquetta, Carlos Roberto, 1964- |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bracatinga - Cultivo Alometria Arvores - Crescimento Teses |
topic |
Bracatinga - Cultivo Alometria Arvores - Crescimento Teses |
description |
O objetivo principal da presente pesquisa foi definir um modelo de manejo baseado em árvores individuais para bracatinga (Mimosa scabrella Benth.), baseado no espaço vital necessário para a árvore desenvolver-se livre de competição. A base de dados principal deste estudo consiste nas variáveis dap e diâmetro de copa, cujos dados foram coletados de 222 bracatingas da Região Metropolitana de Curitiba e do município de General Carneiro – PR. A avaliação da correlação entre o dap e o diâmetro de copa indicou uma alta correlação positiva e linear. Modelos matemáticos foram testados a fim de ajustar uma equação para gerar estimativas do diâmetro de copa em função do dap, obtendo-se boas qualidades de ajuste. Para fins de estratificação dos resultados por classes de produtividade, foi ajustada a equação do crescimento biológico de Chapman-Richards com dados de incremento radial, obtidos pela leitura dos anéis de crescimento de 22 árvores isoladas com idades de 12 a 30 anos. A partir da conformação da curva-guia foram definidas 3 classes de produtividade, gerando-se uma tabela com as estimativas de dap por idade e classe de produtividade. Nesses dados foi aplicada a equação para a estimativa do diâmetro de copa, definindo-se assim o espaço vital para cada árvore, e calculando-se o número de árvores ideal por hectare em espaçamentos triangular e quadrangular para as idades de 1 a 30 anos. A idade de rotação foi definida pela análise do crescimento e produção a partir dos dados de incremento radial de árvores isoladas e revelou que a bracatinga inicia sua fase senil aos 17 anos, sendo então definida esta como a idade de rotação ideal. Os resultados indicaram que o número de árvores remanescentes ideal para o final da rotação de 17 anos varia entre 114 e 1.232 árvores/ha, dependendo da classe de produtividade. Para as estimativas de produção volumétrica, foi ajustado um polinômio de 5º grau com dados de cubagens de 20 árvores com dap>25 cm. A partir dos seus coeficientes foram calculados os volumes de serraria e lenha, para cada idade e classe de produtividade e em seguida multiplicados pelo número de árvores/ha. A classe mais produtiva produz, ao final da rotação, 207,5 m3/ha de madeira para serraria e 133,1 m3/ha de madeira para lenha. A comparação acerca dos volumes produzidos e as receitas geradas entre o regime de árvores individuais e os regimes tradicionais de manejo para bracatinga comprovaram que, tanto em volume quanto em receitas, o regime de manejo para árvores individuais é mais vantajoso |
publishDate |
2013 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-06-14T15:30:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2013-06-14T15:30:12Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-06-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1884/12352 |
url |
http://hdl.handle.net/1884/12352 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPR |
collection |
Repositório Institucional da UFPR |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/1/Corpo_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/2/Capa_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/3/Corpo_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.txt https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/4/Capa_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.txt https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/5/Corpo_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.jpg https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/12352/6/Capa_Dissertacao%20Karla%20Weber.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7463a1f9cc6a4d4b9d638724c99a2cd5 99033064e5e409fc8dfeda1a22d2e019 72ababff7ea9d8486acfc42f269c7627 1d30af2f572bc1afa65a210617293d1a d5d22205cf9bfcb822f7de6cd9860bed 35578312d8632f9edb1cef0015388bd8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1823527143082033152 |