Caracterização de caqui'kakimel' submetido ao choque de frio após destanização em Campina Grande do Sul - PR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35931 |
Resumo: | Resumo: O caqui ‘Kakimel’ é cultivado principalmente em Campina Grande do Sul – Paraná e é muito apreciado pela doçura de sua polpa. Pertencente ao grupo dos caquis taninosos (adstringentes), os frutos necessitam passar por um processo de destanização para serem consumidos e isto também causa o amolecimento da polpa. Entre os métodos de destanização do caqui, a exposição ao vapor de álcool etílico é o mais utilizado na região de produção. Entretanto, segundo os produtores da Cooperativa dos Produtores de Campina Grande do Sul (CPCamp), há recuperação da adstringência após a destanização, o que eles atribuem ao estresse causado por um choque de frio durante o transporte destes frutos. Pesquisas sobre as características deste cultivar e seu processo de destanização são escassas no meio científico. Desta forma, surge a necessidade de se desenvolver tecnologias que promovam um eficiente processo de destanização do ‘Kakimel’, mantendo a qualidade destes frutos. Objetivou-se com esta pesquisa caracterizar os caquis ‘Kakimel’, remover a adstringência destes frutos com o uso de vapor de álcool etílico e medir a eficiência da manutenção da destanização nos frutos submetidos ao choque de frio após o tratamento. Os frutos foram expostos ao vapor de álcool etílico durante 12, 24, 36 e 48 horas e armazenados sob temperatura de 22 °C e 95% de umidade relativa. Após o tratamento, 50% dos frutos foram submetidos a um choque de frio a 6 °C por duas horas e retornaram às mesmas condições de armazenamento. Os outros 50% foram mantidos a uma temperatura de 22 °C e 95% de umidade relativa durante todo o período após a exposição ao vapor de álcool etílico. O experimento foi repetido nas safras de 2012 e 2013. A caracterização dos frutos foi realizada logo após a colheita e após os tratamentos (3, 5, 7, 9 e 11 dias de armazenamento). As variáveis analisadas foram: teor de taninos solúveis, massa fresca, pH, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, firmeza e coloração da casca e da polpa. Os caquis ‘Kakimel’ produzidos em Campina Grande do Sul tem altos teores de taninos solúveis, com valores de 1,33 a 1,44%, sólidos solúveis variando de 17,61 a 16,48 °Brix, acidez titulável de 0,15 a 0,13% e pH de 5,54 a 5,50, com a coloração da casca passando de amarelo-alaranjado no momento da colheita para amarelo-avermelhado aos 11 dias após a colheita. A adstringência dos frutos foi removida após 3 dias nos frutos expostos ao vapor de álcool etílico por um período de 24 horas e após 5 dias nos frutos expostos ao vapor de álcool etílico por um período de 12 horas. O choque de frio não ocasiona a recuperação da adstringência dos frutos de caquizeiro ‘Kakimel’. |
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