Poluição atmosférica espacializada em Curitiba durante a pandemia da Covid-19
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/80817 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Ricardo H. Moreton Godoi |
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Pauliquevis Júnior, Theotonio MendesUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia AmbientalGodoi, Ricardo Henrique MoretonCosta, Gabriela da2023-01-19T15:05:30Z2023-01-19T15:05:30Z2022https://hdl.handle.net/1884/80817Orientador: Prof. Dr. Ricardo H. Moreton GodoiCoorientador: Prof. Dr. Theotonio Mendes Pauliquevis JúniorDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Defesa : Curitiba, 23/11/2022Inclui referênciasÁrea de concentração: Tecnologia, Observação e Modelagem AmbientalResumo: O Brasil foi um dos países mais afetados pela COVID-19, apresentando elevadas taxas de mortalidade, muito acima da média mundial. Estudos recentes indicam que a intensidade das infecções por SARS-Cov-2 pode ser agravada pela poluição atmosférica, especialmente pelo material particulado fino (MP2,5). Contudo, a maior parte das pesquisas se concentraram na Europa, Estados Unidos e China associando um determinado nível de poluição a uma extensa área geográfica. Neste estudo, visando estimar a relação regionalizada em um município brasileiro entre a exposição a poluição atmosférica e os efeitos na saúde, em especial a morbidade e mortalidade associada ao COVID-19, realizou-se a interpolação espacialização de medidas in situ de MP2,5. Os dados foram gerados por uma rede de monitoramento de sensores de baixo custo em 9 regiões espalhados em Curitiba e na cidade metropolitana de Araucária. Especificamente, no ponto central de Curitiba, também se integrou às medidas de MP2,5 as concentrações de carbono negro (BC), dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3). Foi observado que os sensores de MP2,5 foram eficazes na regionalização da poluição atmosférica, permitindo a observação de flutuações sazonais e diferença na escala espacial distrital com respeito ao nível de MP2,5. O monitoramento da região central indicou o impacto positivo da pandemia na redução dos níveis de MP2,5, NO2 e O3 em relação a anos anteriores, apesar de ainda se manterem acima do padrão atual da organização mundial da saúde (OMS). Todas as regionais apresentaram médias anuais e diárias de MP2,5 acima do padrão da OMS no ano de estudo. Além disso, baseado na metodologia do risco relativo, relacionouse no período estudado um aumento na faixa de 0,8% a 5,8% de mortalidade devido ao MP2,5, entre os locais com menor e maior concentração do poluente, respectivamente. Dessa forma, estima-se que em 2021, o MP2,5 foi responsável por 3% das mortes por causas naturais em Curitiba e de 3,7% em Araucária. Na avaliação regionalizada da relação entre o MP2,5 e a mortalidade e incidência da COVID-19, as regiões mais poluídas indicaram correlações positivas consistentes (r até 0,36, p-valor< 0,01). Na análise generalizada de Curitiba, somente os meses de inverno, com maiores concentrações de MP2,5, apresentaram correlações positivas e significativas com a intensidade da doença (r até 0,40, p-valor<0,05). Como conclusão deste trabalho, a espacialização da poluição atmosférica evidenciou a importância das diferenças regionais na avalição do impacto do MP2,5 na saúde. Além disso, a qualidade do ar mostrou-se com um fator importante no agravamento da COVID-19 na região estudada, muito embora tenham tido índices menores do que aqueles encontrados em outras partes do mundo.Abstract: Brazil was one of the most affected countries by COVID-19, with mortality rates well above the world average. Recent studies indicate that the level of air pollution, especially by fine particulate matter (PM2.5), can exacerbate SARS-Cov-2 infection. However, most research has focused on Europe, United States and China, associating a certain level of pollution to a large geographic area. This study aims to investigate the regionalized relationship between exposure to air pollution and its health effects, especially the susceptibility to COVID-19 in a Brazilian municipality. For this, the pollution was measured by spatial interpolation of in situ measurements of PM2.5. The data were generated by a low-cost sensor monitoring network in 9 regions distributed in Curitiba and in the metropolitan city of Araucaria. Specifically, in the center point of Curitiba, the PM2.5 measurements were also integrated with concentrations of black carbon (BC), nitrogen dioxide (NO2) and ozone (O3). It was observed that the PM2.5 sensors were effective in regionalization of air pollution, allowing the observation of seasonal fluctuations and difference in district spatial scale with respect to the level of PM2.5 The monitoring in the central point of Curitiba showed the positive impact of the pandemic in reducing the levels of PM2.5, NO2 and O3 compared to previous years, although remaining above the current WHO (World Health Organization) standard. All other regions likewise presented annual and daily averages of PM2.5 above the WHO standard in the study year. Furthermore, based on the relative risk methodology, an increase was observed between 0.8% and 5.8% in the risk of mortality due to PM2.5 in the period among the places with the lowest and highest concentration of the pollutant, respectively Therefore, it is estimated that in 2021 PM2.5 was responsible for 3% of deaths related with natural causes in Curitiba and 5.4% in Araucaria. In the regionalized assessment of the relationship among PM2.5, the mortality and incidence of COVID-19, the most polluted regions showed consistent positive correlations (r up to 0.36, p-value<0.01). On the other hand, in a generalized analysis of Curitiba, only the months with high concentrations of PM2.5 in the atmosphere (winter 2021) showed positive and significant correlations with disease intensity (r up to 0.40, p-value<0.05). In conclusion to this work, the spatialization of air pollution showed the importance of regional differences in assessing the health impact of PM2,5. In addition, air quality played a paramount role in the exacerbation of COVID-19 in the region studied, even though they had lower rates than those registered in other parts of the world.1 recurso online : PDF.application/pdfAr - PoluiçãoPercepção espacialCOVID-19 (doença)DetectoresEngenharia SanitáriaPoluição atmosférica espacializada em Curitiba durante a pandemia da Covid-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - GABRIELA DA COSTA.pdfapplication/pdf6162982https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80817/1/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20DA%20COSTA.pdf33d9214d918d1dc131a54ae7738b9577MD51open access1884/808172023-01-19 12:05:31.031open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80817Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-01-19T15:05:31Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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