O papel da Malva sylvestris em modelos inflamatórios de pele de camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prudente, Arthur da Silveira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/29045
Resumo: Resumo: A Malva sylvestris é uma planta herbácea, dispersa pelos continentes europeu, africano e americano. No Brasil é cultivada nas regiões sul e sudeste, sendo utilizada na medicina popular no tratamento de tosses e doenças inflamatórias principalmente em mucosa. Estudos realizados anteriormente mostram a atividade da M. sylvestris como analgésica, cicatrizante, antioxidante entre outros, no entanto o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do extrato etanólico da M. sylvestris, duas frações e a resina, em modelos inflamatórios cutâneos. A atividade de do extrato etanólico da folhas, foi avaliada nos modelos de edema de orelha induzido por 12-O-tetradecanoilforbol 13-acetato (TPA), ácido araquidônico (AA) e oxazolona em camundongos Swiss fêmeas (20-30 g; N=5-10). A aplicação tópica do EEMS foi capaz de impedir a formação do edema provocado pelo TPA (DI50 ? 0,36 mg/orelha) obtendo na maior dose ( 3,0 mg/orelha) uma inibição de 77 ± 6 %. Neste modelo também se verificou a migração leucocitária avaliada pela atividade da mieloperoxidase (MPO) onde na dose de 3,0 mg/orelha a redução foi completa da migração (DI50 ? 0,46), sendo que, esta analise foi confirmada através de cortes histológicos, para melhor entendimento da ação do EEMS foi avaliado os níveis de IL-1? no tecido onde o EEMS na maior dose também foi capaz de reduzir por completo os níveis desta citocina, causando uma inibição dose dependente (DI50 ? 0,96 mg/orelha).Na tentativa de verificar que tipo de compostos é responsável por essa inibição foi testado no modelo do TPA duas frações (fração aquosa e acetato de etila) de polaridades diferentes e a resina onde a fração aquosa teve inibição e 31,4%, a fração acetato de etila 89,3% e a resina 53,5%, todas estas inibições calculadas na maior dose testada. No modelo do AA o EEMS foi capaz de impedir o aumento da espessura da orelha de forma dose dependente (DI50 ? 0,39 mg/orelha) com uma inibição significativa na dose de 3,0 mg/orelha, assim como no modelo da oxazolona onde nas primeiras 24 h a redução causada pelo EEMS foi de 49 ± 5 %, perdurando até as 96 h, sendo que, neste ponto a inibição foi de 65 ± 14 %.
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