Utilizaçao de pó de madeira com granulometria controlada na produçao de painéis de cimento-madeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matoski, Adalberto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/2378
Resumo: Esse trabalho teve como objetivo a pesquisa de painéis de cimento-madeira utilizando pó de madeira com granulometria controlada, onde a madeira utilizada para gerar o pó vem do reaproveitamento do rejeito de indústrias madeireiras. O material utilizado foi do gênero Pinus sp, onde o que diferencia esse trabalho, além da granulometria dessas partículas, pois todas têm dimensões menores que 0,8 mm, é a sua origem controlada, uma vez que esse material é industrializado. O trabalho foi dividido em duas etapas distintas: a primeira etapa consistiu na execução de quatro corpos de prova cilíndricos para cada granulometria da madeira, com teor de madeira variando de 7,5 % até 25%, adensando-os apenas por vibração. Dessa forma verificou-se que as resistências obtidas com esses ensaios foram superiores às resistências obtidas por outros autores que utilizaram fibras longas ou partículas em seus corpos de prova, para os mesmos teores. A segunda etapa do experimento consistiu na fabricação de painéis de cimento madeira, utilizando quatro granulometrias distintas, todas do gênero Pinus sp e quatro aditivos químicos. Verificou-se que a mistura do pó de madeira com a menor granulometria obteve os piores resultados. Por outro lado os aditivos à base de cloretos tiveram um excelente comportamento fornecendo os melhores resultados. Assim a combinação do pó de madeira com granulometria maior e o aditivo a base de cloreto de cálcio foi aquela em que as propriedades tiveram seus valores melhorados. Foram utilizados neste trabalho teores de 25% e 36% de pó de madeira para a confecção dos painéis, sendo que os resultados das propriedades analisadas foram melhores para o teor de 25% tendo, no entanto, pouca diferença em relação ao teor de 36%. Testou-se também a combinação de dois aditivos, o silicato de sódio e o sulfato de alumínio para a confecção dos painéis. Verificou-se que não houve melhora significativa das propriedades analisadas. Por sua vez, a análise comparativa dos custos de fabricação dos painéis indicou que melhor opção foi a mistura do pó de madeira com a maior granulometria e o aditivo a base de cloreto de cálcio
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