Influencia da resinagem no crescimento de Pinus elliottii Engelm. var. elliottii e sua avaliação economica
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/28892 |
Resumo: | Os efeitos da resinagem no crescimento em diâmetro, altura e volume de árvores de Pinus elliottii var. elliottii, bem como suas implicações econômicas foram estudados..A técnica de análise de tronco completa foi utilizada para reconstituição do crescimento passado em 44 árvores representativas da população, das quais, 22 foram resinadas durante um ciclo de 8 anos. O método de resinagem empregado foi o Americano, com estrias de aproximadamente 2,0 cm de largura e comprimento igual o DAP, estabelecendo-se 4 painéis em cada face, totalizando 8 anos de resinagem. O estimulante químico aplicado sobre as estrias foi o ácido sulfúrico com uma concentração de 40%. Foram testadas 4 funções de produção para as variáveis diâmetro, altura e volume, sendo o modelo biológico de Chapman-Richards, o maia eficiente e que melhor se ajustou para todos os casos estudados. A redução no incremento em volume sem casca foi de 14,99% e da altura total de 12,02%, enquanto que os diâmetros ao longo do tronco sofreram reduções de 6% até 14,49%, mas o teste t" aplicado a essas variáveis, indicou que as diferenças não foram significativas ao nível a = 0,05. A resinagem não acarretou alterações na forma dos troncos. No entanto, como houve uma redução no incremento diamétrico, as bitolas mínimas comerciais, ficaram a níveis inferiores de alturas, acarretando alterações no sortimento volumétrico das resinadas. Funções spline cúbicas foram empregadas e mostraram-se eficientes para estudar a evolução da .forma dos fustes, bem como para calcular os volumes parciais e totais das árvores. Ao final do período estudado, as resinadas produziram menores quantidades de volume total e comercial, da ordem de 26,01 e 25,52 m /ha, respectivamente. Os volumes comerciais eram idênticos aos 15 anos, para ambos os grupos considerados. Após 8 anos de resinagem no entanto, as árvores não resinadas tinham 60,26 e 1,78 m/ha mais volume que as 1 resinadas, respectivamente para laminação e serraria. Para celulose a diferença foi de 36,52 m'/ha a favor do grupo das resinadas. A floresta resinada possibilitou uma renda de 17,76% superior às não resinadas, ou US$ 504/ha, para as condições impostas de preços, custos, taxa de capitalização e densidade/Fia, considerando-se um período de 8 anos de resinagem. Os resultados, indicaram que a resinagem é lucrativa nos locais em que a produção média de resina por árvore seja superior a 2,5 kg/ano, desde que os custos de produção não excedam a US$ 0,50/arvore/ano. |
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