Eletro-oculograma como método de avaliação anátomo-funcional da retina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/23978 |
Resumo: | Resumo: Objetivos: Determinar se há diferença nas respostas do eletro-oculograma (EOG) entre os gêneros e a idade, e estabelecer valores normativos para este exame empregando técnicas recomendadas pela Sociedade Internacional de Eletrofisiologia Visual Clínica (ISCEV). Métodos: Participaram 60 pacientes com idades entre 11 e 70 anos de idade, estratificados por década: 11-20 anos, 21-30 anos, etc., (média 40,85 ± 16,25), 30 homens e 30 mulheres. O EOG foi realizado utilizando eletrodos de pele de prata/cloreto de prata e para a amplificação e registro das ondas foi utilizado o aparelho de eletrofisiologia ocular (EPIC 2000). O exame constou de três fases: 1- Pré-adaptação; 2- Escotópica e 3- Fotópica. O índice de Arden foi calculado pela proporção entre o pico máximo da amplitude na fase fotópica, dividido pelo pico mínimo da amplitude na fase escotópica. Resultados: Na fase escotópica, o pico mínimo ocorreu entre 11 e 22 minutos após o início do exame (média 18,6 ± 1,8 minutos) e sua amplitude variou de 154 a 964 microvolts (média 498,7 ± 178,5 microvolts). Na fase fotópica, o pico máximo ocorreu entre 28 a 35 minutos (média 30,9 ± 1,5 minutos) e sua amplitude variou de 433 a 2853 microvolts (média 1267,1 ± 434,0 microvolts). O índice de Arden variou de 1,86 a 4,88 (média 2,62±0.63) sendo para a totalidade dos pacientes o limite inferior (p2,5%) de 1,90 e o superior (p97,5%) de 4,40. Para as diferentes faixas etárias os limites foram: 11 a 20 anos o p2,5% foi 2,41 e o p97,5% 4,88; 21 a 30 anos o p2,5% foi 2,04 e o p97,5% foi 3,16; 31 a 40 anos o p2,5% foi 2,01 e o p97,5% 3,96; 41 a 50 anos o p2,5% foi 1,93 e o p97,5% 3,93; 51 a 60 anos o p2,5% foi 1,92 e o p97,5% 3,69; 61 a 70 anos o p2,5% foi 1,88 e o p97,5% 2,52. Conclusões: não houve diferença nos resultados de acordo com o gênero, sendo então os cálculos realizados em conjunto. Houve redução no índice de Arden com o avançar da idade, mostrando a importância de normatização por faixa etária, que será utilizada no Centro da Visão - Hospital de Clínicas/UFPR. Os valores para o índice de Arden estão de acordo com valores descritos anteriormente na literatura, e serão de grande importância para a avaliação de pacientes com distúrbios retinianos. |
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Zago, Rommel JosuéMoreira, Ana Tereza RamosSato, Mario TeruoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Clínica Cirúrgica2010-06-16T12:04:37Z2010-06-16T12:04:37Z2010-06-16http://hdl.handle.net/1884/23978Resumo: Objetivos: Determinar se há diferença nas respostas do eletro-oculograma (EOG) entre os gêneros e a idade, e estabelecer valores normativos para este exame empregando técnicas recomendadas pela Sociedade Internacional de Eletrofisiologia Visual Clínica (ISCEV). Métodos: Participaram 60 pacientes com idades entre 11 e 70 anos de idade, estratificados por década: 11-20 anos, 21-30 anos, etc., (média 40,85 ± 16,25), 30 homens e 30 mulheres. O EOG foi realizado utilizando eletrodos de pele de prata/cloreto de prata e para a amplificação e registro das ondas foi utilizado o aparelho de eletrofisiologia ocular (EPIC 2000). O exame constou de três fases: 1- Pré-adaptação; 2- Escotópica e 3- Fotópica. O índice de Arden foi calculado pela proporção entre o pico máximo da amplitude na fase fotópica, dividido pelo pico mínimo da amplitude na fase escotópica. Resultados: Na fase escotópica, o pico mínimo ocorreu entre 11 e 22 minutos após o início do exame (média 18,6 ± 1,8 minutos) e sua amplitude variou de 154 a 964 microvolts (média 498,7 ± 178,5 microvolts). Na fase fotópica, o pico máximo ocorreu entre 28 a 35 minutos (média 30,9 ± 1,5 minutos) e sua amplitude variou de 433 a 2853 microvolts (média 1267,1 ± 434,0 microvolts). O índice de Arden variou de 1,86 a 4,88 (média 2,62±0.63) sendo para a totalidade dos pacientes o limite inferior (p2,5%) de 1,90 e o superior (p97,5%) de 4,40. Para as diferentes faixas etárias os limites foram: 11 a 20 anos o p2,5% foi 2,41 e o p97,5% 4,88; 21 a 30 anos o p2,5% foi 2,04 e o p97,5% foi 3,16; 31 a 40 anos o p2,5% foi 2,01 e o p97,5% 3,96; 41 a 50 anos o p2,5% foi 1,93 e o p97,5% 3,93; 51 a 60 anos o p2,5% foi 1,92 e o p97,5% 3,69; 61 a 70 anos o p2,5% foi 1,88 e o p97,5% 2,52. Conclusões: não houve diferença nos resultados de acordo com o gênero, sendo então os cálculos realizados em conjunto. Houve redução no índice de Arden com o avançar da idade, mostrando a importância de normatização por faixa etária, que será utilizada no Centro da Visão - Hospital de Clínicas/UFPR. Os valores para o índice de Arden estão de acordo com valores descritos anteriormente na literatura, e serão de grande importância para a avaliação de pacientes com distúrbios retinianos.application/pdfTesesEletro-oculograma como método de avaliação anátomo-funcional da retinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALmonografia.pdfapplication/pdf3867636https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/23978/1/monografia.pdffb4bc07a215403bbb8c9a5266e6fa65aMD51open accessTEXTmonografia.pdf.txtmonografia.pdf.txtExtracted Texttext/plain106075https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/23978/2/monografia.pdf.txt14cb4cf782c29db90bf1c4ae1d5cc71cMD52open accessTHUMBNAILmonografia.pdf.jpgmonografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1249https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/23978/3/monografia.pdf.jpgaf87bbce1efe22c842a169c499f346b3MD53open access1884/239782016-04-08 04:55:35.084open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/23978Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T07:55:35Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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