Comparação da volumetria orbital obtida através de tomografia e prototipagem rápida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/29581 |
Resumo: | Resumo: Introdução: Grande número de patologias congênitas, vasculares, endócrinas, neoplásicas e traumáticas pode alterar a anatomia orbital. Mudanças do volume orbital provocadas por essas patologias são capazes de levar a profundas mudanças na fisiologia ocular. Hoje podemos avaliar as alterações orbitais pela radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e, mais recentemente, pela prototipagem rápida. Já é estabelecido o conceito de que a restauração do volume orbital em pacientes com patologias nesta região poderia aliviar os sintomas oculares e a existência de um método de aferição volumétrica orbital torna mais objetiva à decisão terapêutica nesses pacientes. É inquestionável, portanto, que o surgimento de um novo método para aferição de volumes orbitais, de mais fácil execução, maior precisão e acurácia, trará grandes benefícios para o planejamento terapêutico dos pacientes com alterações volumétricas do conteúdo ou continente da órbita, com necessidade de intervenção cirúrgica Objetivo: Comparação da volumetria orbital obtida através de tomografia helicoidal e prototipagem rápida. Método: A amostra da pesquisa foi composta de seis exames de tomografias computadorizadas provenientes de um banco de dados de exames do Serviço de Radiologia do DAPI (Diagnóstico Avançado por Imagem). Estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão, obtiveram-se ao final, 11 órbitas sadias para terem seus volumes mensurados. A análise volumétrica pela tomografia seguiu protocolo criado por Ono et al. no Serviço de Cirurgia Plástica da Universidade Federal do Paraná. A partir das imagens tomográficas, foram criados, no Núcleo de Prototipagem Rápida da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 11 protótipos. Estes tiveram seus volumes analisados de duas formas: por um software (SolidWorks) e por análise direta ao serem preenchidos com soro fisiológico. Para a análise estatística os resultados da avaliação do volume de 11 órbitas foram considerados independentes. Os dados foram analisados com o programa computacional Statistica v.8.0. Resultados: Os resultados obtidos indicam que não houve diferença significativa entre o volume avaliado pelo método de Ono e pelo método SolidWorks (p=0,724). Existe diferença significativa entre os métodos de Ono e Protótipo (p=0,001) e entre os métodos SolidWorks e Protótipo (p=0,003), em relação ao volume orbital. A média da volumetria obtida pelo método de Ono et al foi de 20,51cm³, a média obtida pelo programa SolidWorks foi de 20,64cm³ e a média mensurada no protótipo foi de 21,81cm³. As órbitas direita e esquerda apresentaram volumes similares ao serem comparadas em cada método (p<0,05). Conclusões: O método tomográfico para a análise da volumetria orbital, utilizando o protocolo de Ono, obteve valores consistentes. Este método associado à prototipagem rápida trouxe maior credibilidade e ajuda na validação dos resultados encontrados |
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