A ansiedade entre a imagem e o conceito na psicologia analítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/72415 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Carlos Augusto Serbena |
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Franklin, Renan Marques, 1991-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em PsicologiaSerbena, Carlos Augusto, 1968-2021-11-29T18:06:50Z2021-11-29T18:06:50Z2021https://hdl.handle.net/1884/72415Orientador: Prof. Dr. Carlos Augusto SerbenaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa : Curitiba, 25/06/2021Inclui referênciasResumo: A ansiedade está presente na história da alma humana desde antes de suas aparições nas literaturas médicas e filosóficas da antiguidade greco-romana. Atualmente é recorresnte sua aparição na clínica e teoria da Psicologia Analítica. Podemos lidar com ela na forma de imagem psíquica, enquanto uma experiência pessoal de múltiplas possibilidades e potencialmente aprofundável, ou com conceito, enquanto uma experiência geral que abarca consistentemente diversas experiências. Para entender como a Psicologia Analítica compreende a ansiedade, tanto na forma de conceito quanto de imagem, foram feitas quatro produções independentes de revisões de literatura a fim de compreender dentro do campo junguiano: o contexto do termo "ansiedade"; a utilização de tipologias e categorias de ansiedades; a psicodinâmica da ansiedade, quando ela está no foco central do estudo; a psicodinâmica da ansiedade para os principais autores junguianos. Embora independentes, os estudos convergem para uma compreensão da ansiedade que vai em direção ao aprofundamento, ao passar do contexto geral, ao contexto específico, à psicodinâmica e finalizando com uma reimaginação da ansiedade. Diversas teorias como a Teoria do Caos, a Teoria do Apego, o Dilema Humano entre ser objeto definido e sujeito livre, e a interferência subjetiva do observador, foram articuladas. A ansiedade foi analisada nas visões Psicanalista causalista, Desenvolvimentista causalista e finalista, e Arquetípica / Clássica finalista. Respectivamente suas visões apontam para a ansiedade como: aspecto patológico fruto de falha no desenvolvimento da pele psíquica que dá forma à identidade e intermedia sua relação com o meio; aspecto defensivo contra ameaças psíquicas; caminho arquetípico para a individuação. Independentemente da abordagem, ela é praticamente inevitável e está sempre presente na ameaça de um evitável ou reduzível prejuízo afetivo. Foi traçada relação de diversos mitos com a manifestação da ansiedade, com o cuidado de que as lógicas míticas sirvam para promover aproximação e aprofundamento e não afastamento do fenômeno. Destacaram-se mitos de profundidade como Pã, e de finitude como Thanatos, por serem mitos de promoção de hiatos racionais. No campo junguiano, a ansiedade não possui um conceito único, mas diversas formas interligadas de manifestação e percepção, sendo imagem e conceito simultaneamente.Abstract: Anxiety has been present in the history of the human soul since before its appearance in the medical and philosophical literatures of Greco-Roman antiquity. Currently, his appearance in the clinic and theory of Analytical Psychology is recurrent. We can deal with it in the form of a psychic image, as a personal experience of multiple possibilities and potentially deepening, or as a concept, as a general experience that consistently embraces diverse experiences. To understand how Analytical Psychology understands anxiety, both as a concept and as an image, four independent productions of literature reviews were made in order to understand within the Jungian field: the context of the term "anxiety"; the use of typologies and categories of anxieties; the psychodynamics of anxiety, when it is the central focus of the study; the psychodynamics of anxiety for the main Jungian authors. Although independent, the studies converge towards an understanding of anxiety that goes in the direction of deepening, moving from the general context, to the specific context, to psychodynamics, and ending with a reimagining of anxiety. Several theories such as Chaos Theory, Attachment Theory, the Human Dilemma between being a defined object and a free subject, and the subjective interference of the observer, were articulated. Anxiety was analyzed in the Psychoanalyst causalist, Developmental causalist and finalist views, and Archetypal / Classical finalist views. Respectively, their views point to anxiety as: pathological aspect resulting from failure in the development of the psychic skin that gives shape to identity and mediates its relationship with the environment; defensive aspect against psychic threats; archetypal path to individuation. Regardless of the approach, it is practically unavoidable and is always present in the threat of avoidable or reducible affective damage. The relationship of several myths with the manifestation of anxiety was traced, with the care that the mythical logics serve to promote approximation and deepening and not distancing the phenomenon. Profound myths such as Pan, and finitude such as Thanatos stood out, as they are myths promoting rational gaps. In the Jungian field, anxiety does not have a single concept, but several interconnected forms of manifestation and perception, being image and concept simultaneously.RESUMEN La ansiedad ha estado presente en la historia del alma humana desde antes de su aparición en la literatura médica y filosófica de la antigüedad grecorromana. Actualmente, su aparición en la clínica y teoría de la Psicología Analítica es recurrente. Podemos abordarlo en forma de imagen psíquica, como una experiencia personal de múltiples posibilidades y potencialmente profundizando, o como un concepto, como una experiencia general que abraza consistentemente experiencias diversas. Para comprender cómo la Psicología Analítica entiende la ansiedad, tanto como concepto como imagen, se realizaron cuatro producciones independientes de revisiones de literatura para comprender dentro del campo junguiano: el contexto del término "ansiedad"; el uso de tipologías y categorías de ansiedades; la psicodinámica de la ansiedad, cuando es el foco central del estudio; la psicodinámica de la ansiedad para los principales autores junguianos. Aunque independientes, los estudios convergen hacia una comprensión de la ansiedad que va en la dirección de profundizar, pasando del contexto general, al contexto específico, a la psicodinámica y terminando con una reimaginación de la ansiedad. Se articularon varias teorías como la Teoría del Caos, la Teoría del Apego, el Dilema Humano entre ser un objeto definido y un sujeto libre, y la interferencia subjetiva del observador. La ansiedad se analizó en los puntos de vista Psicoanalista causalista, Desarrollista causalista y finalista, o Arquetípico / Clásico finalista. Respectivamente, sus visiones apuntan a la ansiedad como: un aspecto patológico resultante de un fallo en el desarrollo de la piel psíquica que da forma a la identidad y media su relación con el entorno; aspecto defensivo frente a amenazas psíquicas; camino arquetípico hacia la individuación. Independientemente del enfoque, es prácticamente inevitable y siempre está presente en la amenaza de daño afectivo evitable o reducible. Se trazó la relación de varios mitos con la manifestación de la ansiedad, con el cuidado de que las lógicas míticas sirvan para promover la aproximación y profundización y no distanciamiento del fenómeno. Se destacaron mitos profundos como Pan, y finitud como Thanatos, ya que son mitos que promueven brechas racionales. En el campo junguiano, la ansiedad no tiene un solo concepto, sino varias formas interconectadas de manifestación y percepción, siendo imagen y concepto simultáneamente.1 arquivo (124 p.).application/pdfAnsiedadeImagem (Psicologia)ConceitosPsicologia junguianaPsicologiaA ansiedade entre a imagem e o conceito na psicologia analíticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - RENAN MARQUES FRANKLIN.pdfapplication/pdf1755891https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/72415/1/R%20-%20D%20-%20RENAN%20MARQUES%20FRANKLIN.pdfff457d39ad4382baa86069907a2050d8MD51open access1884/724152021-11-29 15:06:50.515open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/72415Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-11-29T18:06:50Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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