Avaliação teratológica da exposição da Morinda citrifolia Linn em ratas Wistar
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/20683 |
Resumo: | Orientador : Prof. Dr. Paulo Roberto Dalsenter |
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Marques, Nelson Fernando QuallioUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em FarmacologiaDalsenter, Paulo Roberto, 1963-2018-04-20T15:13:12Z2018-04-20T15:13:12Z2009http://hdl.handle.net/1884/20683Orientador : Prof. Dr. Paulo Roberto DalsenterDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 28/08/2009Inclui bibliografiaO uso de plantas medicinais para tratamento de doenças origina-se da antiguidade e se estende até os dias atuais. Segundo a Organização Mundial da Saúde 80% da população dos países subdesenvolvidos utilizam plantas medicinais para a recuperação da saúde. Popularmente conhecida como noni, derivados da Morinda citrifolia, vêm sendo comercializados e consumidos pelo mundo para tratamento de diversas enfermidades, apoiados nas propriedades descritas pelos povos polinésios que a utilizam ha mais de 2000 anos. Entre as indicações mais populares encontram-se o tratamento de alergia, infecção bacteriana, artrite, asma, câncer, depressão, diabetes e hipertensão. O marketing de vendas do produto é fundamentado nas propriedades fitoterápicas, sendo que muitas delas ainda não possuem comprovação científica. Em suas propagandas os comerciantes do extrato e do suco do noni não restringem o consumo por mulheres grávidas. Assim, levando em consideração à fragilidade deste estado fisiológico aliado a falta de estudos que descrevam segurança, o consumo dos derivados do noni torna-se um risco para gravidez. Estudos iniciais realizados com animais de laboratório descrevem que o extrato de noni possa interferir no sistema endócrino, que o suco de noni possui a capacidade antiangiogênica, assim como inibitória da enzima ciclooxigenase (COX). Desta maneira, o objetivo deste estudo foi avaliar se o suco ou o extrato do noni possuem atividade teratogênica. O suco da M. citrifolia foi concentrado através do processo de liofilização, e depois ambos, extrato ou suco concentrado foram dissolvidos em água destilada como veículo (5 mL/kg). As doses de extrato 7, 30 e 300 mg /kg/ dia, ou suco 0,4, 2,0 e 20,0 mL /kg/ dia foram administradas por gavagem a ratas Wistar nos dias 7-15 de prenhez. Em paralelo utilizou-se ácido valproico (300mg/kg/dia) como controle positivo para teratogenicidade. Foram investigados número de implantes, reabsorções e malformações fetais. Embora a administração da Morinda citrifolia não tenha induzido toxicidade materna nas doses testadas, tanto o extrato quanto o suco foram capazes de induzir retardo na ossificação dos fetos avaliados. Estes achados sugerem que a administração do extrato ou suco de noni durante a organogênese pode induzir efeitos adversos sobre o desenvolvimento normal dos fetos da linhagem Wistar. Assim derivados do noni precisam de mais estudos com a finalidade de garantir o uso correto, adequado e seguro durante a gestação.The use of medicinal plants for treatment of disease date ancient of seniority up to the present day. According to World Health Organization (WHO), 80% of the population lives in underdeveloped countries use medicinal plants for the recovery of health. Popularly known as noni, Morinda citrifolia derivatives have been marketed and consumed around the world for treatment of various diseases supported in the properties described by Polynesian peoples that use more than 2000 years. Among the most popular indications are the treatments of: allergy, bacterial infection, arthritis, asthma, cancer, depression, diabetes and hypertension. Marketing sales of the product is based on the properties phytotherapic, and many of them do not yet have scientific proof. The trades advertising about the extract and juice do not limit the consumption by pregnant women. Thus taking into account the fragility of this physiological state allied to the lack of studies describing security, the consumption of derived from noni becomes a risk to pregnant women. Initial studies conducted with laboratory animals describe that noni extract can interfere with the endocrine system, noni juice has the ability antiangiogenic as well as inhibitory of the enzyme cyclooxygenase (COX). Through the mechanisms of enzyme inhibition (COX) and inhibition of growth of veins and arteries by the extract and juice of noni may have teratogenic activity. Thus, the aim of the study was to assess whether the extract of the noni juice and has teratogenic activity. The juice of Morinda citrifolia was concentrated through the process of lyophilization, and then both extract and juice concentrate were dissolved in distilled water as vehicle (5 ml / kg). These doses of extract: 7, 30, 300 mg / kg / day, and juice: 0.4, 2.0, 20.0 mL / kg / day, were administered by gavage to Wistar rats on days 7-15 of pregnancy. In parallel, the valproic acid (300mg/kg/dia) was used as positive control for teratogenicity. The number of implantation sites, resorptions numbers, fetal weight and skeletal malformation were recorded. Although the data demonstrating that Morinda citrifolia was not induce maternal toxicity at the doses tested, both the extract and the juice induced delayed ossification in fetuses. These findings suggest that the administration of the extract or juice noni during organogenesis may induce adverse effects on the normal development of fetuses of Wistar rats. These results suggest that derivatives of noni need more studies in order to ensure the correct use, appropriate and safe.62f. : il. algumas color., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesPlantas medicinaisRubiaceaTeratogeneseFarmacologiaAvaliação teratológica da exposição da Morinda citrifolia Linn em ratas Wistarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALdissertacao_final.pdfapplication/pdf1327988https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/20683/1/dissertacao_final.pdfd46982516f4b728e69c5a4d79b54f8fdMD51open accessTEXTdissertacao_final.pdf.txtExtracted Texttext/plain138795https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/20683/2/dissertacao_final.pdf.txta4a1d1793c4d8780d0983d5e63c1edc7MD52open accessTHUMBNAILdissertacao_final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1258https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/20683/3/dissertacao_final.pdf.jpga3dc9eae05f9013cb42e2c385ceb9f3dMD53open access1884/206832018-04-20 12:13:12.678open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/20683Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-04-20T15:13:12Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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