Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Curcio, Gustavo Ribas
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/34416
Resumo: Resumo: Através da segmentação de ambientes, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as florestas fluviais do rio Iguaçu (Paraná - Brasil) dentro de compartimentos geológicos distintos, relacionando sua estrutura e composição florística as diferentes características geomorfológicas e pedológicas. Foram criados onze compartimentos com base em unidades litoestraligráficas, sendo que em cada compartimento foram escolhidas superfícies de degradação e agradação represenlativas. Nessas foram efetuados estudos geomorfológicos elegendo e caracterizando as feições constituintes. Em cada feição foram procedidos levantamentos ultradetalhados de solos com a finalidade de conseguir áreas pedologicamente homogêneas. Sobre essas áreas foram dispostas, paralelamente ao rio, parcelas para obtenção dos parâmetros fitossociológicos. Foi observado que as diferentes litotipias e estruturas tectônicas presentes exercem forte influencia nos atributos geomorfológicos e pedológicos que, par sua vez, interferem nas características da cobertura arbórea da planície. Para as condições de primeiro e segundo planaltos paranaenses, onde prevalecem os regimes de controle escultural de leito fluvial, entre as superfícies de agradação e de degradação, foram registrados contrastes marcantes tanto na composição florística como na forma de ocupação territorial das espécies. Nas superfícies de agradação normalmente ocorrem dois fitotipos; floresta e front hidrófilo de formação pioneira fluvial. As diferenças estão relacionadas principalmente à forma e altura das feições, que, conciliadas a textura do solo, proporcionam mudanças expressivas na saturação hídrica do solo. Para o terceiro planalto, em função do regime cle controle estrutural, não foram evidenciadas diferenças na forma de ocupação, sendo identificado apenas um fitotipo; floresta fluvial. Vale ressaltar que a floresta fluvial do terceiro planalto paranaense é muito mais diversa que a do primeiro e segundo planalto, devido ao elevado grau de alçamento das margens, permitindo a presença de solos não hidromórficos. Em todo o rio, foram registradas 136 espécies, distribuídas em 65 famílias. Dessas, 89 espécies e 34 famílias foram registradas na unidade Floresta Ombrófila Mista (FOM), enquanto no segmento pertencente à Floresta Estacional Semidecidual (FES) foram identificados 65 espécies distribuídas em 31 famílias. A despeito do maior numero de famílias e espécies registrado na floresta fluvial da FOM, deve ser considerado que a área amostrada nessa c maior, 112001112, contra 2400m2 naquela. Essa diferença em arca acarreta uma relação de número de espécies por unidade de área, respectivamente, de 0,0079 contra 0,027.
id UFPR_73be3c595f1491128402396df0b11166
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/34416
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Curcio, Gustavo RibasUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia FlorestalGalvão, Franklin, 1952-2014-01-09T13:49:53Z2014-01-09T13:49:53Z2006http://hdl.handle.net/1884/34416Resumo: Através da segmentação de ambientes, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as florestas fluviais do rio Iguaçu (Paraná - Brasil) dentro de compartimentos geológicos distintos, relacionando sua estrutura e composição florística as diferentes características geomorfológicas e pedológicas. Foram criados onze compartimentos com base em unidades litoestraligráficas, sendo que em cada compartimento foram escolhidas superfícies de degradação e agradação represenlativas. Nessas foram efetuados estudos geomorfológicos elegendo e caracterizando as feições constituintes. Em cada feição foram procedidos levantamentos ultradetalhados de solos com a finalidade de conseguir áreas pedologicamente homogêneas. Sobre essas áreas foram dispostas, paralelamente ao rio, parcelas para obtenção dos parâmetros fitossociológicos. Foi observado que as diferentes litotipias e estruturas tectônicas presentes exercem forte influencia nos atributos geomorfológicos e pedológicos que, par sua vez, interferem nas características da cobertura arbórea da planície. Para as condições de primeiro e segundo planaltos paranaenses, onde prevalecem os regimes de controle escultural de leito fluvial, entre as superfícies de agradação e de degradação, foram registrados contrastes marcantes tanto na composição florística como na forma de ocupação territorial das espécies. Nas superfícies de agradação normalmente ocorrem dois fitotipos; floresta e front hidrófilo de formação pioneira fluvial. As diferenças estão relacionadas principalmente à forma e altura das feições, que, conciliadas a textura do solo, proporcionam mudanças expressivas na saturação hídrica do solo. Para o terceiro planalto, em função do regime cle controle estrutural, não foram evidenciadas diferenças na forma de ocupação, sendo identificado apenas um fitotipo; floresta fluvial. Vale ressaltar que a floresta fluvial do terceiro planalto paranaense é muito mais diversa que a do primeiro e segundo planalto, devido ao elevado grau de alçamento das margens, permitindo a presença de solos não hidromórficos. Em todo o rio, foram registradas 136 espécies, distribuídas em 65 famílias. Dessas, 89 espécies e 34 famílias foram registradas na unidade Floresta Ombrófila Mista (FOM), enquanto no segmento pertencente à Floresta Estacional Semidecidual (FES) foram identificados 65 espécies distribuídas em 31 famílias. A despeito do maior numero de famílias e espécies registrado na floresta fluvial da FOM, deve ser considerado que a área amostrada nessa c maior, 112001112, contra 2400m2 naquela. Essa diferença em arca acarreta uma relação de número de espécies por unidade de área, respectivamente, de 0,0079 contra 0,027.application/pdfComunidades vegetais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)Florestas tropicais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)Geomorfologia - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)Ciencia do solo - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)TesesIguaçu, Rio (PR e Argentina)Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALGUSTAVO RIBAS CURCIO.pdfapplication/pdf49655558https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34416/1/GUSTAVO%20RIBAS%20CURCIO.pdf553743909ae386013f3186283aef784dMD51open accessTEXTGUSTAVO RIBAS CURCIO.pdf.txtGUSTAVO RIBAS CURCIO.pdf.txtExtracted texttext/plain1064957https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34416/2/GUSTAVO%20RIBAS%20CURCIO.pdf.txtda464c4346b7c59470963925a4177d7eMD52open accessTHUMBNAILGUSTAVO RIBAS CURCIO.pdf.jpgGUSTAVO RIBAS CURCIO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1148https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34416/3/GUSTAVO%20RIBAS%20CURCIO.pdf.jpgb40507b33d150405b0a154959f4b4bc9MD53open access1884/344162015-11-26 10:02:53.873open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/34416Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082015-11-26T12:02:53Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
title Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
spellingShingle Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
Curcio, Gustavo Ribas
Comunidades vegetais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Florestas tropicais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Geomorfologia - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Ciencia do solo - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Teses
Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
title_short Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
title_full Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
title_fullStr Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
title_full_unstemmed Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
title_sort Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil
author Curcio, Gustavo Ribas
author_facet Curcio, Gustavo Ribas
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
dc.contributor.author.fl_str_mv Curcio, Gustavo Ribas
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Galvão, Franklin, 1952-
contributor_str_mv Galvão, Franklin, 1952-
dc.subject.por.fl_str_mv Comunidades vegetais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Florestas tropicais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Geomorfologia - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Ciencia do solo - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Teses
Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
topic Comunidades vegetais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Florestas tropicais - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Geomorfologia - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Ciencia do solo - Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
Teses
Iguaçu, Rio (PR e Argentina)
description Resumo: Através da segmentação de ambientes, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as florestas fluviais do rio Iguaçu (Paraná - Brasil) dentro de compartimentos geológicos distintos, relacionando sua estrutura e composição florística as diferentes características geomorfológicas e pedológicas. Foram criados onze compartimentos com base em unidades litoestraligráficas, sendo que em cada compartimento foram escolhidas superfícies de degradação e agradação represenlativas. Nessas foram efetuados estudos geomorfológicos elegendo e caracterizando as feições constituintes. Em cada feição foram procedidos levantamentos ultradetalhados de solos com a finalidade de conseguir áreas pedologicamente homogêneas. Sobre essas áreas foram dispostas, paralelamente ao rio, parcelas para obtenção dos parâmetros fitossociológicos. Foi observado que as diferentes litotipias e estruturas tectônicas presentes exercem forte influencia nos atributos geomorfológicos e pedológicos que, par sua vez, interferem nas características da cobertura arbórea da planície. Para as condições de primeiro e segundo planaltos paranaenses, onde prevalecem os regimes de controle escultural de leito fluvial, entre as superfícies de agradação e de degradação, foram registrados contrastes marcantes tanto na composição florística como na forma de ocupação territorial das espécies. Nas superfícies de agradação normalmente ocorrem dois fitotipos; floresta e front hidrófilo de formação pioneira fluvial. As diferenças estão relacionadas principalmente à forma e altura das feições, que, conciliadas a textura do solo, proporcionam mudanças expressivas na saturação hídrica do solo. Para o terceiro planalto, em função do regime cle controle estrutural, não foram evidenciadas diferenças na forma de ocupação, sendo identificado apenas um fitotipo; floresta fluvial. Vale ressaltar que a floresta fluvial do terceiro planalto paranaense é muito mais diversa que a do primeiro e segundo planalto, devido ao elevado grau de alçamento das margens, permitindo a presença de solos não hidromórficos. Em todo o rio, foram registradas 136 espécies, distribuídas em 65 famílias. Dessas, 89 espécies e 34 famílias foram registradas na unidade Floresta Ombrófila Mista (FOM), enquanto no segmento pertencente à Floresta Estacional Semidecidual (FES) foram identificados 65 espécies distribuídas em 31 famílias. A despeito do maior numero de famílias e espécies registrado na floresta fluvial da FOM, deve ser considerado que a área amostrada nessa c maior, 112001112, contra 2400m2 naquela. Essa diferença em arca acarreta uma relação de número de espécies por unidade de área, respectivamente, de 0,0079 contra 0,027.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-01-09T13:49:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-01-09T13:49:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1884/34416
url http://hdl.handle.net/1884/34416
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34416/1/GUSTAVO%20RIBAS%20CURCIO.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34416/2/GUSTAVO%20RIBAS%20CURCIO.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/34416/3/GUSTAVO%20RIBAS%20CURCIO.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 553743909ae386013f3186283aef784d
da464c4346b7c59470963925a4177d7e
b40507b33d150405b0a154959f4b4bc9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813898791382679552