Independência funcional de idosos longevos de uma comunidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Dâmarys Kohlbeck de Melo Neu
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/35123
Resumo: Resumo: Trata-se de estudo quantitativo com delineamento transversal, cujo objetivo foi relacionar os valores da medida de independência funcional às variáveis do perfil socioeconômico e clínico dos idosos longevos de uma comunidade. A pesquisa foi realizada no domicilio dos idosos longevos cadastrados em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS), cujas áreas de abrangência delimitam uma comunidade. A amostra aleatória simples foi calculada com erro amostral de 4.67%, nível de significância 95%, e constituída de 214 longevos. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada e aplicação da Medida de Independência Funcional (MIF), no período de março a julho de 2012. Aplicou-se o teste do Miniexame do Estado Mental (MEEM), com intuito de screening cognitivo. Os dados foram organizados no programa Excel 2007 sob dupla conferência. Utilizou-se frequência absoluta e relativa, medidas de posição (média, mínima e máxima) e de dispersão (desviopadrão). Na associação dos valores de MIF às variáveis socioeconômicas e clínicas foram utilizados os testes t de student e ANOVA, e teste Tukey para comparações múltiplas. Considerou-se nível de significância 95%, os valores de p<0,05 eram estatisticamente significativos. Os resultados apontam que embora os longevos se apresentem majoritariamente independentes nas dimensões da MIF, 40% deles têm necessidade de ajuda, que varia entre supervisão e assistência total, para a realização das atividades diárias. As variáveis significativas que contribuíram para a independência funcional foram: manter-se economicamente ativo, praticar atividades físicas e de lazer, possuir participação social, consumir frutas, verduras e carne. As variáveis estatisticamente significativas que limitam a independência funcional foram possuir 90 anos ou mais, morar com familiares, apresentar edentulismo, quedas e hospitalização recente, estar acamado, considerar sua saúde razoável, possuir alteração cognitiva, histórico de AVE, doença neurológica. A manutenção da funcionalidade é primordial para retardar incapacidades e apresenta-se como excelente campo de atuação para a enfermagem. O objetivo da prática da enfermagem gerontológica nesse sentido, não deve ser lembrado apenas em situações agudas, como hospitalizações ou quedas. Esse é um cuidado com resultados em longo prazo e será mais positivo se praticado em todo o processo de envelhecimento e até mesmo, antes desse acontecer.
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