Avaliações bioquímicas da parede celular e morfológicas de folhas de café (Coffea arabica L. E coffea canephora Pierre) associadas a condições de estresses abióticos
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/29888 |
Resumo: | Resumo: A parede celular é uma estrutura dinâmica e complexa, com papéis centrais no crescimento, desenvolvimento, fisiologia e defesa vegetal. Sua composição é alterada no crescimento, desenvolvimento e em condições de estresse. Os estresses abióticos são decorrentes de alterações nas condições químicas e físicas do ambiente da planta, diminuindo seu crescimento e podendo causar até sua morte. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações dos componentes da parede celular de folhas de café (Coffea. arabica e Coffea canephora) submetidas aos estresses térmico, hídrico e salino. Frações de pectinas, hemiceluloses e lignocelulose foram isoladas e analisadas quanto à composição e distribuição de massa molecular. A ultraestrutura das células do mesofilo da folha também foi avaliada. Todos os estresses causaram alterações na composição da parede celular e na ultraestrutura das células da folha. Em todas as condições de estresses houve redução do conteúdo de amido no citoplasma e rupturas das membranas dos cloroplastos. Os estresses térmico e salino diminuíram o rendimento das frações polissacarídicas, aumento do tamanho médio dos polissacarídeos e aumento do conteúdo de lignina no resíduo final, alterações relacionadas ao enrijecimento da parede celular. Por outro lado, o estresse hídrico promoveu o afrouxamento da parede celular pelo aumento da solubilidade das frações polissacarídicas, redução do tamanho médios dos polissacarídeos e leve redução do conteúdo de lignina da fração lignocelulósica. A espécie de C. canephora tolerante (clone 14) e sensível (clone 109A) ao estresse hídrico foi investigada. O cultivar tolerante apresentou ao enrijecimento da parede celular em resposta ao estresse hídrico, enquanto o clone sensível respondeu afrouxando a parede celular. Estes resultados indicam que a maior resistência da parede celular seja uma importante característica que garante a maior tolerância ao estresse hídrico no clone tolerante. |
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Lima, Rogerio Barbosa, 1940-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em BioquímicaPetkowicz, Carmen Lucia de Oliveira2013-08-06T15:31:09Z2013-08-06T15:31:09Z2013-08-06http://hdl.handle.net/1884/29888Resumo: A parede celular é uma estrutura dinâmica e complexa, com papéis centrais no crescimento, desenvolvimento, fisiologia e defesa vegetal. Sua composição é alterada no crescimento, desenvolvimento e em condições de estresse. Os estresses abióticos são decorrentes de alterações nas condições químicas e físicas do ambiente da planta, diminuindo seu crescimento e podendo causar até sua morte. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações dos componentes da parede celular de folhas de café (Coffea. arabica e Coffea canephora) submetidas aos estresses térmico, hídrico e salino. Frações de pectinas, hemiceluloses e lignocelulose foram isoladas e analisadas quanto à composição e distribuição de massa molecular. A ultraestrutura das células do mesofilo da folha também foi avaliada. Todos os estresses causaram alterações na composição da parede celular e na ultraestrutura das células da folha. Em todas as condições de estresses houve redução do conteúdo de amido no citoplasma e rupturas das membranas dos cloroplastos. Os estresses térmico e salino diminuíram o rendimento das frações polissacarídicas, aumento do tamanho médio dos polissacarídeos e aumento do conteúdo de lignina no resíduo final, alterações relacionadas ao enrijecimento da parede celular. Por outro lado, o estresse hídrico promoveu o afrouxamento da parede celular pelo aumento da solubilidade das frações polissacarídicas, redução do tamanho médios dos polissacarídeos e leve redução do conteúdo de lignina da fração lignocelulósica. A espécie de C. canephora tolerante (clone 14) e sensível (clone 109A) ao estresse hídrico foi investigada. O cultivar tolerante apresentou ao enrijecimento da parede celular em resposta ao estresse hídrico, enquanto o clone sensível respondeu afrouxando a parede celular. Estes resultados indicam que a maior resistência da parede celular seja uma importante característica que garante a maior tolerância ao estresse hídrico no clone tolerante.application/pdfTesesParede celularCaféCoffeaPolissacarideosAvaliações bioquímicas da parede celular e morfológicas de folhas de café (Coffea arabica L. E coffea canephora Pierre) associadas a condições de estresses abióticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - ROGERIO BARBOSA DE LIMA.pdfapplication/pdf4365059https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29888/1/R%20-%20T%20-%20ROGERIO%20BARBOSA%20DE%20LIMA.pdf1b8cad5981b337b9eac75f9d41d01b97MD51open accessTEXTR - T - ROGERIO BARBOSA DE LIMA.pdf.txtR - T - ROGERIO BARBOSA DE LIMA.pdf.txtExtracted Texttext/plain204127https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29888/2/R%20-%20T%20-%20ROGERIO%20BARBOSA%20DE%20LIMA.pdf.txt0a01235359fc3a90cbf226020ad33f95MD52open accessTHUMBNAILR - T - ROGERIO BARBOSA DE LIMA.pdf.jpgR - T - ROGERIO BARBOSA DE LIMA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1421https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29888/3/R%20-%20T%20-%20ROGERIO%20BARBOSA%20DE%20LIMA.pdf.jpg49b56dd1d50cb91174c60bcf136bdce9MD53open access1884/298882016-04-07 06:06:15.671open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/29888Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T09:06:15Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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