Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25934 |
Resumo: | Resumo: O aumento da permeabilidade capilar faz parte das alterações precoces que ocorrem na resposta inflamatória sistêmica a um insulto. A microalbuminúria tem sido estudada como um possível marcador na avaliação da permeabilidade capilar sistêmica. Objetivo: Correlacionar a microalbuminúria com os escores PIM e PRISM na admissão e vinte e quatro horas após a internação na UTIP, para avaliar a microalbuminúria como um possível marcador de gravidade em pacientes pediátricos gravemente doentes. Metodologia: Estudo prospectivo, longitudinal, tipo observacional de 74 pacientes admitidos na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas (UFPR) entre 22 de junho a 12 de dezembro de 2005. De acordo com o que motivou a internação, os pacientes foram subdivididos em pacientes clínicos (grupo I) e cirúrgicos (grupo II). Numa segunda análise, foram divididos quanto a sua evolução clínica, em pacientes que receberam alta hospitalar (grupo A) e os que foram a óbito (grupo B). Foram colhidos, de todos os pacientes, a microalbuminúria (por meio do método DCA 2000® ou Clinitek 50®), gasometria arterial, perfil bioquímico, dados do exame físico e também aplicados os escores de mortalidade PIM e PRISM, tanto na admissão (zero hora) como em 24 horas após a internação na UTIP. Resultados: Houve óbitos apenas nos pacientes do grupo I, que realizaram o método da coleta de microalbuminúria pelo DCA 2000®, limitando a análise. A microalbuminúria mostrou ter uma boa sensibilidade e especificidade (curva ROC) em predizer o óbito, principalmente na dosagem de 24 horas após a admissão. Os escores PIM e PRISM também demonstraram ser bons marcadores, sendo o PIM o que melhor prediz o óbito na admissão do paciente na UTI. Conclusões: A microalbuminúria evolutiva, detectada precocemente, pode estar correlacionada com as alterações de permeabilidade capilar presentes na resposta inflamatória sistêmica. A microalbuminúria de 24 horas pode determinar com maior exatidão os pacientes que evoluem para óbito. |
id |
UFPR_847a0f1835501986c1f03edb293766f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervodigital.ufpr.br:1884/25934 |
network_acronym_str |
UFPR |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPR |
repository_id_str |
308 |
spelling |
Gomes, Rebeca Amélia ToassaCat, IzrailGiraldi, Dinarte JoséUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Saúde da Criança e do Adolescente2012-05-07T13:01:05Z2012-05-07T13:01:05Z2012-05-07http://hdl.handle.net/1884/25934Resumo: O aumento da permeabilidade capilar faz parte das alterações precoces que ocorrem na resposta inflamatória sistêmica a um insulto. A microalbuminúria tem sido estudada como um possível marcador na avaliação da permeabilidade capilar sistêmica. Objetivo: Correlacionar a microalbuminúria com os escores PIM e PRISM na admissão e vinte e quatro horas após a internação na UTIP, para avaliar a microalbuminúria como um possível marcador de gravidade em pacientes pediátricos gravemente doentes. Metodologia: Estudo prospectivo, longitudinal, tipo observacional de 74 pacientes admitidos na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas (UFPR) entre 22 de junho a 12 de dezembro de 2005. De acordo com o que motivou a internação, os pacientes foram subdivididos em pacientes clínicos (grupo I) e cirúrgicos (grupo II). Numa segunda análise, foram divididos quanto a sua evolução clínica, em pacientes que receberam alta hospitalar (grupo A) e os que foram a óbito (grupo B). Foram colhidos, de todos os pacientes, a microalbuminúria (por meio do método DCA 2000® ou Clinitek 50®), gasometria arterial, perfil bioquímico, dados do exame físico e também aplicados os escores de mortalidade PIM e PRISM, tanto na admissão (zero hora) como em 24 horas após a internação na UTIP. Resultados: Houve óbitos apenas nos pacientes do grupo I, que realizaram o método da coleta de microalbuminúria pelo DCA 2000®, limitando a análise. A microalbuminúria mostrou ter uma boa sensibilidade e especificidade (curva ROC) em predizer o óbito, principalmente na dosagem de 24 horas após a admissão. Os escores PIM e PRISM também demonstraram ser bons marcadores, sendo o PIM o que melhor prediz o óbito na admissão do paciente na UTI. Conclusões: A microalbuminúria evolutiva, detectada precocemente, pode estar correlacionada com as alterações de permeabilidade capilar presentes na resposta inflamatória sistêmica. A microalbuminúria de 24 horas pode determinar com maior exatidão os pacientes que evoluem para óbito.application/pdfTesesAlbuminuriaUnidades de terapia intensiva pediatricaPrognósticoEstudo ComparativoMedição de riscoCriançasMicroalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTESE FINAL REBECA AGOSTO 2007.pdfapplication/pdf1523071https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25934/1/TESE%20FINAL%20REBECA%20AGOSTO%202007.pdf08621a5a9c043c73f101015d4135dca7MD51open accessTEXTTESE FINAL REBECA AGOSTO 2007.pdf.txtTESE FINAL REBECA AGOSTO 2007.pdf.txtExtracted Texttext/plain196919https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25934/2/TESE%20FINAL%20REBECA%20AGOSTO%202007.pdf.txtf054650d66162de65086778f7df752b8MD52open accessTHUMBNAILTESE FINAL REBECA AGOSTO 2007.pdf.jpgTESE FINAL REBECA AGOSTO 2007.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1317https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25934/3/TESE%20FINAL%20REBECA%20AGOSTO%202007.pdf.jpg59c9757aec67b5d43aba0af4195567adMD53open access1884/259342016-04-07 08:57:05.944open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25934Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T11:57:05Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
title |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
spellingShingle |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica Gomes, Rebeca Amélia Toassa Teses Albuminuria Unidades de terapia intensiva pediatrica Prognóstico Estudo Comparativo Medição de risco Crianças |
title_short |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
title_full |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
title_fullStr |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
title_full_unstemmed |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
title_sort |
Microalbuminuria como preditor de prognóstico comparado com os escores PIM e Prism em crianças admitidas na UTI Pediátrica |
author |
Gomes, Rebeca Amélia Toassa |
author_facet |
Gomes, Rebeca Amélia Toassa |
author_role |
author |
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv |
Cat, Izrail Giraldi, Dinarte José Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Saúde da Criança e do Adolescente |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gomes, Rebeca Amélia Toassa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teses Albuminuria Unidades de terapia intensiva pediatrica Prognóstico Estudo Comparativo Medição de risco Crianças |
topic |
Teses Albuminuria Unidades de terapia intensiva pediatrica Prognóstico Estudo Comparativo Medição de risco Crianças |
description |
Resumo: O aumento da permeabilidade capilar faz parte das alterações precoces que ocorrem na resposta inflamatória sistêmica a um insulto. A microalbuminúria tem sido estudada como um possível marcador na avaliação da permeabilidade capilar sistêmica. Objetivo: Correlacionar a microalbuminúria com os escores PIM e PRISM na admissão e vinte e quatro horas após a internação na UTIP, para avaliar a microalbuminúria como um possível marcador de gravidade em pacientes pediátricos gravemente doentes. Metodologia: Estudo prospectivo, longitudinal, tipo observacional de 74 pacientes admitidos na UTI Pediátrica do Hospital de Clínicas (UFPR) entre 22 de junho a 12 de dezembro de 2005. De acordo com o que motivou a internação, os pacientes foram subdivididos em pacientes clínicos (grupo I) e cirúrgicos (grupo II). Numa segunda análise, foram divididos quanto a sua evolução clínica, em pacientes que receberam alta hospitalar (grupo A) e os que foram a óbito (grupo B). Foram colhidos, de todos os pacientes, a microalbuminúria (por meio do método DCA 2000® ou Clinitek 50®), gasometria arterial, perfil bioquímico, dados do exame físico e também aplicados os escores de mortalidade PIM e PRISM, tanto na admissão (zero hora) como em 24 horas após a internação na UTIP. Resultados: Houve óbitos apenas nos pacientes do grupo I, que realizaram o método da coleta de microalbuminúria pelo DCA 2000®, limitando a análise. A microalbuminúria mostrou ter uma boa sensibilidade e especificidade (curva ROC) em predizer o óbito, principalmente na dosagem de 24 horas após a admissão. Os escores PIM e PRISM também demonstraram ser bons marcadores, sendo o PIM o que melhor prediz o óbito na admissão do paciente na UTI. Conclusões: A microalbuminúria evolutiva, detectada precocemente, pode estar correlacionada com as alterações de permeabilidade capilar presentes na resposta inflamatória sistêmica. A microalbuminúria de 24 horas pode determinar com maior exatidão os pacientes que evoluem para óbito. |
publishDate |
2012 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-05-07T13:01:05Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2012-05-07T13:01:05Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-05-07 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1884/25934 |
url |
http://hdl.handle.net/1884/25934 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPR |
collection |
Repositório Institucional da UFPR |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25934/1/TESE%20FINAL%20REBECA%20AGOSTO%202007.pdf https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25934/2/TESE%20FINAL%20REBECA%20AGOSTO%202007.pdf.txt https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25934/3/TESE%20FINAL%20REBECA%20AGOSTO%202007.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
08621a5a9c043c73f101015d4135dca7 f054650d66162de65086778f7df752b8 59c9757aec67b5d43aba0af4195567ad |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813898852562894848 |