Biogeografia do genero neotropical Sepedonea Steyskal (Diptera, Sciomyzidae)
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/14623 |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia)Marinoni, Luciane, 1964-Pires, Amanda Ciprandi2023-07-04T17:32:55Z2023-07-04T17:32:55Z2008https://hdl.handle.net/1884/14623Orientadora: Luciane MarinoniInclui apendiceDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia). Defesa: Curitiba, 2008Inclui bibliografiaÁrea de concentraçao: EntomologiaResumo: O gênero Sepedonea foi estudado com base na Análise de Traços e Parcimônia de Brooks (BPA primário). Também foram discutidos subsídios para Taxonomia Integrativa através da análise de seqüências do gene mitocondrial Citocromo Oxidase Subunidade I (COI) das seguintes espécies: Sepedonea trichotypa, S. giovana, S. incipiens e Sepedomerus sp. Steyskal, 1973 (Sciomyzidae). Hipóteses de espécies do gênero, delimitadas com base em morfologia, foram testadas e suportadas por dados moleculares. Através da análise de traços estudou-se o padrão distribucional de Sepedonea, que se mostrou congruente com a análise filogenética das espécies e suportou a classificação proposta por Morrone (2006) para região Neotropical. O sudeste brasileiro foi considerado uma área endêmica para as espécies de Sepedonea. Dez nós biogeográficos e vinte traços generalizados foram estabelecidos, concentrando-se nessa área. A área indicada como relevante para diversificação de Sepedonea corrobora a visão de hotspot prioritário para a conservação da floresta Atlântica. A análise dos traços individuais mostrou-se informativa assim como a análise dos traços generalizados e nós biogeográficos. O BPA foi realizado a partir dos dados filogenéticos e de distribuição de Sepedonea. A partir desta análise e utilizando-se as áreas de Amorim e Pires (1996) foi evidenciada a importância da mata Atlântica para o gênero, além da importância das Serras do Mar e Mantiqueira na diversificação do grupo. Com a utilização das áreas de Morrone (2001a; 2006) foi possível identificar que indivíduos de Sepedonea com registro em áreas caracteristicamente de formações abertas, distribuem-se provavelmente em enclaves de ambientes úmidos existentes nessas regiões. Os resultados em geral, apresentaram congruência limitada com os padrões originais. Entretanto, é possível que a região Neotropical apresente história biogeográfica bem mais complexa que o esperado na busca de padrões congruentes. A possibilidade de registro incompleto de distribuição das espécies também deve ser considerada. A Amazônia apresentou-se não monofilética, diferente da floresta Atlântica. A partir da análise das seqüências de COI verificou-se que as variações obtidas indicaram uma distinção pelo menos 11 vezes menor dentro da espécie epedonea trichotypa que a definida entre as diferentes espécies estudadas. Ressalta-se com este último trabalho a necessidade de que fontes diferentes de caracteres sejam abordadas na definição de uma espécie.Abstract: The genus Sepedonea was analyzed based on the Track Analysis and the Brooks Parsimony Analysis (Primary BPA). Subsidies for Integrative Taxonomy were also iscussed based on the study of sequences of the mitochondrial Cytochrome Oxidase Subunit I gene (COI) of the following species: Sepedonea trichotypa, S. giovana, S. incipiens and Sepedomerus sp. Steyskal, 1973 (Sciomyzidae). Hypotheses of Sepedonea species, delimited by morphological data, were tested and supported by molecular data. The Track Analysis studied the distributional pattern of Sepedonea, which was congruent with the phylogenetic analysis of the species and supported the previously classification proposed by Morrone (2006) for the Neotropical region. The eastern Brazil was defined as an endemic area for the genus. Ten biogeographical nodes and twenty generalized tracks were identified, particularly in this region. The area identified as relevant for the diversification of Sepedonea corroborates with the Atlantic rainforest as a hotspot for conservation. The individual track analysis was informative as well as the generalized track and biogeographical node analysis. The rimary BPA was based on phylogenetic data and the distribution data of Sepedonea. From this analysis and with the areas proposed by Amorim and Pires (1996), the importance of the Atlantic rainforest for the genus was detected, besides the support of the importance of the Serra do Mar and Mantiqueira ridges for the group diversification. Using the areas proposed by Morrone (2001a; 2006) was possible to identify that individuals of Sepedonea registered in areas characteristically of open formations, are distributed probably inside humid environments that exists in this region. The obtained results in general presented limited congruence with the original patterns. However, it is possible that the Neotropical region presents biogeographical history much more complex than what it has been expected in the search of congruent patterns. The possibility of incomplete distribution register of the species should be considered. The Amazonia was not monophyletic contrasting with the Atlantic forest. The analyses of the COI sequences revealed that the variation values established indicates a distinction at least 11 times lower in Sepedonea trichotypa than the distinction between the other species. It is reinforced by this last study the necessity to use different kind of data to define species.xxi, 114f. : il., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalTesesDípteroEntomologia e malacologia de parasitas e vetoresBiogeografiaBiogeografia do genero neotropical Sepedonea Steyskal (Diptera, Sciomyzidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - AMANDA CIPRANDI PIRES.pdfapplication/pdf33172764https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/14623/1/R%20-%20D%20-%20AMANDA%20CIPRANDI%20PIRES.pdf74297055a156ca4dd078dc4a72d42372MD51open access1884/146232023-07-04 14:32:55.187open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/14623Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-07-04T17:32:55Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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