Eficácia de fungicidas e agentes de controle biológico no controle do mofo cinzento (Botrytis cinerea) em morangueiro em cultivo protegido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Beger, Giovana
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/81106
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Henrique da Silva Silveira Duarte
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spelling May de Mio, Louise Larissa, 1967-Peres, Natalia Aparecida RodriguesUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção VegetalDuarte, Henrique da Silva Silveira, 1983-Beger, Giovana2023-02-16T18:03:18Z2023-02-16T18:03:18Z2022https://hdl.handle.net/1884/81106Orientador: Prof. Dr. Henrique da Silva Silveira DuarteCoorientadoras: Profa. Dra. Louise Larissa May De Mio e Profa. Dra. Natalia Aparecida PeresDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal). Defesa : Curitiba, 25/07/2022Inclui referênciasÁrea de concentração: Produção VegetalResumo: A cultura do morangueiro é bastante difundida em todo o mundo. Uma das principais dificuldades da produção é a ocorrência de doenças, dentre elas se destaca o mofo cinzento, causado pelo fungo Botrytis cinerea. O controle é feito principalmente por fungicidas químicos. O uso contínuo de fungicidas têm selecionado isolados resistentes, que podem ou não apresentar penalidades adaptativas, e muitos produtores têm buscado alternativas para incluir no manejo da doença. Na tentativa de contornar este problema, o controle biológico vem se difundindo em todo o mundo em diversas culturas. O presente trabalho objetivou testar em laboratório e validar em campo o uso de fungicidas e produtos biológicos para controle do mofo cinzento em morangueiro. Primeiramente, no Capítulo 1, objetivou-se avaliar a eficácia de bactérias como agentes de controle biológico do mofo cinzento ex vivo em condições de laboratório, comparado ao fungicida fluazinam, testando isolado do patógeno sensível a fungicidas. Foram realizados dois experimentoscom o isolado sensível aos fungicidas procimidona, boscalida, fluazinam e azoxistrobina Os produtos testados foram fluazinam como padrão químico, e outros sete produtos (Serenade, Bio-Baci, No-Nema, Bio-Imune, Bombardeiro, BTP 11-19 e BTP 135-19) com diferentes formulações com base em bactérias do gênero Bacillus. Para a realização dos ensaios, frutos de morango foram desinfestados, imersos em calda contendo os produtos a serem testados, posteriormente inoculados com suspensão de esporos. Foram incubados em condições favoráveis ao patógeno e avaliados durante 5 dias por incidência. Analisando a incidência final e os riscos relativos dos tratamentos, foi observado que o fungicida apresentou o melhor resultado, seguido por No-Nema e Bio-Imune, com riscos relativos de desenvolvimento da doença de 0,14, 0,51 e 0,55, respectivamente. Estes resultados mostram o potencial de uso dos produtos como agentes de controle biológico do mofo cinzento. Na sequência, no Capítulo 2, avaliou-se a eficácia de fungicidas e agentes de controle biológico no manejo de mofo cinzento em morangueiro em cultivo protegido. As avaliações foram na colheita e em pós-colheita. Plantas da cultivar Monterrey foram pulverizadas semanalmente com os produtos biológicos Serenade, Clonostachys, No-Nema, Bio- Imune, Bombardeiro e BTP 11-19, e quinzenalmente com os produtos químicos cujos ingredientes ativos eram procimidona, boscalida, fluazinam, ciprodinil+fludioxonil e pirimetanil. Os frutos foram colhidos, contados e pesados, a fim de calcular a incidência de mofo cinzento na colheita e estimar a produtividade. A cada 15 dias, foram levados frutos ao laboratório a fim de avaliar a incidência na pós-colheita. Frutos foram acondicionados em potes plásticos e incubados a 22°C por 5 dias e avaliados diariamente para verificar o aparecimento da doença. Os produtos foram testados em condições de infecção natural, no entanto não houve diferença entre os tratamentos na colheita. Nas avaliações de pós-colheita, o melhor tratamento foi a mistura ciprodinil+fludioxonil, seguido por pirimetanil e procimidona. Os produtos biológicos não diferiram da testemunha. Esses resultados são importantes para fornecer diretrizes aos produtores da região para o manejo de mofo cinzento do morangueiro, em especial sob cultivo protegido no sistema semihidropônico em slabs.Abstract: The strawberry culture is widespread throughout the world. One of the main production difficulties is the occurrence of diseases, among them the gray mold, caused by Botrytis cinerea. The control is based mainly by chemical fungicides. The repeated use of fungicides has selected resistant isolates, and many producers have sought alternatives to include in the disease management. Aiming to bypass this problem, biological control has been spreading worldwide in several cultures. The present study aimed to test in laboratory and validate in the field the use of fungicides and biological products for the control of grey mold in strawberry. First, in Chapter 1, it was aimed to evaluate the efficacy of bacteria as biological control agents of gray mold ex vivo in lab conditions, compared to the fungicide fluazinam, testing an isolate of the pathogen sensitive to several fungicides. Two experiments were conducted with the sensitive isolate to the fungicides procymidone, boscalid, fluazinam, and azoxystrobin. The products tested were fluazinam as a chemical standard, and seven other products (Serenade, Bio-Baci, No-Nema, Bio-Imune, Bomber, BTP 11-19 and BTP 135-19) with different formulations based on bacteria of the Bacillus genus. To perform the tests, strawberry fruits were disinfected, immersed in solution containing the products to be tested, then inoculated with spore suspension and evaluated for 5 days by incidence. Analyzing the final incidence relative risk of the treatments, it was observed that the fungicide presented the best result, followed by No-Nema and Bio- Imune, with relative risks to disease development of 0.14, 0.51 and 0.55, respectively. These results show the potential of using the products as biological control agents for gray mold. Next, in Chapter 2, the efficacy of fungicides and biological control agents in the management of gray mold in strawberry in protected cultivation, at harvest and postharvest was evaluated. Plants of the cultivar Monterrey were sprayed weekly with the biological products Serenade, Clonostachys, No-Nema, Bio-Imune, Bombardeiro and BTP 11-19, and biweekly with the chemical products whose active ingredients were procymidone, boscalid, fluazinam, the mixture cyprodinil+fludioxonil and pyrimethanil. Fruits were harvested, counted, and weighed in order to calculate the incidence of gray mold at harvest and estimate yield. Every 15 days, fruits were taken to the laboratory in order to evaluate the incidence at post-harvest, where the fruits were packed in plastic jars and incubated at 22°C for 5 days and evaluated daily to verify the appearance of the disease. The products were tested under natural inoculum conditions, however, there was no difference between treatments at harvest. In postharvest evaluations, the best treatment was the cyprodinil+fludioxonil mixture, followed by pyrimethanil and procymidone. The biological products in general did not differ from the control. These results are important to provide guidelines to growers in the region for the management of gray mold of strawberry, especially under protected cultivation in the semi-hydroponic system in slabs.1 recurso online : PDF.application/pdfMorangoBactériasFungosFungicidasAgronomiaEficácia de fungicidas e agentes de controle biológico no controle do mofo cinzento (Botrytis cinerea) em morangueiro em cultivo protegidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - GIOVANA BEGER.pdfapplication/pdf1896733https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/81106/1/R%20-%20D%20-%20GIOVANA%20BEGER.pdf11b2c0a50e97330198c28b7198a95ad9MD51open access1884/811062023-02-16 15:03:18.336open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/81106Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-02-16T18:03:18Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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