A guerra é a regra : hipermilitarização da segurança pública, da vida e do cotidiano
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Data de Publicação: | 2020 |
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Bordin, Marcelo, 1971-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em SociologiaMoraes, Pedro Rodolfo Bodê de, 1960-2021-03-05T22:18:03Z2021-03-05T22:18:03Z2020https://hdl.handle.net/1884/69386Orientador: Prof. Dr. Pedro Rodolfo Bodê de MoraesTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa : Curitiba, 10/06/2020Inclui referências: p. 232-258Resumo: O presente trabalho tem por objetivo debater o processo de hipermilitarização da segurança pública no Brasil. Partindo de uma trajetória pessoal e profissional de vida, em um contexto cultural baseado em valores cultuados, em uma sociedade que tem por base o ethos militar e guerreiro, facilitando que os valores castrenses se tornem o elemento condutor da nação, deixando de lado a possibilidade de consolidação da democracia. A guerra também foi utilizada como ponto de análise para verificar essa herança cultural que o ser humano utiliza através dos tempos e que até hoje se faz presente, que influencia na transformação de uma sociedade militarizada para uma hipermilitarização da vida e do cotidiano, com intensos reflexos nas instituições policiais e nos corpos e mentes dos seus integrantes e também da sociedade. Essa análise parte da ideia de continum sócio-histórico proposto por Marcel Mauss, numa complementação da definição de Emile Durkheim de fato social, que se constituiu como total. Esse processo demonstra claramente que as sociedades não apresentam grandes avanços em suas formas de relação, ou seja, mantém aspectos como a guerra e a violência em um espiral sem fim, mudando apenas as formas tecnológicas como esses fatos ocorrem. Na introdução, a trajetória de vida deixa claro a militarização do cotidiano e da vida, que resultou na escolha de uma profissão militar, aliada ao processo de educação familiar e escolar com objetivo de um lugar no mercado de trabalho. O capítulo dois concentra a genealogia da militarização, demonstrando como o ser humano tem na militarização e na guerra a sua contribuição social e histórica mais evidente e que se mantém de forma ativa e muito valorizada. A parte três, e a última, coloca algumas características do processo de hipermilitarização, partindo da fala de alguns operadores de segurança pública, militares e civis, demonstrando um ápice do processo capilarização desse fato social total na vida cotidiana. Palavras-chave: Hipermilitarização. Militarização. Ethos militar. Segurança Pública. Instituições Policiais.Abstract: This paper aims to discuss the process of hypermilitarization of public security in Brazil. Starting from a personal and professional life trajectory, in a cultural context based on cultured values, in a society that is based on the military and warrior ethos, facilitating that the Castro values become the driving element of the nation, leaving aside the possibility consolidating democracy. War was also used as a point of analysis to verify this cultural heritage that the human being uses through the ages and that is still present today, which influences the transformation of a militarized society to a hyper-militarization of life and daily life, with intense reflexes in police institutions and in the bodies and minds of its members and also of society. This analysis starts from the idea of socio-historical continuum proposed by Marcel Mauss, in a complement to Emile Durkheim's definition of social fact, which was constituted as total. This process clearly demonstrates that societies do not present great advances in their forms of relationship, that is, they maintain aspects such as war and violence in an endless spiral, changing only the technological ways in which these facts occur. In the introduction, the life trajectory makes the militarization of daily life and life clear, which resulted in the choice of a military profession, combined with the process of family and school education with the objective of a place in the labor market. Chapter two focuses on the genealogy of militarization, demonstrating how the human being has in militarization and war its most evident social and historical contribution, which remains active and highly valued. Part three, and the last, presents some characteristics of the hypermilitarization process, based on the speech of some public security operators, military and civilians, demonstrating an apex of the capillarization process of this total social fact in everyday life. Keywords: Hypermilitarization. Militarization. Military ethos. Public security. Police Institutions.259 p. : il. (algumas color.).application/pdfSeguranca publica - BrasilSociologia militarMilitarismoSociologiaA guerra é a regra : hipermilitarização da segurança pública, da vida e do cotidianoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - MARCELO BORDIN.pdfapplication/pdf4401088https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/69386/1/R%20-%20T%20-%20MARCELO%20BORDIN.pdfbf621d4928ab20ad459ce947c1e8578dMD51open access1884/693862021-03-05 19:18:03.697open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/69386Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-03-05T22:18:03Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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