Xiloglucana de sementes de Copaifera langsdorffii(COPAÍBA) e seu complexo com oxovanádio(IV/V)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/30080 |
Resumo: | Resumo: Importantes efeitos biológicos têm sido descritos para polissacarídeos isolados de diversas fontes, entre estes a ação antitumoral. A atividade biológica de polissacarídeos nativos pode ser potencializada através da sua complexação com metais, como o vanádio. O objetivo do presente estudo foi determinar os efeitos de uma xiloglucana extraída de Copaifera langsdorffii (XGC) e seu complexo com oxovanádio (XGC:VO2+/VO3+) em células de melanoma murino B16F10. Para este fim, foram avaliados a viabilidade e proliferação celular, a indução de morte, a morfologia celular e alguns parâmetros do metabolismo oxidativo destas células. A viabilidade celular, avaliada pelo método do MTT, foi reduzida após o tratamento com XGC (5 a 300 ?g/mL), atingindo uma redução máxima de cerca de 50% após o tratamento com a concentração de 25 ?g/mL, independente do tempo de tratamento (24/48 e 72 horas). Da mesma forma, XGC:VO2+/VO3+ reduziu a viabilidade nas concentrações avaliadas (2,5 a 300 ?g/mL), sendo na menor concentração de 2,5 ?g/mL uma redução de 23%. Semelhantemente, a proliferação celular avaliada pela exclusão do Azul de Trypan foi reduzida em cerca de 46% quando as células foram tratadas com XGC 25 ?g/mL por 24 horas e em 52% quando tratadas com XGC:VO2+/VO3+ 25 ?g/mL, no mesmo período de tempo. No entanto, não foram observadas alterações na progressão do ciclo celular. Ainda, o tratamento com XGC não foi capaz de induzir morte nas células B16F10, ao contrário do tratamento com XGC:VO2+/VO3+ na concentração de 200 ?g/mL, pelo período de 24 horas. No entanto, esta indução de morte não foi associada à liberação de citocromo c. XGC provocou um aumento na velocidade de consumo de oxigênio pelas células, especialmente na concentração de 10 ?g/mL, sendo este aumento de ~64% no estado leak e 132% no estado desacoplado. Além disso, provocou um aumento na produção de lactato, sendo 14% e 17% para as concentrações de 10 e 25 ?g/mL, respectivamente. Ao contrário, XGC:VO2+/VO3+ reduziu em cerca de 50% o consumo de oxigênio e diminuiu significativamente a produção de piruvato, em 34% e ~22% para as concentrações de 5 e 25 ?g/mL, respectivamente, sem aumentar a produção de lactato, indicando que ambos tratamentos interferem no metabolismo de células B16F10. Não foi observado alteração na razão ADP/ATP quando as células foram tratadas com XGC e XGC:VO2+/VO3+, bem como na atividade da enzima hexoquinase . Embora não significativo, observou-se uma tendência em diminuir a expressão da piruvato quinase M2, especialmente após o tratamento com XGC:VO2+/VO3+. Ainda, o complexo na concentração de 200 ?g/mL foi capaz de modular negativamente a expressão da subunidade ? da ATP sintase. Os resultados demonstram que tanto XGC quanto XGC:VO2+/VO3+ apresentam importante efeito antitumoral e sugerem que a adição do metal potencializa este efeito. |
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Resumo: Importantes efeitos biológicos têm sido descritos para polissacarídeos isolados de diversas fontes, entre estes a ação antitumoral. A atividade biológica de polissacarídeos nativos pode ser potencializada através da sua complexação com metais, como o vanádio. O objetivo do presente estudo foi determinar os efeitos de uma xiloglucana extraída de Copaifera langsdorffii (XGC) e seu complexo com oxovanádio (XGC:VO2+/VO3+) em células de melanoma murino B16F10. Para este fim, foram avaliados a viabilidade e proliferação celular, a indução de morte, a morfologia celular e alguns parâmetros do metabolismo oxidativo destas células. A viabilidade celular, avaliada pelo método do MTT, foi reduzida após o tratamento com XGC (5 a 300 ?g/mL), atingindo uma redução máxima de cerca de 50% após o tratamento com a concentração de 25 ?g/mL, independente do tempo de tratamento (24/48 e 72 horas). Da mesma forma, XGC:VO2+/VO3+ reduziu a viabilidade nas concentrações avaliadas (2,5 a 300 ?g/mL), sendo na menor concentração de 2,5 ?g/mL uma redução de 23%. Semelhantemente, a proliferação celular avaliada pela exclusão do Azul de Trypan foi reduzida em cerca de 46% quando as células foram tratadas com XGC 25 ?g/mL por 24 horas e em 52% quando tratadas com XGC:VO2+/VO3+ 25 ?g/mL, no mesmo período de tempo. No entanto, não foram observadas alterações na progressão do ciclo celular. Ainda, o tratamento com XGC não foi capaz de induzir morte nas células B16F10, ao contrário do tratamento com XGC:VO2+/VO3+ na concentração de 200 ?g/mL, pelo período de 24 horas. No entanto, esta indução de morte não foi associada à liberação de citocromo c. XGC provocou um aumento na velocidade de consumo de oxigênio pelas células, especialmente na concentração de 10 ?g/mL, sendo este aumento de ~64% no estado leak e 132% no estado desacoplado. Além disso, provocou um aumento na produção de lactato, sendo 14% e 17% para as concentrações de 10 e 25 ?g/mL, respectivamente. Ao contrário, XGC:VO2+/VO3+ reduziu em cerca de 50% o consumo de oxigênio e diminuiu significativamente a produção de piruvato, em 34% e ~22% para as concentrações de 5 e 25 ?g/mL, respectivamente, sem aumentar a produção de lactato, indicando que ambos tratamentos interferem no metabolismo de células B16F10. Não foi observado alteração na razão ADP/ATP quando as células foram tratadas com XGC e XGC:VO2+/VO3+, bem como na atividade da enzima hexoquinase . Embora não significativo, observou-se uma tendência em diminuir a expressão da piruvato quinase M2, especialmente após o tratamento com XGC:VO2+/VO3+. Ainda, o complexo na concentração de 200 ?g/mL foi capaz de modular negativamente a expressão da subunidade ? da ATP sintase. Os resultados demonstram que tanto XGC quanto XGC:VO2+/VO3+ apresentam importante efeito antitumoral e sugerem que a adição do metal potencializa este efeito. |
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