A influencia do tamanho da parcela na precisão da função de distribuição de diâmetro de Weibull da floresta primária da Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Higuchi, Francisco Gasparetto
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/14398
Resumo: A constituição brasileira estabelece que a floresta amazônica é um bem comum de todos. Existem leis que disciplinam o manejo florestal sustentável e que prevê os tipos de crimes ambientais e suas respectivas punições. Ainda assim o desmatamento na floresta amazônica continua acontecendo com números impressionantes e suas principais causas são a pecuária, a agricultura e a exploração de madeira predatória e sem autorização do Ibama. Com grandes mudanças globais a respeito do meio ambiente, deve-se tratar do desmatamento desenfreado da Amazônia com maior atenção, considerando que em poucos anos esta será a única representante de floresta tropical úmida do mundo. Mas não se pode esquecer que a madeira é um artigo de primeira necessidade e que existem maneiras de usufruir dos produtos e benefícios da floresta sem a degradar. Para isso criaram-se as ferramentas de manejo e silvicultura. Uma dessas ferramentas é a função probabilística de Weibull. Essa dissertação teve como objetivo avaliar se os dados da floresta amazônica se ajustam à essa função e ainda, analisar se o tamanho da unidade amostral influencia na consistência dessa função. O produto final é a equação para a região de Manaus – AM. Utilizou-se 15 tamanhos de parcelas diferentes, repetindo-as 10 vezes para os tamanhos menores e 5 vezes para os maiores. Foram coletados os DAP´s de todas as árvores com mais de 10 cm de diâmetro e classificando-os em 11 classes diamétricas, com 10 cm de intervalo cada. Os parâmetros da função de Weibull foram estimados através do método dos Percentis. Depois de estimar os parâmetros do modelo, estimou-se a probabilidade da freqüência esperada de cada classe diamétrica. A diferença entre a freqüência esperada e a observada gerou um conjunto de Quiquadrados (?²) que foi comparado com o nível crítico de 5% (a = 0,05). Os principais resultados foram: (i) a função se ajustou perfeitamente ao conjunto de dados da floresta amazônica; (ii) o tamanho da unidade amostral, estatisticamente, não apresentou influencia na consistência do modelo e (iii) pode-se usar uma única equação para florestas da região de Manaus
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