Perspectivas de propagaçao vegetativa do coqueiro por meio da cultura de tecidos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/26776 |
Resumo: | A pesquisa teve por objetivo desenvolver tecnologia para a propagação vegetativa do coqueiro por meio da cultura de tecidos. Foram utilizadas a folha de planta jovem e adulta e inflorescência, como fontes de explantes. Supondo que o material proveniente de inflorescência era asséptico, foram testados tratamentos de assepsia, para aquele proveniente de folhas. O meio básico utilizado foi constituído dos macroelementos de MURASHIGE & SKOOG27, com os microelementos de EEUWENS16, acrescido de componentes orgânicos e carvão ativado, conforme BRANTON & BLAKE8. Nos tratamentos antioxidantes, foram utilizados os ácidos cítrico e ascórbico (folha de planta jovem) e polivinil-polypyrrolidone (PVP) para folha de planta adulta e inflorescência. No crescimento de explantes e indução de calo, foram utilizadas concentrações progressivas de ácido 2,4-diclorofenoxtacético (2,4-D). Para indução de calo, foram testados, ainda, diferentes concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e 2-isopentenil adenina (2ip) separadamente, e em conjunto; complementares ao 2,4-D. Na indução das brotações, foram utilizadas dosagens progressivas de BAP. Concluiu-se que o material proveniente de folha de planta jovem e adulta, a exemplo do de inflorescência, é asséptico, mas altamente susceptível ao processo de oxidação. Os ácidos cítrico e ascórbico controlam 50 % da incidência de oxidação. O isolamento inicial em meio líquido é altamente eficiente no controle deste processo, propiciando altas taxas de obtenção de explantes sadios. As taxas mais elevadas de crescimento, de explantes de folha de planta jovem, foram obtidas com as concentrações de 6,8 x (10)^(-5)M e 8,1 x (10)^(-5)M de 2,4-D; as maiores taxas para folha de planta adulta foram de 8,1 x (10)^(-5)M e 9,0 x (10)^(-5)M, e para inflorescência, de (10)^(-4)M. A concentração de 1,1 x (10)^(-4)M de 2,4-D, em meio sólido, com uma passagem inicial de uma semana em meio líquido (com 2,3 x (10)^(-4)M), induziu o início de formação de calo, no maior número de explantes de tecido de folha de planta adulta. Para inflorescência, os melhores resultados foram obtidos com as concentrações entre 1,1 x (10)^(-4)M e 1,7 x (10)^(-4)M. Verificou-se a completa formação de calo em explantes de inflorescência; em explantes de folha de planta jovem e adulta, ao contrário, isso não ocorreu. Não se evidenciou nenhuma influência do BAP e do 2ip, no processo de formação de calo. Houve diferenciação da parte aérea em calos de inflorescência, em meio desprovido de regulador de crescimento e incubados no escuro. |
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Siqueira, Edmar Ramos deUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia FlorestalInoue, Mário Takao, 1946-2013-06-03T14:50:41Z2013-06-03T14:50:41Z2013-06-03http://hdl.handle.net/1884/26776A pesquisa teve por objetivo desenvolver tecnologia para a propagação vegetativa do coqueiro por meio da cultura de tecidos. Foram utilizadas a folha de planta jovem e adulta e inflorescência, como fontes de explantes. Supondo que o material proveniente de inflorescência era asséptico, foram testados tratamentos de assepsia, para aquele proveniente de folhas. O meio básico utilizado foi constituído dos macroelementos de MURASHIGE & SKOOG27, com os microelementos de EEUWENS16, acrescido de componentes orgânicos e carvão ativado, conforme BRANTON & BLAKE8. Nos tratamentos antioxidantes, foram utilizados os ácidos cítrico e ascórbico (folha de planta jovem) e polivinil-polypyrrolidone (PVP) para folha de planta adulta e inflorescência. No crescimento de explantes e indução de calo, foram utilizadas concentrações progressivas de ácido 2,4-diclorofenoxtacético (2,4-D). Para indução de calo, foram testados, ainda, diferentes concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) e 2-isopentenil adenina (2ip) separadamente, e em conjunto; complementares ao 2,4-D. Na indução das brotações, foram utilizadas dosagens progressivas de BAP. Concluiu-se que o material proveniente de folha de planta jovem e adulta, a exemplo do de inflorescência, é asséptico, mas altamente susceptível ao processo de oxidação. Os ácidos cítrico e ascórbico controlam 50 % da incidência de oxidação. O isolamento inicial em meio líquido é altamente eficiente no controle deste processo, propiciando altas taxas de obtenção de explantes sadios. As taxas mais elevadas de crescimento, de explantes de folha de planta jovem, foram obtidas com as concentrações de 6,8 x (10)^(-5)M e 8,1 x (10)^(-5)M de 2,4-D; as maiores taxas para folha de planta adulta foram de 8,1 x (10)^(-5)M e 9,0 x (10)^(-5)M, e para inflorescência, de (10)^(-4)M. A concentração de 1,1 x (10)^(-4)M de 2,4-D, em meio sólido, com uma passagem inicial de uma semana em meio líquido (com 2,3 x (10)^(-4)M), induziu o início de formação de calo, no maior número de explantes de tecido de folha de planta adulta. Para inflorescência, os melhores resultados foram obtidos com as concentrações entre 1,1 x (10)^(-4)M e 1,7 x (10)^(-4)M. Verificou-se a completa formação de calo em explantes de inflorescência; em explantes de folha de planta jovem e adulta, ao contrário, isso não ocorreu. Não se evidenciou nenhuma influência do BAP e do 2ip, no processo de formação de calo. Houve diferenciação da parte aérea em calos de inflorescência, em meio desprovido de regulador de crescimento e incubados no escuro.application/pdfArvores - Propagação por estaquiaCoqueiro - Propagação por estaquiaPerspectivas de propagaçao vegetativa do coqueiro por meio da cultura de tecidosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALT - SIQUEIRA, EDMAR RAMOS DE.pdfapplication/pdf2481943https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26776/1/T%20-%20SIQUEIRA%2c%20EDMAR%20RAMOS%20DE.pdff2068958e002e7f0d0e9ddb12415f8c1MD51open accessTEXTT - SIQUEIRA, EDMAR RAMOS DE.pdf.txtT - SIQUEIRA, EDMAR RAMOS DE.pdf.txtExtracted Texttext/plain75762https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26776/2/T%20-%20SIQUEIRA%2c%20EDMAR%20RAMOS%20DE.pdf.txt023e196123f84f69e4a79a45d2761aa3MD52open accessTHUMBNAILT - SIQUEIRA, EDMAR RAMOS DE.pdf.jpgT - SIQUEIRA, EDMAR RAMOS DE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1199https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/26776/3/T%20-%20SIQUEIRA%2c%20EDMAR%20RAMOS%20DE.pdf.jpgb4f7eef7c57ab4b5c4f286c71a15de8fMD53open access1884/267762016-04-08 03:25:20.024open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/26776Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T06:25:20Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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