Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grden, Clóris Regina Blanski, 1976-
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/40613
Resumo: Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt
id UFPR_9b34e8beb87ea827de2d6e1e276b30ae
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/40613
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Grden, Clóris Regina Blanski, 1976-Lenardt, Maria HelenaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2021-06-25T17:54:45Z2021-06-25T17:54:45Z2015https://hdl.handle.net/1884/40613Orientadora: Profª Drª Maria Helena LenardtTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 25/09/2015Inclui referências : f. 86-106Área de concentração: Prática profissional de enfermagemResumo: Trata-se de estudo do tipo quantitativo de corte transversal, com objetivo de investigar a associação da síndrome da fragilidade física às características sociodemográficas de idosos longevos usuários da atenção básica de saúde. A amostra foi do tipo estratificada proporcional e compreendeu 243 idosos longevos. A coleta de dados ocorreu entre janeiro de 2013 a setembro de 2014, nos domicílios que se encontram na área de abrangência de três Unidades Básicas de Saúde (UBS), na cidade de Curitiba, Paraná. Foram convidados a participar idosos com idade igual ou superior a 80 anos, cadastrados nas UBS de realização da pesquisa e que apresentassem capacidade cognitiva para participar do estudo. Para os longevos com dificuldade de comunicação verbal, ou que não atingiram os pontos de corte na avaliação cognitiva, o cuidador familiar foi convidado a participar da entrevista para responder às questões sociodemográficas. Os dados foram coletados com instrumento estruturado, aplicação de escalas e realização de testes físicos, que compõem a avaliação da fragilidade física. Realizaram-se a codificação e organização dos dados no programa computacional Excel® 2007 e as análises estatísticas pelo software Statistica10®. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, distribuição de frequência absoluta e percentual, média e desvio padrão e outras medidas de tendência central. Foram realizadas análises univariadas por meio do teste de qui-quadrado, considerando o nível de significância estatística p<0,05, e multivariadas por regressão logística, com método Forward Stepwise. Para a elaboração dos Modelos preditores de fragilidade física em longevos, foram calculadas as respectivas Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% das variáveis. Os modelos foram avaliados pela análise de Deviance, valor preditivo, especificidade e sensibilidade. Os resultados apontaram que dos 243 longevos avaliados, 36 (14,8%) eram frágeis, 155 (63,8%) pré-frágeis e 52 (21,4%) não frágeis. Houve associação significativa entre a variável demográfica idade (p=0,043) e fragilidade física. Entre os marcadores associaram-se: velocidade da marcha (p=0,010) e força de preensão manual (p=0,001) à variável idade, e a perda de peso não intencional (p=0,023) à variável situação financeira. A escolha do melhor modelo preditor da fragilidade física considerou a parcimônia e compreendeu as variáveis: sexo, idade e com quem mora. Conclui-se que a variável idade contribuiu para o processo de fragilização nos idosos longevos usuários da atenção básica de saúde, com associação significativa nos componentes velocidade da marcha e força de preensão manual. É essencial que o cuidado de enfermagem gerontológico contemple o rastreamento precoce da síndrome e considere a variável idade como um indicativo de necessidades de cuidados. Destas exigências apontase para as avaliações frequentes e intervenções minuciosas relacionadas à força dos membros inferiores e superiores. A realização de medidas preventivas e de intervenção pela equipe de saúde pode contribuir para retardar e atenuar o declínio funcional bem como evitar desfechos adversos e indesejáveis como a incapacidade, o agravamento das condições de saúde dos idosos, a hospitalização e a institucionalização. Palavras-chave: Idoso de 80 anos ou mais. Idoso fragilizado. Enfermagem geriátrica. Dados demográficos.Abstract: This is a quantitative cross-sectional study which aims to investigate the association of physical frailty syndrome sociodemographic characteristics of the long-lived elderly who are users of primary health care. The sample was stratified proportional type and realized 243 long-lived elderly. Data collection was conducted from January 2013 to September 2014, in homes in the area covered by three Basic Healths Units in the city of Curitiba, Paraná. They were invited to attend the elderly over 80 years who were registered in UBS to conduct the survey and to provide cognitive ability to participate. For those with limited verbal communication, or who did not attain the cutoff value, we invited the family caregiver to participate in the interview, in order to respond to questions related to sociodemographic. Data were collected through a structured instrument, application scales and conducting physical tests, which make up the assessment of physical frailty. There were encoding and organization of data in computer program Excel® 2007 and statistical analyses by Statistica10® software. Data were analysed using descriptive statistics, distribution of absolute frequency and percentage, mean and standard deviation and other measures of central tendency. Univariate analyses were performed using the chi-square test, considering the level of statistical significance p<0.05, and multivariate logistic regression with Forward Stepwise method. In developing the physical fragility of predictive models in long-lived elderly, their Odds Ratio (OR) with a confidence interval of 95% of the variables were calculated. The models were evaluated by Deviance analysis, predictive value, sensitivity and specificity. The results show that of the 243 long-lived elderly of the study, 36 (14.8%) were fragile, 155 (63.8%) pre-frail and 52 (21.4%) not fragile. There was a significant association between age demographic variable (p = 0.043) and physical frailty. Among the markers were associated: walking speed (p = 0.010) and grip strength (p = 0.001) to the variable age and unintentional weight loss (p = 0.023) to the variable financial situation. Choosing the best predictor model of physical frailty considered thrift and understood the variables: sex, age and you live with. It concluded that the variable age contributes to the process of weakening the long-lived elderly users of public health service with significant association between components in gait speed and grip strength. It is essential that gerontological nursing care contemplate the early screening of the syndrome and consider the variable age as an indicator of care needs. These requirements point to the frequent assessments and detailed interventions related to the strength of the lower and upper limbs. Carrying out preventive measures and intervention by the health team can contribute to delay and mitigate the functional decline and avoid adverse and undesirable outcomes such as failure, worsening health conditions of the elderly, hospitalization and institutionalization. Keywords: Aged, 80 and over. Frail elderly. Geriatric nursing. DemographicsResumen: Estudio del tipo cuantitativo de corte transversal, con objetivo de investigar la asociación del síndrome de la fragilidad física a las características sociodemográficas de ancianos longevos de la atención básica de la salud. Muestra estratificada proporcional que comprendió 243 de ancianos longevos. Recolección de datos ocurrió entre enero de 2013 y septiembre de 2014, en los hogares que se encuentran en el área de influencia de cada tres Unidades Básicas de Salud (UBS) en la ciudad de Curitiba, Paraná, Brasil. Fueron invitados a participar ancianos con edad igual o superior a 80 años, inscritos en las UBS de realización de la investigación y que presentaron capacidad cognitiva para participar. Para ancianos con comunicación verbal limitada, o que no han alcanzado los puntos de corte en la evaluación cognitiva, el cuidador familiar fue invitado a participar en la entrevista para responder a las preguntas sociodemográficas. Datos recolectados a través de instrumento estructurado, aplicación de escalas y realización de pruebas físicas, que componen la evaluación de la fragilidad física. Se realizaron codificación y organización de los datos en el programa de ordenador Excel® 2007 y los análisis estadísticos por software Statistica10®. Datos analizados mediante estadística descriptiva, distribución de frecuencia absoluta y porcentaje, media y desviación estándar y otras medidas de tendencia central. Análisis univariados se realizaron mediante prueba de chi-cuadrado, considerando el nivel de significación estadística p <0,05, y regresión logística multivariante con método forward stepwise. Para desarrollo de los modelos predictivos de fragilidad física en longevos, se calcularon las respectivas Odds Ratio con intervalo de confianza de 95% de las variables. Modelos evaluados por análisis de Deviance, valor predictivo, especificidad y sensibilidad. Resultados señalaron que de los 243 longevos evaluados, 36 (14,8%) eran frágiles, 155 (63,8%) pre-frágiles y 52 (21,4%) no frágiles. Hubo asociación significativa entre la variable demográfica edad (p=0,043) y fragilidad física. Entre los marcadores, se asociaron: velocidad de marcha (p=0,010) y fuerza de agarre (p=0,001) a la variable edad, y la pérdida de peso no intencional (p=0,023) a la variable situación financiera. Elegir el mejor modelo predictivo de la fragilidad física consideró el ahorro y comprendió las variables: sexo, edad y con quien vive. Se infiere que la variable edad contribuyó al proceso de debilitamiento de los ancianos longevos de la atención básica de salud, con asociación significativa en los componentes velocidad al caminar y fuerza de agarre. Es esencial que la atención de enfermería gerontológica contemple la detección temprana del síndrome y considere la variable edad como un indicador de necesidades de atención. Estos requisitos apuntan a las evaluaciones frecuentes e intervenciones detallados relacionadas con la fuerza de las extremidades inferiores y superiores. Llevar a cabo medidas de prevención e intervención del equipo de salud puede ayudar a frenar y mitigar el deterioro funcional y evitar resultados adversos e indeseables, como la incapacidad, el empeoramiento de las condiciones de salud de ancianos, la hospitalización y la institucionalización.119 f. : il. algumas color., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalEnfermagemIdoso de 80 anos ou maisIdoso fragilizadoEnfermagem geriátricaDados demográficosTesesSíndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - CLORIS REGINA BLANSKI GRDEN.pdfapplication/pdf2577267https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40613/1/R%20-%20T%20-%20CLORIS%20REGINA%20BLANSKI%20GRDEN.pdf47a1f2332e66f9c560fcc66e1d7e90ccMD51open accessTEXTR - T - CLORIS REGINA BLANSKI GRDEN.pdf.txtExtracted Texttext/plain238664https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40613/2/R%20-%20T%20-%20CLORIS%20REGINA%20BLANSKI%20GRDEN.pdf.txt07bd904eefcfc70a302757530db6b262MD52open accessTHUMBNAILR - T - CLORIS REGINA BLANSKI GRDEN.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1135https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40613/3/R%20-%20T%20-%20CLORIS%20REGINA%20BLANSKI%20GRDEN.pdf.jpg66315c7815b13450b2e0353781ed2534MD53open access1884/406132021-06-25 14:54:45.299open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/40613Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-06-25T17:54:45Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
title Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
spellingShingle Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
Grden, Clóris Regina Blanski, 1976-
Enfermagem
Idoso de 80 anos ou mais
Idoso fragilizado
Enfermagem geriátrica
Dados demográficos
Teses
title_short Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
title_full Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
title_fullStr Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
title_full_unstemmed Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
title_sort Síndrome da fragilidade física e as características sociodemográficas de idosos longevos
author Grden, Clóris Regina Blanski, 1976-
author_facet Grden, Clóris Regina Blanski, 1976-
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Lenardt, Maria Helena
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.contributor.author.fl_str_mv Grden, Clóris Regina Blanski, 1976-
dc.subject.por.fl_str_mv Enfermagem
Idoso de 80 anos ou mais
Idoso fragilizado
Enfermagem geriátrica
Dados demográficos
Teses
topic Enfermagem
Idoso de 80 anos ou mais
Idoso fragilizado
Enfermagem geriátrica
Dados demográficos
Teses
description Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-06-25T17:54:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-06-25T17:54:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/40613
url https://hdl.handle.net/1884/40613
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.pt_BR.fl_str_mv Disponível em formato digital
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 119 f. : il. algumas color., tabs.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40613/1/R%20-%20T%20-%20CLORIS%20REGINA%20BLANSKI%20GRDEN.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40613/2/R%20-%20T%20-%20CLORIS%20REGINA%20BLANSKI%20GRDEN.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40613/3/R%20-%20T%20-%20CLORIS%20REGINA%20BLANSKI%20GRDEN.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 47a1f2332e66f9c560fcc66e1d7e90cc
07bd904eefcfc70a302757530db6b262
66315c7815b13450b2e0353781ed2534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801860816253747200