Potencial de utilização de especies actinorrizicas em solos degradados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25153 |
Resumo: | A atividade de reflorestamento no Brasil não tem conseguido acompanhar a velocidade de testamento, com isso o aparecimento de solos degradados é inevitável. A utilização de árvores pioneiras fixadoras de N2 atmosférico é uma alternativa para recuperação destes solos e produção de madeira. As plantas actinorrízeas são aquelas que se associam ao actinomiceto Frankia, e estão inclusas neste grupo de árvores pioneiras que fixam nitrogênio. Este trabalho objetivou verificar a ocorrência de Frankia em solos degradados; avaliar o comportamento silvicultural inicial das espécies actinorrízicas Alnus glutinosa e Casuarina equisetifolia em areia quartzosa submetida ao processo de erosão, solo alterado pela exploração do xisto e solo hidromórfico gley pouco húmico; e estudar as associações simbióticas entre essas plantas e os microrganismos presentes nos três solos. O trabalho foi realizado em casa de vegetação no CNPF/EMBRAPA, Colombo, PR e viveiro no CNPBS/EMBRAPA, Itaguaí, RJ e através de viagens de estudo pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. As análises químicas dos solos permitem verificar que o solo alterado de xisto possui elevado teor de Al e a areia quartzosa o mais baixo nível de fertilidade. Os resultados demonstraram a presença de Frankia em areia quartzosa da Formação Caiuá e no solo gley pouco húmico. As estripes de Frankia que infectaram Alnus glutinosa, mostraram-se efetiva em termos de fixação biológica de N2, mas não nodularam as plantas de Casuarina equisetifolia. Os dados de crescimento vegetativo mostraram melhor desenvolvimento das espécies em solos hidromórficos, sendo que Casuarina equisetifolia apresentou bons índices de desenvolvimento em areia quartzosa. A atividade de exploração do xisto além de alterar as propriedades químicas e físicas do solo, produz um solo alterado com baixos níveis de MVA ausência de Frankia. A inoculação com MVA trará benefícios para plantios de Alnus glutinosa em solo gley pouco húmico e solo alterado pela exploração de xisto, e para Casuarina equisetifolia em areia quartzosa e solo alterado. As plantas actinorrízicas não apresentaram sintomas de deficiências de macronutrientes nos tecidos vegetais. Mudas de Casuarina equisetifolia possuem índices de crescimento superior ou igual a Mimosa scabrella e Eucalyptus dunnii. A espécie Alnus glutinosa apresenta elevado potencial para utilização em solo hidromórfico e Casuarina equisetifolia em solo arenoso. |
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Campello, Eduardo Francia Carneiro, 1956-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia FlorestalAraujo, Antonio Jose de, 1948-2013-06-14T14:19:59Z2013-06-14T14:19:59Z2013-06-14http://hdl.handle.net/1884/25153A atividade de reflorestamento no Brasil não tem conseguido acompanhar a velocidade de testamento, com isso o aparecimento de solos degradados é inevitável. A utilização de árvores pioneiras fixadoras de N2 atmosférico é uma alternativa para recuperação destes solos e produção de madeira. As plantas actinorrízeas são aquelas que se associam ao actinomiceto Frankia, e estão inclusas neste grupo de árvores pioneiras que fixam nitrogênio. Este trabalho objetivou verificar a ocorrência de Frankia em solos degradados; avaliar o comportamento silvicultural inicial das espécies actinorrízicas Alnus glutinosa e Casuarina equisetifolia em areia quartzosa submetida ao processo de erosão, solo alterado pela exploração do xisto e solo hidromórfico gley pouco húmico; e estudar as associações simbióticas entre essas plantas e os microrganismos presentes nos três solos. O trabalho foi realizado em casa de vegetação no CNPF/EMBRAPA, Colombo, PR e viveiro no CNPBS/EMBRAPA, Itaguaí, RJ e através de viagens de estudo pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. As análises químicas dos solos permitem verificar que o solo alterado de xisto possui elevado teor de Al e a areia quartzosa o mais baixo nível de fertilidade. Os resultados demonstraram a presença de Frankia em areia quartzosa da Formação Caiuá e no solo gley pouco húmico. As estripes de Frankia que infectaram Alnus glutinosa, mostraram-se efetiva em termos de fixação biológica de N2, mas não nodularam as plantas de Casuarina equisetifolia. Os dados de crescimento vegetativo mostraram melhor desenvolvimento das espécies em solos hidromórficos, sendo que Casuarina equisetifolia apresentou bons índices de desenvolvimento em areia quartzosa. A atividade de exploração do xisto além de alterar as propriedades químicas e físicas do solo, produz um solo alterado com baixos níveis de MVA ausência de Frankia. A inoculação com MVA trará benefícios para plantios de Alnus glutinosa em solo gley pouco húmico e solo alterado pela exploração de xisto, e para Casuarina equisetifolia em areia quartzosa e solo alterado. As plantas actinorrízicas não apresentaram sintomas de deficiências de macronutrientes nos tecidos vegetais. Mudas de Casuarina equisetifolia possuem índices de crescimento superior ou igual a Mimosa scabrella e Eucalyptus dunnii. A espécie Alnus glutinosa apresenta elevado potencial para utilização em solo hidromórfico e Casuarina equisetifolia em solo arenoso.application/pdf[s.n.]DesmatamentoDesmatamento - BrasilArvores fixadoras de nitrogenioSolos - DegradaçãoTesesUniversidade Federal do Parana, Setor de Ciencias Agrarias. Curso de Pós-Graduação em Engenharia FlorestalPotencial de utilização de especies actinorrizicas em solos degradadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - CAMPELLO, EDUARDO FRANCIA CARNEIRO.pdfapplication/pdf3008668https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25153/1/D%20-%20CAMPELLO%2c%20EDUARDO%20FRANCIA%20CARNEIRO.pdff9112471cae9cae865f2c7bfdae342e3MD51open accessTEXTD - CAMPELLO, EDUARDO FRANCIA CARNEIRO.pdf.txtD - CAMPELLO, EDUARDO FRANCIA CARNEIRO.pdf.txtExtracted Texttext/plain145127https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25153/2/D%20-%20CAMPELLO%2c%20EDUARDO%20FRANCIA%20CARNEIRO.pdf.txte07a46abdb852f34c0b0ab13b0e914b3MD52open accessTHUMBNAILD - CAMPELLO, EDUARDO FRANCIA CARNEIRO.pdf.jpgD - CAMPELLO, EDUARDO FRANCIA CARNEIRO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1139https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25153/3/D%20-%20CAMPELLO%2c%20EDUARDO%20FRANCIA%20CARNEIRO.pdf.jpgca206d11896a6a8ee67023a6e16eae3fMD53open access1884/251532016-04-08 03:40:23.647open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25153Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T06:40:23Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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