Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kleinubing Júnior, Harry
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/29430
Resumo: Orientador: Sérgio Brenner
id UFPR_a54348bd7074d41b3b8a83312f6ebd6d
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/29430
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Kleinubing Júnior, HarryPinho, Mauro de Souza LeiteUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da SaúdeBrenner, Sergio2020-03-10T20:42:31Z2020-03-10T20:42:31Z1999https://hdl.handle.net/1884/29430Orientador: Sérgio BrennerCo-orientador: Mauro de Souza Leite PinhoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da SaúdeResumo: Uma nova técnica de ultra-sonografia é descrita para o estudo do canal anal e dos esflncteres anais, utilizando os parâmetros previamente estabelecidos na literatura pelas endossonografias anal e vaginal, com a intenção de oferecer método de imagem alternativo facilmente disponível em nosso meio. Foram examinados no Hospital Municipal São José de Joinville-SC 22 pacientes sem doenças anorretais: 11 pacientes do sexo masculino com idade média de 31 anos e 11 pacientes do sexo feminino nulíparas com idade média de 26 anos. Os exames foram realizados com aparelho de ultra-sonografia convencional e um transdutor linear convencional de 5 MHz aplicado sobre a pele da região perineal, com ângulo de 45 graus em relação ao plano coronal, nas posições transversal e longitudinal. Foi definida a anatomia ultra-sonográfica normal através da ultra-sonografia transperineal com demonstração das camadas mucosa, submucosa, músculo esfíncter interno e músculo esfíncter externo do ânus em secções transversais e longitudinais. Nas secções transversais facilmente identificou-se o músculo esfíncter interno como uma camada circular hipoecóica, que circunda a submucosa (camada de ecogenicidade mista) e a mucosa (camada hipoecóica); externamente identificou-se a camada hiperecogênica do músculo esfíncter externo. Nas secções longitudinais o músculo esfíncter interno foi identificado como duas estruturas hipoecóicas longitudinais e paralelas separadas por duas camadas de submucosa de ecogenicidade mista e por duas camadas hipoecóicas de mucosa; externamente e paralelo às camadas do músculo esfíncter interno identificou-se uma camada hiperecóica do esfíncter externo de cada lado. Foram medidas as espessuras dos músculos esfíncter interno e externo do ânus na posição transversal e definidas as médias para cada quadrante do canal anal. músculo esfíncter interno anterior = 2,63 mm, músculo esfíncter interno posterior = 2,75 mm, músculo esfíncter interno lateral = 2,98 mm, músculo esfíncter externo anterior = 4,72 mm, músculo esfíncter externo posterior = 6,62 mm, músculo esfíncter externo lateral = 6,30 mm. Concluiu-se que a ultra-sonografia transperineal é método de imagem capaz de demonstrar a anatomia ultra-sonográfica do canal anal e músculos esfíncteres anais, segundo os parâmetros previamente estabelecidos na literatura pelas endossonografias anal e vaginal.Abstract: An easily available alternative ultrassonography technique is described to assess the anal canal and anal sphincters by perineal approach. Images obtained by this method are compared to anatomical parameters previously described by anal and vaginal endossonography. Twenty-two patients with no anorectal diseases were assessed in Hospital São José ( Joinville, SC,Brazil), including eleven males (mean age 31 y.o.) and eleven females (mean age 26 y.o.) This examination is performed by conventional ultrasound equipment and a 5 MHz linear probe is placed on the perineum in both longitudinal and transverse position in a 45° angle refered to the coronal section. Normal ultrasonography anatomy was defined by transperineal ultrassonography with particular emphasis on demonstration of mucosal, submucosal, internal and external sphincters layers in both longitudinal and transverse sections. Internal sphincter was easily identified as an hypoechoic circular layer surrounding the submucosal (mixed echogenicity) and mucosal (hypoechoic) layers. The external-sphincter was observed as an hyperechoic external layer. The internal sphincter was also identified in longitudinal sections as two parallel thick layers separated by two submucosal lines of mixed echogenicity and two mucosal hypoechoic lines. The external sphincter appeared as two hyperechoic bars besides each internal sphincter layer. Measurement of internal and external sphincters thickness were undertaken in transverse section and following mean values were found: anterior internal sphincter: 2,63 mm; posterior internal sphincter: 2,75 mm; lateral internal sphincter: 2,98 mm; anterior external sphincter: 4,72 mm posterior external sphincter: 6,62 mm and lateral external sphincter: 6,30 mm. We conclude that transperineal ultrassonography is a reliable method to image the anal canal and anal sphincters anatomy according the current parameters available in literature by anal and vaginal endossonography.34 f. : il., tabs., ; 30cm.application/pdfAnusAnatomia cirurgica e topograficaTesesUltra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - HARRY KLEINUBING JUNIOR.pdfapplication/pdf2643899https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29430/1/D%20-%20HARRY%20KLEINUBING%20JUNIOR.pdf32d4ad54472f2de10b0fc6ea67ed40edMD51open accessTEXTD - HARRY KLEINUBING JUNIOR.pdf.txtExtracted Texttext/plain67379https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29430/2/D%20-%20HARRY%20KLEINUBING%20JUNIOR.pdf.txtb5786fc4415e9411998fa01141b8239eMD52open accessTHUMBNAILD - HARRY KLEINUBING JUNIOR.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1311https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29430/3/D%20-%20HARRY%20KLEINUBING%20JUNIOR.pdf.jpg0bb74da33d536f5a9219f9f7f30e29b0MD53open access1884/294302020-03-10 17:42:31.542open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/29430Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082020-03-10T20:42:31Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
title Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
spellingShingle Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
Kleinubing Júnior, Harry
Anus
Anatomia cirurgica e topografica
Teses
title_short Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
title_full Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
title_fullStr Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
title_full_unstemmed Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
title_sort Ultra-sonografia transperineal como método de imagem para avaliação do canal anal e esfíncteres anais
author Kleinubing Júnior, Harry
author_facet Kleinubing Júnior, Harry
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Pinho, Mauro de Souza Leite
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde
dc.contributor.author.fl_str_mv Kleinubing Júnior, Harry
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Brenner, Sergio
contributor_str_mv Brenner, Sergio
dc.subject.por.fl_str_mv Anus
Anatomia cirurgica e topografica
Teses
topic Anus
Anatomia cirurgica e topografica
Teses
description Orientador: Sérgio Brenner
publishDate 1999
dc.date.issued.fl_str_mv 1999
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-10T20:42:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-03-10T20:42:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/29430
url https://hdl.handle.net/1884/29430
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 34 f. : il., tabs., ; 30cm.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29430/1/D%20-%20HARRY%20KLEINUBING%20JUNIOR.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29430/2/D%20-%20HARRY%20KLEINUBING%20JUNIOR.pdf.txt
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/29430/3/D%20-%20HARRY%20KLEINUBING%20JUNIOR.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 32d4ad54472f2de10b0fc6ea67ed40ed
b5786fc4415e9411998fa01141b8239e
0bb74da33d536f5a9219f9f7f30e29b0
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801860266222157824