Resistência tecidual da veia safena magna : comparação da porção distal proximal
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/39308 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Jorge R. Ribas Timi |
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Del Valle, Carlos EduardoMatias, Jorge Eduardo FoutoUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Clínica CirúrgicaTimi, Jorge Rufino Ribas2015-12-10T14:14:56Z2015-12-10T14:14:56Z2006http://hdl.handle.net/1884/39308Orientador: Prof. Dr. Jorge R. Ribas TimiCo-orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo F. MathiasDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 30/01/2007Inclui referênciasÁrea de concentração : Nutrição e cicatrização em cirurgiaResumo: A endarterectomia de carótida é reconhecida como um procedimento seguro, efetivo e durável para prevenção primária e secundária do acidente vascular cerebral. O método de fechamento da arteriotomia após a endarterectomia mais aceito na atualidade é a arterioplastia com remendo (patch) longitudinal. Os materiais disponíveis para uso como remendo são: veia autógena (veia safena magna e outras), remendos sintéticos (politetrafluoretileno, poliéster) e remendos biológicos (pericárdio bovino). As vantagens da utilização da veia safena magna como material de remendo são as baixas taxas de oclusão e reestenose e seu baixo índice de infecção. As desvantagens são o maior tempo cirúrgico, as complicações locais decorrentes da colheita da veia, o comprometimento da veia para utilização futura e a possibilidade de ruptura do remendo em pacientes cujas veias foram colhidas na região do tornozelo. O objetivo do presente trabalho é verificar se há diferença na resistência tecidual entre a safena magna proximal (nível inguinal) e distal (nível do tornozelo), e se há correlação entre o diâmetro da veia e sua resistência tecidual. A coleta dos segmentos venosos a serem estudados foi realizada durante operações eletivas de safenectomia por varizes dos membros inferiores. Foram analisados apenas segmentos sem refluxo. Foram analisados 10 membros de oito pacientes, que proporcionaram um número total de 20 espécimes. Os segmentos venosos foram abertos em seu sentido longitudinal e submetidos a ensaio de tração em equipamento eletrônico, obtendo-se os valores de tensão máxima do material em quilogramas-força por centímetro quadrado (força máxima suportada pelo segmento, dividida pela área de secção transversa do segmento submetido à tração). A tensão máxima suportada pelo tecido da veia safena magna do tornozelo variou de 74,02 a 190,10 kgf/cm2 e a tensão máxima das veias da região inguinal variou de 13,53 a 69,45 kgf/cm2. Na análise pareada, a média das diferenças foi de 81,85 kgf/cm2, com a maior resistência tecidual para as veias do tornozelo (p=0,00006222). O coeficiente de correlação de Pearson entre o diâmetro da veia distendida e a tensão máxima suportada foi igual a -0,852. Pelos dados demonstrados, conclui-se que a resistência tecidual da veia safena magna do tornozelo é maior do que a resistência da safena magna proximal (inguinal), em pacientes do sexo feminino submetidos a operação de varizes; e que há correlação negativa entre o diâmetro da veia e sua resistência tecidual, nessa mesma população. Palavras-chave: Veia safena magna; resistência tecidual; endarterectomia de carótida; doença cérebro-vascular.Abstract: Carotid endarterectomy is recognized as a safe, effective and durable procedure for primary and secondary prevention of cerebral vascular accidents. The currently most accepted method of arteriotomy closing after the endarterectomy is patch arterioplasty. The available materials for use as patch are: autogenous vein (great saphenous vein and others), synthetic patches (polytetrafluorethylene, polyester) and biological patches (bovine pericardium). The advantages of using the great saphenous vein as patch material are the low incidence of occlusion, reestenosis and infection. The disadvantages are longer surgical time, local complications of the vein harvest, unavailability in case of future need, and the possibility of ankle vein patch rupture. The objective of this study is to verify the difference between the tissue resistance of the great saphenous vein at the proximal (thigh) and distal (ankle) levels, and verify if there is any correlation between vein diameter and its tissue resistance. Venous samples were harvested during elective saphenous stripping in patients with symptomatic varicose veins. Only segments without reflux were included. Ten limbs from eight patients were studied, providing 20 samples in total. Venous segments were opened in their longitudinal axis and put in the electronic traction assay equipment, getting the values of material maximum tension in kilograms-force per squared centimeter (maximum force supported by the segment, divided by its transverse section area). Average maximum tension in the ankle saphenous vein group was between 74,02 and 190,10 kgf/cm2, and between 13,53 and 69,45 kgf/cm2 in the inguinal saphenous vein (p=0,0000622; mean of the differences = 81.85). The Pearson correlation coefficient between vein diameter and maximum tension was -0,852. The conclusions drawn from these data are that ankle saphenous vein tissue resistance is significantly higher than inguinal saphenous vein, in female patients operated for varicose veins; and that there is an inverse relation between vein diameter and its tissue resistance, in this same population. Key-Words: long saphenous vein; tissue resistance; carotid endarterectomy; cerebrovascular disease.67 f. : il., tabs.application/pdfDisponível em formato digitalCirurgiaVeia safenaEndarterectomia das carótidasResistência tecidual da veia safena magna : comparação da porção distal proximalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTR - D - CARLOS EDUARDO DEL VALLE.pdf.txtExtracted Texttext/plain121217https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/39308/1/R%20-%20D%20-%20CARLOS%20EDUARDO%20DEL%20VALLE.pdf.txtb4d5f254f5b0f578102ba2edbb3a48d4MD51open accessORIGINALR - D - CARLOS EDUARDO DEL VALLE.pdfapplication/pdf993333https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/39308/2/R%20-%20D%20-%20CARLOS%20EDUARDO%20DEL%20VALLE.pdfb46fb9c2f3db16b38d83e6eb2c735f63MD52open accessTHUMBNAILR - D - CARLOS EDUARDO DEL VALLE.pdf.jpgR - D - CARLOS EDUARDO DEL VALLE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1324https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/39308/3/R%20-%20D%20-%20CARLOS%20EDUARDO%20DEL%20VALLE.pdf.jpg0a3c231f9b774836ccdc67d832c35f94MD53open access1884/393082016-04-07 06:22:26.283open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/39308Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T09:22:26Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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