O trabalho agroflorestal : apropriação e atividade coletiva no Grupo Gralha Azul, Município de Morretes-PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kaminski, Tatiana Cristina Guimarães
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/45919
Resumo: Orientador : Prof. Dr. Manoel Flores Lesama
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spelling Kaminski, Tatiana Cristina GuimarãesUniversidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e DesenvolvimentoLesama, Manoel Flores2018-06-15T17:41:40Z2018-06-15T17:41:40Z2014http://hdl.handle.net/1884/45919Orientador : Prof. Dr. Manoel Flores LesamaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa: Curitiba, 05/04/2014Inclui referências : f. 95-97Resumo: Na tentativa de compreender como se dá a dinâmica de construção do conhecimento agroflorestal, parte-se de uma experiência em âmbito local vivenciada por um grupo de agricultores no município de Morretes-PR. Atualmente o grupo Gralha Azul, como é chamado o coletivo, é beneficiário de projetos viabilizados por agentes governamentais e não governamentais brasileiros. O escopo das ações propostas visa fomentar a prática agroflorestal como um modelo produtivo pautado em princípios da agricultura ecológica, e propõe ações técnicas específicas a serem transmitidas a um conjunto de agricultores. Entretanto, esses princípios técnicos configuram uma nova maneira de trabalhar, e portanto, há a necessidade de que seja apropriada para que possa ser praticada pelo conjunto envolvido, tanto em esfera individual quanto coletiva. Nesse contexto, foi estabelecida a hipótese de que a apropriação assume um papel central no desenvolvimento de conhecimentos. A teoria da atividade proposta por Vigotski (1934/2003) orienta os rumos da pesquisa, pois se concorda com o fato de que a dimensão cognitiva é fundadora da atividade executada pelo sujeito, por sua vez dirigida para seu objeto e para os outros, e mediada por instrumentos que permitem interações entre esses três componentes. A teoria proposta pela ergonomia da atividade foi incorporada ao arcabouço teórico como fonte capaz de interpretar os processos que conduzem à formação dos coletivos e portanto, admite a formulação de diferentes modalidades de apropriação, figuradas em gestos técnicos e numa linguagem própria. Assim, buscou-se em situações de trabalho coletivo, como o mutirão, a via para interpretar de que maneira o agricultor transformou o que lhe foi apresentado segundo sua própria visão de mundo, sua relação com os outros, e sua utilização de ferramentas de trabalho. Finalmente, considera-se que o desenvolvimento de novas competências é tão importante quando o desenvolvimento de estratégias operacionais de ação para que o gênero agrofloresteiro seja levado a termo. Primeiro, porque as prescrições relacionadas ao trabalho agroflorestal não são finitas nem imutáveis, pelo contrário, elas estão em permanente processo de (re)elaboração; e segundo, porque o resultado da ação reflete as condições de envolvimento de cada sujeito com o seu trabalho, tendo na relação com o coletivo e com os instrumentos disponíveis um recurso de tomada de decisão tão central quanto si mesmo. Palavras-chave: Trabalho. Construção do conhecimento. Agrofloresta. Gênero profissionalAbstract: This research focuses at a distinct group of farmers living at Morretes/PR (Brazil) and it aims to understand how the agroforestry knowledge is built. This group has a name: Gralha Azul and it's beneficiary from projects developed by governmental and private institutions. The scope of the proposed actions is planned to promote agroforestry practice as a productive model based on the principles of sustainable agriculture and it also suggests specific technical actions to be transmitted to this group of farmers. However, these technical principles constitute a new way of working. Therefore, there is a requirement, which states that it should be appropriate for both individually and collectively. Considering those, the hypothesis that appropriation represents a main role for the development of professional genres. Considering Vygotsky (1934-2003) as the reference theory: the activity is performed by the subject to the object and to others, arbitrated by instruments that allow interactions between all components. The theory proposed by the ergonomics of the activity was incorporated to the theoretical source to understand the processes that lead to the development of gender collectives and so, acknowledges the construction of various forms of appropriation, featured in technical gestures and a collective language. The method to understand how the farmer works collectively was introduced according to their own worldview, their relationship with others, and the use of working tools. Finally, it is considered that the development of new skills is so important as developing operational strategies of action regarding the agroforestry knowledge. First, because work-related requirements are not finite nor immutable, but the opposite: they are in a permanent process of innovation; and second, because the result of those action reflects the conditions and contributions of each subject at work, having the collective and instruments as a decision-making resource central as themselves. Keywords: Work. Knowledge development. Agroforestry. Professional gender.97 f. : il. algumas color., grafs.application/pdfDisponível em formato digitalCiências AmbientaisTrabalhadores rurais - EducaçãoConhecimento e aprendizagemO trabalho agroflorestal : apropriação e atividade coletiva no Grupo Gralha Azul, Município de Morretes-PRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - TATIANA CRISTINA GUIMARAES KAMINSKI.pdfapplication/pdf1365535https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/45919/1/R%20-%20D%20-%20TATIANA%20CRISTINA%20GUIMARAES%20KAMINSKI.pdf4b51c2cb2851594da0ce9be26f6d8e5aMD51open access1884/459192018-06-15 14:41:40.394open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/45919Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082018-06-15T17:41:40Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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