Associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados de gestantes e o peso ao nascer de recém-nascidos em Pinhais/PR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schrubbe, Vanessa, 1982-
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/74142
Resumo: Orientadora: Profa. Dra. Sandra Patricia Crispim
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spelling Schrubbe, Vanessa, 1982-Almeida, Cláudia Choma Bettega, 1969-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e NutriçãoCrispim, Sandra Patricia, 1979-2022-04-28T12:53:36Z2022-04-28T12:53:36Z2021https://hdl.handle.net/1884/74142Orientadora: Profa. Dra. Sandra Patricia CrispimCoorientadora: Profa. Dra. Cláudia Choma Bettega AlmeidaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 26/10/2021Inclui referências: p.51-62Resumo: No período gestacional, o aporte nutricional insuficiente ou excessivo pode alterar o desenvolvimento intrauterino fetal, e como consequência um inadequado peso ao nascer (PN) em recém-nascidos (RN). Por isso, a qualidade da dieta deve ser priorizada para melhorar a saúde materna e neonatal. No entanto, ainda são escassos os estudos que comprovam uma possível associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) pelas gestantes e desfechos de saúde nos RN. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação do consumo de AUP de gestantes e o PN de RN no município de Pinhais-PR. No total, 214 mulheres foram selecionadas em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Pinhais-PR e responderam a um questionário socioeconômico, demográfico e de saúde, coletado e tabulado no software RedCap. As informações referentes ao consumo alimentar foram coletadas por meio do Recordatório 24 horas (R24h) e foram tabuladas no software Globodiet. Inicialmente, os dados foram exportados e analisados no software SPSS versão 22. Para a análise do consumo de AUP foi utilizada a Classificação NOVA, proposta no Guia Alimentar para a população Brasileira. Após, foi calculada a contribuição energética em percentual dos AUP. Uma análise descritiva foi realizada, utilizando média e desvio padrão para as variáveis contínuas e frequência absoluta e relativa para as variáveis categóricas. Posteriormente, os dados foram analisados no Software R para computação estatística, versão 4.0.2. O efeito do consumo de AUP sobre o PN para a idade gestacional foi avaliada por meio de análise de regressão logística. Explorou-se também a influência de covariáveis na análise de associação (e.x. renda e escolaridade). Foram estimadas as chances de pequeno (PIG) e grande peso (GIG) para a idade gestacional pequeno para idade gestacional. Os resultados são apresentados como Odds Ratios, em relação a um peso adequado para a idade gestacional e respectivos intervalos de confiança de 95%. Erros padrão robustos foram calculados, para superar possíveis erros de especificação do modelo. As significâncias estatísticas foram avaliadas por meio do teste de Wald. Todas as análises foram ponderadas pelos pesos amostrais do estudo. Adotou-se como nível de significância 5%. A média de idade materna foi de 26,4 ± 5,7 anos. A idade gestacional de parto foi de 38,6 ± 1,9 semanas e o PN médio foi de 3.243 kg ± 472 gramas. A contribuição energética de ultraprocessados foi de 26,9% ± 17,9, sendo de 27,1% ± 13,7 entre as mães de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional, 25,7% ±17,5 de mães de recém-nascido com PN adequado para idade gestacional e 35,8% ± 20,8 de mães de recém-nascidos com PN grande para idade gestacional. Dentre as associações analisadas, o consumo de AUP esteve associado com o PN dos recém-nascidos classificados como GIG (OR 1.027; IC 1,000-1,054). O presente estudo mostrou que houve associação do consumo de alimentos ultraprocessados durante a gestação e o nascimento de recém-nascidos GIG, porém não para as crianças PIG.Abstract: During pregnancy, insufficient or excessive nutritional intake can alter intrauterine fetal development and, as a consequence, inadequate birth weight in newborns (NB). Therefore, the quality of the diet must be prioritized to improve maternal and newborn health. However, there are still few studies that prove a possible association between the consumption of ultra-processed foods (UPF) by pregnant women and health outcomes in NB. The aim of the present study was to evaluate the association between the consumption of UPF in pregnant women and the LW of newborns in the city of Pinhais-PR. A total of 214 women were selected from all Basic Health Units (BHU) in the city of Pinhais-PR and answered a socioeconomic, demographic and health questionnaire, collected and tabulated in the RedCap software. Information regarding food consumption was collected through the 24-hour recall (24hR) and tabulated in the Globodiet software. First, data were exported and analyzed using SPSS software version 22. For the analysis of UPF consumption, the NOVA classification, proposed in the Food Guide for the Brazilian population, was used. Afterwards, the energy contribution as a percentage of the UPF was calculated. A descriptive analysis was performed, using mean and standard deviation for continuous variables and absolute and relative frequency for categorical variables. Subsequently, the data were analyzed in Software R for statistics, version 4.0.2. The effect of ultra-processed (UPF) food consumption on the birth weight to the gestational age was evaluated through logistic regression analysis. The influence of covariates in the analysis of association was also explored (e.g. income and schooling). The odds of small (SGA) and large weight (LGA) to the gestational age were estimated. Results are presented as estimated odds ratios, relative to an adequate weight to the gestational age, and corresponding 95% confidence intervals. Robust standard errors were calculated, to overcome possible model misspecifications. Statistical significances were assessed through the Wald test, and the sample weights were included to properly estimate the parameters of interest. A 5% significance level was adopted. Results: Mean maternal age was 26.4 ± 5.7 years. The gestational age at delivery was 38.6 ± 1.9 weeks and the mean BW was 3,243 kg ± 472 grams. The energy contribution of ultra-processed products was 26.9% ± 17.9, with 27.1% ± 13.7 among mothers of small-for-gestational-age newborns, 25.7% ± 17.5 for mothers of newborn with BW adequate for gestational age and 35.8% ± 20.8 of mothers of newborns with BW large for gestational age. The consumption of ultra-processed foods was associated with the BW of newborns classified as large for gestational age (LGA) (OR 1.027; IC 1.000-1.054). Conclusion: The present study showed that there was an association between the consumption of ultra-processed foods during pregnancy and the birth of LGA newborns, but not for small-forgestational age (SGA) children.1 arquivo (101 p.) : PDF.application/pdfAlimentos industrializadosPeso ao nascerGrávidasNutriçãoAssociação entre o consumo de alimentos ultraprocessados de gestantes e o peso ao nascer de recém-nascidos em Pinhais/PRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - VANESSA SCHRUBBE.pdfapplication/pdf5279298https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/74142/1/R%20-%20D%20-%20VANESSA%20SCHRUBBE.pdf9418744f55b20dbb6eaf526183052ce9MD51open access1884/741422022-04-28 09:53:36.561open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/74142Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-04-28T12:53:36Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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