Eficiência produtiva regional da agricultura brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35355 |
Resumo: | Resumo: A agricultura ocupa lugar estratégico no processo de desenvolvimento econômico. No caso brasileiro, dentre seus papeis, destaca-se a segurança alimentar e, em especial, a participação superavitária do setor na balança comercial. Além disso, em termos regionais, o setor é importante na dinâmica econômica na maioria dos Estados, já que ocupa o papel de motor econômico deixado pela indústria, a qual é bastante concentrada. Dado isto o presente trabalho procura, através da combinação de técnicas de estimação de fronteiras de produção estocásticas com ferramentas de análise espacial dos dados, mensurar a eficiência produtiva da agricultura e posteriormente caracterizá-la espacialmente a partir das microrregiões brasileiras, considerando as culturas permanentes e temporárias e utilizando-se os dados do Censo Agropecuário 2006. Para isso são utilizadas diferentes especificações na tentativa de controlar, o melhor possível, os efeitos de variáveis relacionadas a eficiência produtiva, que não os insumos. Como resultado robusto para ambas as culturas (permanentes e temporárias), identificou-se que a área da propriedade, o maquinário e o financiamentos têm efeito positivo sobre o desempenho agrícola. O pessoal ocupado por outro lado, se mostrou fator de produção que reduz a eficiência. Também constatou-se a presença de dependência espacial para os dois tipos de lavouras, o que permitiu o uso de técnicas de detecção de padrões espaciais locais. Nas lavouras permanentes, a inclusão de variáveis que impactam a produção por meio de seu efeito sobre a eficiência não melhoraram de maneira robusta o controle do modelo. Destaca-se nessas culturas a presença de clusters de alta eficiência na região Nordeste e Sul. Por outro lado verificou-se um núcleo de baixa eficiência em grande parte da região Norte. Já nas lavouras temporárias, os modelos responderam bem à inclusão das variáveis para explicar a eficiência, sendo que houve aumento do poder explicativo do modelo e melhora no controle da dependência espacial. Os poucos clusters de alta eficiência situam-se na região Nordeste e Sudeste. Por outro lado, se constatou a presença de extensos grupos de baixa eficiência situados predominantemente na região Nordeste e na região Norte do Brasil. |
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