A formulação da política de agrotóxicos no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35661 |
Resumo: | Resumo: A Lei brasileira de agrotóxicos (L 7.802/89), que completa 25 anos em 2014, foi construída em um período de intensas disputas entre grupos de interesse com lógicas diversas: a lógica do uso intensivo de insumos agrícolas, voltado ao aumento da produtividade do agronegócio, versus a lógica de preservação da saúde humana e do meio ambiente, baseada no controle desse modelo de produção. A síntese deste debate resultou em uma nova política de agrotóxicos que, ao substituir a regulação feita pelo Decreto nº 24.114/1934 e portarias esparsas, representou um avanço significativo ao instituir regras de avaliação de impacto ambiental e à saúde do trabalhador e do consumidor. O escopo deste trabalho resgata esse processo de construção e transformação de uma agenda política em torno do controle do uso dos agrotóxicos. Ele se inicia com a criação de legislações estaduais que repercutem em nível federal - de forma pioneira no Rio Grande do Sul, pela Lei nº 7.747/82 - com a formulação da Lei 7.802/89, e se perpetua no âmbito de sua regulamentação. Partindo da perspectiva do Modelo de Múltiplos Fluxos, que explica como uma ideia adentra a agenda governamental e se torna uma política pública, o presente estudo se propõe a analisar a conjuntura histórica e política da formulação da política brasileira de agrotóxicos. O longo período de controvérsias em torno da elaboração da lei evidencia a perenidade da agenda governamental de agrotóxicos, cujos resultados indicam um retrocesso institucional no que tange ao controle dos efeitos adversos do uso intensivo dos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente. |
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Franco, Caroline da RochaPelaez-Alvarez, Victor ManoelUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas2014-07-28T17:08:19Z2014-07-28T17:08:19Z2014http://hdl.handle.net/1884/35661Resumo: A Lei brasileira de agrotóxicos (L 7.802/89), que completa 25 anos em 2014, foi construída em um período de intensas disputas entre grupos de interesse com lógicas diversas: a lógica do uso intensivo de insumos agrícolas, voltado ao aumento da produtividade do agronegócio, versus a lógica de preservação da saúde humana e do meio ambiente, baseada no controle desse modelo de produção. A síntese deste debate resultou em uma nova política de agrotóxicos que, ao substituir a regulação feita pelo Decreto nº 24.114/1934 e portarias esparsas, representou um avanço significativo ao instituir regras de avaliação de impacto ambiental e à saúde do trabalhador e do consumidor. O escopo deste trabalho resgata esse processo de construção e transformação de uma agenda política em torno do controle do uso dos agrotóxicos. Ele se inicia com a criação de legislações estaduais que repercutem em nível federal - de forma pioneira no Rio Grande do Sul, pela Lei nº 7.747/82 - com a formulação da Lei 7.802/89, e se perpetua no âmbito de sua regulamentação. Partindo da perspectiva do Modelo de Múltiplos Fluxos, que explica como uma ideia adentra a agenda governamental e se torna uma política pública, o presente estudo se propõe a analisar a conjuntura histórica e política da formulação da política brasileira de agrotóxicos. O longo período de controvérsias em torno da elaboração da lei evidencia a perenidade da agenda governamental de agrotóxicos, cujos resultados indicam um retrocesso institucional no que tange ao controle dos efeitos adversos do uso intensivo dos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente.application/pdfDissertaçõesA formulação da política de agrotóxicos no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - CAROLINE DA ROCHA FRANCO.pdfapplication/pdf18203249https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35661/1/R%20-%20D%20-%20CAROLINE%20DA%20ROCHA%20FRANCO.pdffa623bd0f7d0449c7d544fb3493cb4daMD51open accessTEXTR - D - CAROLINE DA ROCHA FRANCO.pdf.txtR - D - CAROLINE DA ROCHA FRANCO.pdf.txtExtracted Texttext/plain417407https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35661/2/R%20-%20D%20-%20CAROLINE%20DA%20ROCHA%20FRANCO.pdf.txtad4902097aa76f12e5a77ca55a07ba03MD52open accessTHUMBNAILR - D - CAROLINE DA ROCHA FRANCO.pdf.jpgR - D - CAROLINE DA ROCHA FRANCO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1108https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35661/3/R%20-%20D%20-%20CAROLINE%20DA%20ROCHA%20FRANCO.pdf.jpgdf29d3834508d7a83dacc2f9662aad13MD53open access1884/356612015-10-13 11:27:49.118open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/35661Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082015-10-13T14:27:49Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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