Dermatite na região de contato com o vaso sanitário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Presa, Juliana Gomes Loyola
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/40383
Resumo: Orientador: Profa. Dra. Vânia Oliveira de Carvalho
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spelling Presa, Juliana Gomes LoyolaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescenteCarvalho, Vania Oliveira de2015-12-11T09:58:06Z2015-12-11T09:58:06Z2014http://hdl.handle.net/1884/40383Orientador: Profa. Dra. Vânia Oliveira de CarvalhoTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba,10/10/2014Inclui referências : f.96-104Resumo: Introdução: A Dermatite na região de contato com vaso sanitário (DCVS) foi considerada uma dermatite alérgica a madeira do vaso sanitário nas décadas de 1960 e 1980. Mudanças no tipo do assento do vaso sanitário determinaram o desaparecimento desta dermatose nos anos seguintes. Recentemente na literatura há descrição de relatos de casos e pequenas séries de pacientes com DCVS e questiona-se a participação de produtos irritantes caracterizando uma dermatite por irritante primário ou ainda dermatite de contato alérgica e possível associação com a dermatite atópica. Objetivos: Estabelecer o perfil clínico dos pacientes com dermatite na região de contato com o vaso sanitário, avaliar o teste de contato, teste por puntura e fatores de melhora. Métodos: Estudo observacional, analítico, de coorte, prospectivo realizado no período de 2010 a 2014. Foram incluídas as crianças menores de 14 anos com dermatite na região posterior da coxa que compareceram a consulta no serviço de Dermatologia Pediátrica. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal do Paraná. Foi realizada avaliação clinica evolutiva, teste de contato e teste por puntura em todos os pacientes. Os dados foram analisados no software Statistics 10.0®. As variáveis categóricas foram tratadas com distribuição de frequências. Testes exato de Fisher, X2 de Pearson e X2 de Pearson para tendências lineares e Teste de regressão logística multivariada. O nível de significância mínimo adotado foi de 5%. Resultados: Foram incluídas 34 crianças com DCVS, 23 (67,6%) do sexo feminino e 11 (32,4%) do masculino (p=0,003), com média de idade do início dos sintomas de 66,8 meses. História pessoal de atopia ocorreu em 67,6%. No exame físico foi diagnosticada dermatite atópica em 38,2% dos pacientes. O tipo de vaso sanitário usado nas residências e relatado na primeira consulta foi o almofadado em 64,7%, plástico em 29,4% e madeira em 5,9%. Os produtos de limpeza inicialmente usados para higiene do vaso sanitário foram a água sanitária (79,4%), desinfetantes (14,7%) e sabão (5,9%). A maior parte das crianças (70,6%) despendia menos de 10 minutos sentada no vaso sanitário. O teste de contato foi positivo em 15 casos (44,1 %) para pelo menos uma substância, destes, 10 foram considerados alérgicas, 3 irritativas e em 2 casos não foi possível determinar o tipo de dermatite de contato. Nos 19 (55,9%) pacientes com teste negativo 1 foi considerado dermatite alérgica, 2 irritativa e em 17 casos não foi possível determinar o tipo de dermatite de contato. O teste por puntura foi positivo em 20 casos (58,8%). A melhora clínica total ocorreu em metade dos pacientes e os principais fatores relacionados foram a troca do vaso sanitário (OR=4,40 [IC 104-18,59] p=0,02), tempo despendido sentado no vaso sanitário (OR=3,26 [IC 0,67-15,81] p=0,06) e a troca dos produtos de limpeza (OR=4,44 [IC 0,86-19,92] p=0,07). Conclusão: Os pacientes são na maioria meninas e a dermatite atópica foi mais frequente que na população geral. O teste de contato auxiliou na determinação do tipo de dermatite de contato, que pode ser alérgica ou irritativa e de difícil detecção da causa. Para que ocorra melhora os pacientes com DCVS não devem usar vaso sanitário com assento almofadado e devem permanecer mínimo tempo sentados no vaso sanitário. Palavras-chave: Dermatite Irritante. Dermatite Alérgica de Contato. Dermatite de Contato. Dermatite Atópica.Abstract: Introduction: Toilet-seat contact dermatitis (TSCD) was considered an allergic dermatitis to wooden toilet seats in the 1960s and 1980s. Changes in the material of toilet seats determined the disappearance of this dermatitis in the following years. Recently in the literature there are descriptions of cases reports and small series of patients with TSCD and is questioned the participation of irritants products or allergic contact and possible association with atopic dermatitis. Objectives: Describe the clinical profile of patients with dermatitis in the region of contact with the toilet-seat, evaluate test, patch test and improvement factors. Methods: observational, analytical, prospective cohort conducted from 2010 to 2014 children under 14 years with dermatitis in the posterior thigh who attended the consultation in the Pediatric Dermatology Department were included. This study was approved by the Ethics Committee on Human Research of the Federal University of Paraná. Evolving clinical assessment, patch testing and prick test was performed in all patients. Data were analyzed with Statistics software 10.0®. Categorical variables were treated with frequency distribution. Fisher's exact test, Pearson's X2 and Pearson's X2 test for linear trends and multivariate logistic regression. The minimum level of significance was 5%. Results: 34 children with TSCD, 23 (67.6%) females and 11 (32.4%) males (p = 0.003), with a mean age of onset of symptoms of 66.8 months were included. Personal history of atopy was 67.6%. On physical examination atopic dermatitis was diagnosed in 38.2% of patients. The type of toilet-seat used in homes and reported at the first visit was padded (64.7%), plastics (29.4%) and wood (5.9%). The cleaning products used initially for toilet-seat hygiene were sanitary water (79.4%), disinfectants (14.7%) and soap (5.9%). Most children (70.6%) would spend 10 minutes sitting on the toilet. The patch test was positive in 15 cases (44.1%) for at least one substance, of these, 10 were considered allergic, 3 irritant dermatitis and in 2 cases it was not possible to determine the type of contact dermatitis. In 19 (55.9%) patients with negative patch test, 1 was considered allergic, 2 irritant and in 17 cases it was not possible to determine the type of contact dermatitis. The prick test was positive in 20 cases (58.8%). The overall clinical improvement occurred in half the patients and the main factors related to exchange the toilet (OR = 4.40 [CI 104 to 18.59] p = 0.02), time spent sitting in the toilet (OR = 3.26 [CI 0.67 to 15.81] p = 0.06) and the exchange of cleaners (OR = 4.44 [CI 0.86 to 19.92] p = 0.07). Conclusion: Patients are mostly girls with atopic dermatitis. Skin tests helped determine the type of contact dermatitis, which can be irritating or allergic and difficult to detect the cause. Patients with TSCD should not use toilet with padded seat and must remain for a shot time sitting on the toilet. Keywords: Irritant Dermatitis. Allergic Contact Dermatitis. Contact Dermatitis. Atopic Dermatitis.159 f. : il. color., grafs., tabs.application/pdfTesesPediatriaDermatite IrritanteDermatite de contatoDermatite atópicaDermatite na região de contato com o vaso sanitárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTR - T - JULIANA GOMES LOYOLA PRESA.pdf.txtExtracted Texttext/plain222126https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40383/1/R%20-%20T%20-%20JULIANA%20GOMES%20LOYOLA%20PRESA.pdf.txt4f2126ef31fc3c755cb76e649918e326MD51open accessORIGINALR - T - JULIANA GOMES LOYOLA PRESA.pdfapplication/pdf9197773https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40383/2/R%20-%20T%20-%20JULIANA%20GOMES%20LOYOLA%20PRESA.pdf71456fdeb873f7f7f37d11f465a94e73MD52open accessTHUMBNAILR - T - JULIANA GOMES LOYOLA PRESA.pdf.jpgR - T - JULIANA GOMES LOYOLA PRESA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1123https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/40383/3/R%20-%20T%20-%20JULIANA%20GOMES%20LOYOLA%20PRESA.pdf.jpg830fb44dfae2ab0d01efaea63b1d2b13MD53open access1884/403832016-04-07 04:59:59.163open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/40383Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T07:59:59Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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