Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gans, Patrícia Schnepper
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/58365
Resumo: Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Alves de Medeiros Junior
id UFPR_b4beec7465e041e517a048a85586e1b4
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/58365
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Universidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia CivilMedeiros Junior, Ronaldo Alves de, 1988-Gans, Patrícia Schnepper2024-07-03T18:29:17Z2024-07-03T18:29:17Z2017https://hdl.handle.net/1884/58365Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Alves de Medeiros JuniorDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil. Defesa : Curitiba, 24/08/2017Inclui referências: p.132-149Área de concentração: Materiais e EstruturasResumo: São vários os fatores que interferem na qualidade e nos mecanismos de deterioração das estruturas de concreto e muitos deles dependem das condições e da agressividade ambiental a que o material está exposto. Como a resistência à compressão e a resistividade elétrica são propriedades do concreto dependentes da hidratação contínua do cimento e variam conforme mudanças na estrutura dos poros, estima-se que, quanto maior a resistência à compressão do concreto, maior é sua resistividade elétrica. Portanto, ao ponderar o desempenho e a durabilidade e viabilizar a avaliação conjunta da qualidade do concreto, nesta pesquisa foram buscadas correlações entre a resistência à compressão e a resistividade elétrica superficial (RES) do concreto quando exposto a diferentes condições de agressividade. Foram moldados corpos de prova de concreto cilíndricos de 100 mm de diâmetro e 200 mm de altura, com traço, em massa de materiais secos, de 1: 1,4: 2,1 (cimento, areia e brita), com cimento CPIV 32 RS e quatro diferentes relações água/cimento: 0,42, 0,48, 0,54 e 0,60. Após a cura de 28 dias em câmara úmida, grupos de corpos de prova foram expostos nas condições de saturação em água e ciclos de molhagem e secagem com: água, solução com cloreto de sódio (3,5%), solução com sulfato de sódio (5%) e solução combinada de cloreto de sódio (3,5%) e sulfato de sódio (5%). Para a caracterização do concreto, foram realizados ensaios de consistência, absorção por imersão e absorção por capilaridade. Os ensaios de resistividade elétrica superficial e resistência à compressão foram realizados aos 28, 42, 91, 140 e 189 dias de idade. Os resultados indicam que a evolução da RES no tempo foi maior para as amostras expostas à ciclos de molhagem e secagem com água, e os menores valores de RES foram encontrados para amostras expostas a soluções de cloretos e solução combinada de cloretos e sulfatos. Houve acréscimo da RES com o tempo para todas as relações a/c investigadas nas condições de exposição em saturação e ciclos de molhagem e secagem em água; para as condições de exposição aos íons cloreto e sulfato, a RES estabilizou no período investigado. Não foram encontradas diferenças significativas nos resultados de resistência à compressão causadas pelas condições de agressividade. Ao correlacionar as duas propriedades, foram encontrados maiores coeficientes de determinação nas primeiras idades e para as condições de saturação e ciclos de molhagem e secagem com água. Quando em contato com íons cloreto e sulfato, não é possível estimar a resistência à compressão por meio de leituras de RES.Abstract: Several factors interfere on the quality and on mechanisms of deterioration of concrete structures and many of them depend on the environmental conditions and aggressiveness to which the concrete is exposed. Both compressive strength and electrical resistivity are concrete properties that depend on the continuous hydration of cement and vary with changes in pore structure, and it is expected that the higher the compressive strength of the concrete, the higher its electrical resistivity. Therefore, to ponder performance and durability and enable the evaluation of concrete quality, this research seeks for correlations between the compressive strength and the surface electrical resistivity (SER) of concrete exposed to different conditions of aggressiveness. Cylindrical concrete specimens with diameter of 100 mm and height of 200 mm, with mixture proportion of 1: 1.4: 2.1 (cement, fine and coarse aggregates) were molded with CPIV 32 RS cement and four water/cement ratios: 0.42, 0.48, 0.54 and 0.60. After 28 days in curing chamber, groups of specimens were exposed to conditions of water saturation and wetting and drying cycles with: water, chloride solution (3.5%), sulfate solution (5%) and combined chloride (3.5%) and sulfate (5%) solution. The specimens were tested for consistency, absorption by immersion and absorption by capillarity. Surface electrical resistivity and compressive strength tests were performed at 28, 42, 91, 140 and 189 days. The SER evolution in time was higher for samples exposed to the wetting and drying cycles with water, and the lower values were found for samples exposed to solutions of chlorides and sulfates. There was an increase in SER over time for all w/b ratios investigated under saturation and wetting and drying cycles with water; SER was constant in time for exposure to chloride and sulphate ions. No significant differences were found in the results of compressive strength caused by aggressive conditions. When correlating both properties, higher coefficients of determination were found in the early ages and for conditions of saturation and wetting and drying cycles with water. When in contact with chloride and sulphate ions, it is not possible to estimate the compressive strength by means of SER values.1 recurso online : PDF.application/pdfEngenharia CivilConcreto - CorrosãoResistência de materiaisSulfatosCorrelação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - PATRICIA SCHNEPPER GANS.pdfapplication/pdf8298818https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/58365/1/R%20-%20D%20-%20PATRICIA%20SCHNEPPER%20GANS.pdf009e3916aba1cfa0a955738e3f1b8107MD51open access1884/583652024-07-03 15:29:17.954open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/58365Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-07-03T18:29:17Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
title Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
spellingShingle Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
Gans, Patrícia Schnepper
Engenharia Civil
Concreto - Corrosão
Resistência de materiais
Sulfatos
title_short Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
title_full Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
title_fullStr Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
title_full_unstemmed Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
title_sort Correlação entre a resistividade elétrica e a resistência à compressão do concreto exposto a ciclos de molhagem e secagem com clorestos e sulfatos
author Gans, Patrícia Schnepper
author_facet Gans, Patrícia Schnepper
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Medeiros Junior, Ronaldo Alves de, 1988-
dc.contributor.author.fl_str_mv Gans, Patrícia Schnepper
contributor_str_mv Medeiros Junior, Ronaldo Alves de, 1988-
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia Civil
Concreto - Corrosão
Resistência de materiais
Sulfatos
topic Engenharia Civil
Concreto - Corrosão
Resistência de materiais
Sulfatos
description Orientador: Prof. Dr. Ronaldo Alves de Medeiros Junior
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-07-03T18:29:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-07-03T18:29:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/58365
url https://hdl.handle.net/1884/58365
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 1 recurso online : PDF.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/58365/1/R%20-%20D%20-%20PATRICIA%20SCHNEPPER%20GANS.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 009e3916aba1cfa0a955738e3f1b8107
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813898756727242752