Um teste submáximo em esteira para a determinação da velocidade crítica
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/69298 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. Sergio Gregorio da Silva |
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Follador, LucioUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaSilva, Sérgio Gregório da, 1958-2021-01-20T22:24:35Z2021-01-20T22:24:35Z2020https://hdl.handle.net/1884/69298Orientador: Prof. Dr. Sergio Gregorio da SilvaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 28/07/2020Inclui referências: p. 99-111Resumo: Os métodos atuais para determinar a velocidade crítica (VC) são limitados pela necessidade de realizar um grande número de testes até a exaustão, a uma velocidade constante, ou a partir de várias corridas máximas, em dias separados. Os objetivos desta tese foram: (1) desenvolver um teste submáximo, em esteira, de 10 minutos de duração (T10), medir a sua confiabilidade e validade; (2) verificar a capacidade de predição do teste T10 relacionada ao desempenho nas corridas de rua de 5 km e 10 km; e (3) comparar a dinâmica das respostas fisiológicas, de esforço e de prazer e desprazer durante corridas prescritas um pouco abaixo e um pouco acima da velocidade do teste T10. Para cumprir estes objetivos, 42 corredores de rua recreacionais participaram deste estudo (idade: 32,1 ± 6,0 anos, estatura: 172,7 ± 7,4 cm, massa corporal: 69,9 ± 9,1 kg, V?O2máx = 52,5 ± 6,6 mL/kg/min). A amostra foi composta por 31 homens e 11 mulheres com, no mínimo, dois anos de experiência em corrida. Os resultados demonstraram que o teste T10 é eficaz em determinar a máxima velocidade capaz de ser sustentada a partir de um metabolismo oxidativo em estado estável, ou seja, a VC. A confiabilidade do teste T10 foi confirmada a partir de um coeficiente de variação entre o teste e reteste, de 3,4% (IC 90%: 2,9, 4,1%) e um coeficiente de correlação intraclasse r = 0,93 (IC 90%: 0,89, 0,96). A validade do teste T10 foi confirmada com a comparação com um método convencional de determinação da VC (três testes, em pista, com distâncias diferentes e em dias distintos). Não houve diferenças significativas entre a velocidade do teste T10 (3,86 ± 0,51 m/s) e o método convencional (3,88 ± 0,55 m/s). O erro típico da estimativa foi de 0,14 m/s (IC 90%: 0,10, 0,16 m/s), enquanto o coeficiente de correlação para o teste T10 e a VC do teste de campo foi r = 0,93 (IC 90%: 0,88, 0,96). O teste T10 apresentou uma alta associação com o desempenho nas corridas de 5 km e 10 km, sendo responsável por 81% da variação no desempenho destas corridas. Esse resultado mostra que a velocidade derivada do teste T10 está relacionada ao desempenho de endurance e, portanto, dá suporte à validade e à utilidade prática do teste. Em relação à dinâmica das respostas psicofisiológicas, os resultados demonstraram que pequenas variações na velocidade do teste T10 (± 5%) causaram alterações no perfil do V?O2 que são características do exercício realizado em diferentes domínios de intensidade. As diferentes velocidades também causaram percepções de esforço e sensações de prazer e desprazer distintas. A corrida realizada acima da velocidade do T10 resultou em um aumento mais acentuado na PSE, em comparação à corrida abaixo da velocidade do T10. As sensações de prazer e desprazer apresentaram um comportamento oposto ao do esforço percebido. Houve uma queda significativa da sensação de prazer, tanto na corrida abaixo, quanto na corrida acima da velocidade do T10. Porém, o declínio do prazer foi muito mais acentuado na corrida acima da velocidade do T10. A principal conclusão desta tese foi que um teste submáximo, em esteira, de 10 minutos de duração (T10), é uma ferramenta confiável e válida para a determinação da velocidade crítica. O T10, portanto, é uma alternativa viável aos múltiplos testes realizados em pista ou esteira, ou testes de esforço máximo para determinação da velocidade crítica. Palavras-Chave: Domínios de intensidade do exercício. Estado estável metabólico. Corrida. Endurance. Psicofisiologia. Percepção do esforço. Prazer e desprazer.Abstract: Current methods to assess critical speed (CS) are limited by the need for subjects to perform a set number of time-to-exhaustion trials at a constant speed on a treadmill or through several maximal runs on separate days on a running track. This thesis aimed to: (1) develop a 10-minute submaximal treadmill test (T10), and assess its reliability and validity; (2) evaluate the efficacy of the T10 test in predicting performance of 5 km and 10 km road racing; and (3) compare the dynamics of physiological, exertional and pleasure and displeasure responses during runs prescribed slightly below and above the speed of the T10 test. Forty-two recreational road runners participated in this study (age: 32.1 ± 6.0 years, height: 172.7 ± 7.4 cm, body mass: 69.9 ± 9.1 kg, V?O2max = 52.5 ± 6.6 ml/kg/min). The sample consisted of 31 men and 11 women who had at least two years of running experience. Results showed that the T10 test is capable to determine the maximum speed sustained from a steady state oxidative metabolism (i.e. CS). The reliability of the T10 test was confirmed trough a coefficient of variation between test and retest of 3.4% (90% CI: 2.9, 4.1%) and an intraclass correlation coefficient r = 0.93 (90% CI: 0.89, 0.96). The validity of the T10 test was confirmed by comparing it with a conventional method of determining CS (three trials, on a track, with different distances and on different days). There were no significant differences between the speed of the T10 test (3.86 ± 0.51 m/s) and the conventional method (3.88 ± 0.55 m/s). The typical error of the estimate was 0.14 m/s (90% CI: 0.10, 0.16 m/s), while the correlation coefficient for the T10 test and the CS from the field test was r = 0.93 (90% CI: 0.88, 0.96). The T10 test showed a high association with performance in 5-km and 10-km races, being responsible for 81% of the variation in performance of these events. This result shows that the speed derived from the T10 test is related to endurance performance and, therefore, supports the validity and practical utility of the test. Regarding the dynamics of psychophysiological responses, results showed that small variations in the speed of the T10 test (± 5%) caused changes in the V?O2 profile that are characteristic of exercise performed in different domains of intensity. The different speeds also elicited different perceptions of effort and feelings of pleasure and displeasure. Running above the speed of the T10 resulted in a more marked increase in RPE compared to running below the speed of the T10. Feelings of pleasure and displeasure showed an opposite pattern to that of the perceived effort. There was a significant decline in feelings of pleasure, both during the trial below and the trial above the speed of the T10. However, the decline in pleasure was much more steeper during the trial above the speed of the T10. The main conclusion of this thesis is that a 10-minute submaximal treadmill test (T10) is a reliable and valid tool for determining critical speed. The T10, therefore, is a feasible alternative to the multiple tests performed on a track or treadmill, or tests of maximum effort to determine critical speed. Keywords: Exercise intensity domains. Metabolic steady state. Running. Endurance. Psychophysiology. Perceived exertion. Pleasure and displeasure.126 p. : il. (algumas color.).application/pdfExercícios físicosCorridasPsicofisiologiaEsforço FísicoEducação FísicaUm teste submáximo em esteira para a determinação da velocidade críticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - LUCIO FOLLADOR.pdfapplication/pdf5243282https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/69298/1/R%20-%20T%20-%20LUCIO%20FOLLADOR.pdff3376cfd92cd588329503e596ef7045dMD51open access1884/692982021-01-20 19:24:35.765open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/69298Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082021-01-20T22:24:35Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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