Análise da distribuição espacial da mortalidade perinatal no Estado do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Migoto, Michelle Thais
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/45528
Resumo: Orientadora: Profª. Drª. Márcia Helena de Souza Freire
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spelling Migoto, Michelle ThaisFreire, Márcia Helena de SouzaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem2017-02-23T21:14:59Z2017-02-23T21:14:59Z2016http://hdl.handle.net/1884/45528Orientadora: Profª. Drª. Márcia Helena de Souza FreireDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 25/11/2016Inclui referências : f.95-107Resumo: Com a redução da Mortalidade Infantil houve uma mudança no perfil dos óbitos, e colocou em evidencia os neonatais precoces e fetais. Por isso, esta pesquisa analisou a distribuição espacial da Taxa de Mortalidade Perinatal (TMP), no Paraná, de 2006 a 2014. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, tipo ecológica, que utilizou dados secundários do SIM, do SINASC e do IPARDES (BDEweb). Calculou-se a TMP e seus componentes, organizadas em triênios, e categorizaram-se as variáveis em maternas, do recém-nascido, assistenciais e socioeconômicas dos municípios. Para análise estatística, utilizou-se a Regressão Logística Binária, a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), o Indicador Espacial de Associação Local (LISA) e o Índice de Moran. Identificou-se TMP de 15,3 óbitos por 1.000 nascidos vivos, redução de 11,7%, com maior proporção para os óbitos fetais comparados ao neonatais precoces. Os fatores de risco confirmados para a mortalidade neonatal precoce foram: ausência de companheiro, perdas fetais anteriores, sexo masculino, baixo peso ao nascer, prematuridade, o Apgar menor que sete no quinto minuto, presença de anomalia congênita, e número de consultas de pré-natal inferior a sete. A redução da TMP foi observada com autocorrelação espacial positiva pelo Índice de Moran (2006-2008: -0.647; 2009-2011: -0.707; 2012-2014: -0.550), e municípios apresentam taxas semelhantes às de seus vizinhos. Percebeu-se um conglomerado espacial na 5ª Regional de Saúde, com elevadas TMP durante todo período apesar da melhora dos indicadores. Identificou-se autocorrelação negativa para as variáveis IDHM (-0,240), grau de urbanização (-0,158), e renda domiciliar per capita (-0,191), e correlação direta com a taxa de analfabetismo (0,072). Conclui-se pela necessidade de maior sensibilidade do instrumento de estratificação do risco infantil; capacitações dos profissionais de saúde; fortalecimento entre o serviço de vigilância epidemiológica e os Comitês de Prevenção da Mortalidade Infantil e Fetal; necessidade de pesquisas que detalhem estrutura, processo e resultados de serviços materno-infantis. Por fim, afirma-se que a análise espacial da TMP gerou boas evidências científicas para os gestores de todas as esferas da atenção à saúde, no Paraná. Descritores: Mortalidade Perinatal. Saúde Pública. Epidemiologia. Sistemas de Informação. Análise Espacial.Abstract: With the reduction of Infant Mortality, there was a change in the profile of the deaths, highlighting the early and fetal neonates. Therefore, this study analysed the spatial distribution of the Perinatal Mortality Rate (PMR), in Paraná, from 2006 to 2014. This is an epidemiological research, ecological, with secondary data available from SIM, SINASC and IPARDES (BDEweb). The Perinatal Mortality Rate and its components have been calculated, organized in trienniums, and the variables have been categorised in maternal, newborns, caregivers and socioeconomic variables of municipalities. For data analysis, Binary Logistic Regression, Exploratory Spatial Data Analysis (ESDA), Local Indicator Spatial Association (LISA) and the Moran Index were used. A PMR of 15.3 deaths per 1,000 live births was identified, reduction of 11.7%, with a higher proportion for fetal deaths compared to early neonates. The risk factors identified for early neonatal mortality were: absence of partner, previous fetal losses, males, low birth weight, prematurity, Apgar less than seven in the fifth minute, congenital anomaly, and number of prenatal visits less than seven. The PMR reduction was observed with positive spatial autocorrelation analysed by the Moran Index (2006-2008: -0.647; 2009-2011: -0.707; 2012-2014: -0.550), and the municipalities present similar rates compared to their neighbors. The formation of a spatial conglomerate was identified in 5th Regional of Health, maintaining its PMR higher throughout the study period, despite the improvement of the indicators. In the multivariate analysis, there was a negative correlation for the variables IDHM (-0.240), urbanization degree (-0.158), and per capita household income (-0.191), and a direct correlation with the illiteracy rate (0.072). The conclusions were that there is a necessity of greater sensibility of the child risk stratification instrument; health professionals training; strengthening of the epidemiological surveillance service and the Committees for the Prevention of Infant and Fetal Mortality; need for research that detail the structure, process and results of maternal and child services. Finally, it is stated that the spatial analysis of PMR generated good scientific evidence for the managers of all spheres of health care in Paraná. Key-Words: Perinatal Mortality; Public Health; Epidemiology; Information Systems; Spatial Analysis.114 f. : il., algumas color., grafs., tabs.application/pdfDisponível em formato digital618.24Mortalidade perinatalSaúde públicaSistemas de informaçao em saúdeAnálise espacialAnálise da distribuição espacial da mortalidade perinatal no Estado do Paranáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MICHELLE THAIS MIGOTO.pdfapplication/pdf2660395https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/45528/1/R%20-%20D%20-%20MICHELLE%20THAIS%20MIGOTO.pdff056d4503bd47d054d207dcf88316dadMD51open access1884/455282017-02-23 18:14:59.911open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/45528Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082017-02-23T21:14:59Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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