Apoio do companheiro/companheira na amamentação durante a pandemia de Covid-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Géssica de Oliveira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/82481
Resumo: Orientadora: Profa. Dra. Claudia Choma Bettega Almeida
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spelling Retondario, Anabelle, 1982-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e NutriçãoAlmeida, Cláudia Choma Bettega, 1969-Rodrigues, Géssica de Oliveira2023-05-10T20:27:25Z2023-05-10T20:27:25Z2022https://hdl.handle.net/1884/82481Orientadora: Profa. Dra. Claudia Choma Bettega AlmeidaCoorientadora: Profa. Dra. Anabelle RetondarioDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 25/08/2022Inclui referências: p. 60-69Resumo: O isolamento social causado pela COVID-19 interferiu no acesso à rede de apoio à mulher que amamenta, permanecendo muitas vezes apenas o companheiro/companheira para oferecer esse apoio. Diante desse cenário, este estudo buscou investigar a associação entre a percepção da mulher sobre o apoio do companheiro/companheira na amamentação e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME). Estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico, com a coleta de dados de forma online/virtual, de julho a dezembro de 2021, com 306 nutrizes que amamentaram na pandemia e moraram com o companheiro/companheira. A duração do AME foi calculada pela data do nascimento da criança até o início da Introdução Alimentar (IA). A percepção do apoio à amamentação foi avaliada por meio da "Escala do Apoio do Companheiro à Amamentação" (EACA) que contempla quatro categorias de apoio: emocional, instrumental, informativo e autoapoio. A variável de exposição "percepção do apoio do companheiro/companheira na amamentação" foi construída a partir da soma dos escores das quatro categorias de apoio que geraram o escore final "apoio geral". A partir desse escore foram analisadas as pontuações mínima (34) e máxima (80), média de 66,31 e mediana 70, dado que a escala do escore poderia variar de 16 a 80, com ponto médio em 48. Já que a amostra teve uma alta mediana, considerou-se os tercis como pontos de corte para avaliar a percepção, sendo o primeiro tercil 66 e o segundo tercil 72. Assim, foi criada a variável de "percepção do apoio do companheiro/companheira", sendo considerado o primeiro tercil, com escore menor que 66, de "menor percepção de apoio do companheiro/companheira"; o segundo tercil, com escore de 66 até 71, de "média percepção de apoio do companheiro/companheira"; e o escore igual ou superior a 72 "maior percepção de apoio do companheiro/companheira", essa variável foi categorizada em 3 segmentos (menor, média e maior percepção de apoio). Foi realizada a análise de sobrevida para a duração do AME, sendo incluídas as observações em que havia o tempo de início da IA. A amostra composta por 306 mulheres, com 109 casos de censura (35,6%), em que elas relataram ainda estar em AME antes dos 180 dias, e 197 eventos (64,4%) de IA. A análise de sobrevida em relação as categorias de menor, média e maior percepção do apoio geral, teve média de tempo para a duração do AME de 155 dias (IC: 144 - 165 dias), 166 dias (IC: 158 - 175 dias) e 165 dias (IC:157 - 173 dias) respectivamente, não havendo diferença estatística entre elas (teste de Log-Rank= 0,050). Do mesmo modo, a probabilidade de crianças estar em AME nos 180 dias de vida foi de 70% para menor percepção, 85% para média percepção e 83% para maior percepção. Entretanto, quando comparada as categorias de menor apoio com a categoria médio/maior apoio, 210 (68,5%) das nutrizes perceberam médio ou maior apoio e 96 (31,4%) tiveram menor percepção de apoio, e foi possível observar diferença estatística entre esses dois grupos (teste de Log-Rank=0,014). Dos resultados descritivos, as nutrizes apresentaram idade média de 32,0 anos (DP ± 5,1), sendo a maioria moradora em municípios da região Sul do Brasil, de cor branca, casada, com graduação e/ou pós-graduação e renda familiar superior a 6 salários-mínimos (55%). Portanto, confirmando a hipótese, o presente estudo mostrou que o médio e maior apoio do companheiro/companheira teve uma relação protetora na duração do AME durante o isolamento social causado pela pandemia de COVID-19.Abstract: The social isolation caused by COVID-19 interfered with access to the support network for breastfeeding women, with only the partner often remaining to offer this support. Given this scenario, this study sought to investigate the association between the woman's perception of the partner's support in breastfeeding and the duration of exclusive breastfeeding (EBF). Quantitative, observational, cross-sectional and analytical study, with online/ virtually data collect, from July to December 2021, with 306 nursing mothers who breastfed during the pandemic and lived with their partner. The duration of EBF was actually the date of birth of the child the beginning of the Food Introduction (FI) until. The perception of breastfeeding support was assessed using the "Breastfeeding Partner Support Scale" (BPSS), which includes four categories of support: emotional, instrumental, informative and self-support. The exposure variable "perceived support from partner in breastfeeding" was constructed from the sum of the scores of the four support categories that generated the final score "general support". Based on this score, the minimum (34) and maximum (80) scores were analyzed, with a mean of 66.31 and a median of 70, given that the score scale could range from 16 to 80, with a midpoint of 48. Since the sample had a high median, tertiles were considered as cutoff points to assess perception, the first tertile being 66 and the second tertile 72.Thus, the variable "perceived support from partner" was created, being considered the first tertile, with a score lower than 66, of "lesser perception of support from partner"; the second tertile, with a score from 66 to 71, of "average perception of partner support"; and a score equal to or greater than 72 "greater perception of partner support", this variable was categorized into 3 segments (lower, medium and higher perception of support). Survival analysis was performed for the duration of EBF, including the observations in which the time of onset of FI was included. The sample consisted of 306 women, with 109 cases of censorship (35.6%), in which they reported still being on EBF before 180 days, and 197 events (64.4%) of FI. The analysis of survival in relation to the categories of lowest, average and highest perception of general support, had a mean time for EBF duration of 155 days (CI: 144 - 165 days), 166 days (CI: 158 - 175 days) and 165 days (CI:157 - 173 days) respectively, with no statistical difference between them (Log-Rank test= 0.050). Likewise, the probability of children being EBF within 180 days of life was 70% for lower perception, 85% for medium perception and 83% for higher perception. However, when comparing the categories of less support with the medium/greater support category, 210 (68.5%) of the nursing mothers perceived medium or greater support and 96 (31.4%) had a lower perception of support, and it was possible to observe a difference statistics between these two groups (Log-Rank test=0.014). From the descriptive results, the nursing mothers had a mean age of 32.0 years (SD ± 5.1), most living in municipalities in the southern region of Brazil, white, married, with graduation and/or post-graduation and income family earning more than 6 minimum wages (55%). Therefore, confirming the hypothesis, the present study showed that medium and greater partner support had a protective relationship in the duration of EBF during the social isolation caused by the COVID-19 pandemic.1 recurso online : PDF.application/pdfAleitamento maternoLeite humanoCOVID-19 (doença)NutriçãoApoio do companheiro/companheira na amamentação durante a pandemia de Covid-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - GESSICA DE OLIVEIRA RODRIGUES.pdfapplication/pdf1986726https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/82481/1/R%20-%20D%20-%20GESSICA%20DE%20OLIVEIRA%20RODRIGUES.pdf31d1bc771d3eee26fa772b805e06ba12MD51open access1884/824812023-05-10 17:27:26.045open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/82481Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082023-05-10T20:27:26Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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