Avaliaçao de impactos da Indústria de Base Florestal sobre a ocupaçao e renda do Paraná-1998

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kureski, Ricardo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/489
Resumo: Esta tese tem por objetivo principal estabelecer, numa primeira aproximação, utilizando a Matriz de Contabilidade Social do Paraná de 1998, a importância da indústria de base florestal nos impactos totais (direto, indireto e induzido) sobre a ocupação e a renda da economia do Paraná, em decorrência da variação da demanda final. Para atingir esse objetivo, foi necessária a construção primeiramente da Matriz de Relações Intersetoriais por meio da regionalização da matriz brasileira. Com a Matriz de Relações Intersetoriais paranaense e dados referentes a pagamento de impostos e transferências do governo federal e estadual acrescidos de informações de renda e pessoal ocupado da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar, constituiu-se a Matriz de Contabilidade Social do Paraná. Foram calculados três tipos de multiplicadores para ocupação e renda. O primeiro, do tipo I, demonstra os efeitos diretos e indiretos do aumento da demanda final. O segundo, do tipo II, apresenta os efeitos direto e indireto, bem como o efeito multiplicador induzido pela renda. Neste caso o consumo das famílias é tratado como variável endógena. Finalmente, o terceiro apresenta somente o efeito renda, resultante do aumento da demanda final. Os resultados demonstram os efeitos de uma injeção nas variáveis exógenas dos demais setores sobre a indústria da Madeira e Mobiliário e a de Papel e Papelão. Em ambas as atividades o choque mais intenso ocorreu dentro do próprio setor. O multiplicador de emprego para a indústria de Papel é Gráfica ficou na décima posição, quando comparado com a indústria de transformação, devido o setor gráfico ser mais intensivo em mão-de-obra. O emprego indireto foi a variável que teve maior dinâmica com o incremento da demanda final, ou seja, gera 48,46 empregos para 1 milhão de gastos na demanda final. Esse resultado é mais do que o dobro quando se compara com o coeficiente de emprego direto de 22,57 empregos para 1 milhão de reais investido. A indústria de Madeira e Mobiliário ficou na décima primeira posição, pois essas atividade industria é constituída principalmente de pequenas e médias empresas. O efeito renda alavanca a geração de emprego. Por ser uma atividade menos intensiva em capital, a sua relação entre salários e valor bruto da produção é maior quando se compara com a indústria de Papel e Gráfica, impulsionando o efeito-renda. Finalizando, com relação ao multiplicador de renda, a atividade de Madeira e Mobiliário ficou na oitava posição, quando comparada com os totais das atividades, e em segundo lugar, quando se tratar somente de atividades da Indústria de Transformação. Para cada 1 milhão de reais gastos na demanda final, gera uma renda de 339.148 mil reais, sendo que 102.091 mil reais referem-se ao efeito direto, 109.198 mil reais são do efeito indireto e 119.889 mil reais, ao efeito-renda. Esse resultado é decorrente desse segmento se mais intensivo em mão-de-obra, quando comparado como os demais atividades industriais. A indústria de Papel é Gráfica tem baixo coeficiente de renda direta, cerca de 23.343 mil reais para cada 1 milhão nos gastos finais, resultado da necessidade de altos investimento em formação bruta de capital. O principal coeficiente de renda é o indireto, com 165.076 mil reais para cada 1 milhão nos gasto finais, por estar ligado a uma atividade com maior multiplicador de renda, como é o caso da Agropecuária.
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Com a Matriz de Relações Intersetoriais paranaense e dados referentes a pagamento de impostos e transferências do governo federal e estadual acrescidos de informações de renda e pessoal ocupado da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar, constituiu-se a Matriz de Contabilidade Social do Paraná. Foram calculados três tipos de multiplicadores para ocupação e renda. O primeiro, do tipo I, demonstra os efeitos diretos e indiretos do aumento da demanda final. O segundo, do tipo II, apresenta os efeitos direto e indireto, bem como o efeito multiplicador induzido pela renda. Neste caso o consumo das famílias é tratado como variável endógena. Finalmente, o terceiro apresenta somente o efeito renda, resultante do aumento da demanda final. Os resultados demonstram os efeitos de uma injeção nas variáveis exógenas dos demais setores sobre a indústria da Madeira e Mobiliário e a de Papel e Papelão. Em ambas as atividades o choque mais intenso ocorreu dentro do próprio setor. 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Finalizando, com relação ao multiplicador de renda, a atividade de Madeira e Mobiliário ficou na oitava posição, quando comparada com os totais das atividades, e em segundo lugar, quando se tratar somente de atividades da Indústria de Transformação. Para cada 1 milhão de reais gastos na demanda final, gera uma renda de 339.148 mil reais, sendo que 102.091 mil reais referem-se ao efeito direto, 109.198 mil reais são do efeito indireto e 119.889 mil reais, ao efeito-renda. Esse resultado é decorrente desse segmento se mais intensivo em mão-de-obra, quando comparado como os demais atividades industriais. A indústria de Papel é Gráfica tem baixo coeficiente de renda direta, cerca de 23.343 mil reais para cada 1 milhão nos gastos finais, resultado da necessidade de altos investimento em formação bruta de capital. 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