Diversidade de anfíbios anuros em fragmentos de floresta estacional semidecidual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Eduardo José dos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/30384
Resumo: Resumo: A região Neotropical detêm os maiores índices de riqueza e endemismo de anfíbios anuros do mundo. Apesar disso, a rápida destruição e alteração de ecossistemas, principalmente no decorrer do século passado, colocou diversas populações de anuros em um cenário de vulnerabilidade e risco. A preocupação quanto a esse cenário é maior em regiões onde a diversidade, a distribuição espaço-temporal e a ecologia de anfíbios anuros são pouco conhecidas, caso esse da Floresta Estacional Semidecidual (FES). Baseado nisso, o presente estudo teve como objetivos: inventariar as espécies de anfíbios anuros ocorrentes em fragmentos de FES e áreas adjacentes da região central-norte do Paraná, descrevendo e analisando parâmetros da morfologia e da bioacústica das espécies; determinar e comparar a diversidade de anuros entre duas áreas, inseridas em diferentes matrizes de monoculturas; comparar diferentes taxocenoses amostradas na FES, testando a influência de diferentes variáveis ambientais e espaciais sobre a riqueza e a composição de espécies; determinar a influência de diferentes critérios na amostragem de anuros em FES; e avaliar a influência da heterogeneidade ambiental sobre a riqueza, a abundância e a distribuição das espécies. A coleta de dados foi realizada em duas etapas, entre junho de 2002 e dezembro de 2003, e entre setembro de 2011 e março de 2012. Foram utilizados os métodos de amostragem em sítio de reprodução e de busca aural. Foi registrado um total de 21 espécies para a região, pertencentes a sete famílias: Bufonidae (2); Centrolenidae (1); Cycloramphidae (2); Hylidae (11); Leiuperidae (1); Leptodactylidae (3); Microhylidae (1). Dessas, Proceratophrys avelinoi, Scinax berthae e S. perereca foram registradas apenas na primeira etapa de campo. A riqueza encontrada representa 18,9% da anurofauna conhecida para a região de ocorrência da FES e a família Hylidae foi predominante, resultado esperado devido à grande diversidade e distribuição ampla do grupo, e por ser um padrão comum em ecossistemas da região Neotropical. Tanto o registro de espécies exigentes em relação ao ambiente de reprodução, quanto de espécies generalistas (que em determinados períodos necessitam ocupar o interior da floresta), indicam a importância destes fragmentos para a conservação e manutenção da diversidade local de anuros. As duas áreas comparadas não diferiram significativamente na diversidade alfa, provavelmente devido à similaridade na composição, na abundância de algumas espécies e à característica homogênea dos corpos d'água amostrados. A diversidade beta, no entanto, foi alta, em função da contribuição de oito espécies na variação da abundância e distribuição. A comparação entre diferentes taxocenoses amostradas na FES demonstrou dois agrupamentos distintos: de áreas localizadas abaixo e acima do rio Paraná, sendo que a distância geográfica entre as áreas influenciou a variação na composição de espécies. A amostragem em um maior número de ambientes utilizados para a reprodução de anuros foi o critério mais importante no estudo de taxocenoses em FES, possibilitando o registro de mais espécies. Apesar de abrigarem composições similares por estarem no mesmo ecossistema, as populações de anuros em FES apresentam variações e gradientes de acordo com a distância entre elas e as características ecológicas, topográficas e históricas de cada local, formando taxocenoses singulares. Tanto a diversidade quanto a composição de espécies foi favorecida pela área total de cada corpo d'água, enquanto que a abundância foi favorecida pela heterogeneidade e porcentagem de vegetação na margem dos corpos d'água utilizados pelas espécies no período reprodutivo. Seis variáveis explicaram entre 22 e 71% da distribuição da abundância de seis espécies: Dendropsophus nanus, D. minutus, Hypsiboas albopunctatus, Phyllomedusa tetraploidea, Leptodactylus fuscus e Physalaemus cuvieri. Tanto variáveis ambientais quanto espaciais favoreceram a diversidade e distribuição de anfíbios anuros na região, sugerindo a importância em manter os ambientes de reprodução e suas vegetações de entorno íntegros, especialmente os que estão inseridos em área aberta e borda de floresta. Esse estudo demonstra que mesmo paisagens extremamente fragmentadas e modificadas podem abrigar taxocenoses ricas e singulares de anfíbios anuros. Ainda assim, a produção agrícola ocorrente em toda a região representa uma ameaça potencial à diversidade e a minimização e/ou manejo de tais atividades deve ser considerada para garantir a manutenção e conservação de todas as espécies.
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Baseado nisso, o presente estudo teve como objetivos: inventariar as espécies de anfíbios anuros ocorrentes em fragmentos de FES e áreas adjacentes da região central-norte do Paraná, descrevendo e analisando parâmetros da morfologia e da bioacústica das espécies; determinar e comparar a diversidade de anuros entre duas áreas, inseridas em diferentes matrizes de monoculturas; comparar diferentes taxocenoses amostradas na FES, testando a influência de diferentes variáveis ambientais e espaciais sobre a riqueza e a composição de espécies; determinar a influência de diferentes critérios na amostragem de anuros em FES; e avaliar a influência da heterogeneidade ambiental sobre a riqueza, a abundância e a distribuição das espécies. A coleta de dados foi realizada em duas etapas, entre junho de 2002 e dezembro de 2003, e entre setembro de 2011 e março de 2012. Foram utilizados os métodos de amostragem em sítio de reprodução e de busca aural. Foi registrado um total de 21 espécies para a região, pertencentes a sete famílias: Bufonidae (2); Centrolenidae (1); Cycloramphidae (2); Hylidae (11); Leiuperidae (1); Leptodactylidae (3); Microhylidae (1). Dessas, Proceratophrys avelinoi, Scinax berthae e S. perereca foram registradas apenas na primeira etapa de campo. A riqueza encontrada representa 18,9% da anurofauna conhecida para a região de ocorrência da FES e a família Hylidae foi predominante, resultado esperado devido à grande diversidade e distribuição ampla do grupo, e por ser um padrão comum em ecossistemas da região Neotropical. Tanto o registro de espécies exigentes em relação ao ambiente de reprodução, quanto de espécies generalistas (que em determinados períodos necessitam ocupar o interior da floresta), indicam a importância destes fragmentos para a conservação e manutenção da diversidade local de anuros. 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