Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/75108 |
Resumo: | Orientador: Prof. Newton Sérgio de Carvalho |
id |
UFPR_c956be08c8d9df0a7d34f60b6b1b6739 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:acervodigital.ufpr.br:1884/75108 |
network_acronym_str |
UFPR |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPR |
repository_id_str |
308 |
spelling |
Takimura, MarcosUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da SaúdeCarvalho, Newton Sérgio de, 1955-2022-07-08T11:56:30Z2022-07-08T11:56:30Z2007https://hdl.handle.net/1884/75108Orientador: Prof. Newton Sérgio de CarvalhoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 20/12/2007Inclui referênciasResumo: Introdução. O fluxo vaginal é um dos sintomas que mais levam mulheres a serviços de ginecologia em todo o mundo. Pode ser fisiológico ou patológico e ter caráter agudo ou crônico. É chamado de recorrente quando apresenta mais de três episódios em doze meses. Passa a ser denominado vaginite crônica quando a queixa de fluxo ocorreu nos últimos seis meses com ou sem tratamentos e adquirindo aspecto irritativo. Mulheres que se enquadram no diagnóstico de vaginites crônicas estão habituadas a diagnósticos clínicos e tratamentos empíricos, sejam prescritos por médicos ou auto-tratamentos. Em geral estes tratamentos falham, havendo persistência da queixa de fluxo vaginal. Objetivos. Definir, em uma população de mulheres portadoras de vaginites crônicas, se há alguma diferença do ponto de vista demográfico, comportamental ou biológico em relação aos microbiotas vaginais em relação à população controle assintomática. Sujeitos e métodos. O estudo corresponde a um corte transversal com grupo controle onde será avaliado a prevalência de Cândida sp, vaginose bacteriana, tricomoníase, infecção por micoplasmas, infecção por clamídia, vaginose citolítica. O pH vaginal foi medido em todos os casos para auxílio no diagnóstico de situações fisiológicas e patológicas. Foram avaliadas também as prevalências de alterações citológicas indeterminadas e lesões intraepiteliais. A presença ou ausência de ectrópio foi também considerada. Dados demográficos como idade, estado civil, número de filhos e atividade profissional foram avaliadas da mesma forma que dados comportamentais como tabagismo, métodos contraceptivos e antecedentes sexuais. Foram incluídas mulheres no menacme, com vida sexual ativa, que se enquadram nos critérios de vaginite crônica sem diagnóstico definido e que tenham realizado qualquer avaliação ou tratamento nos últimos 06 meses, com retorno dos sintomas. Para o grupo controle serão consideradas mulheres no menacme que comparecem ao serviço para exame rotineiro anual e sem doenças aparentes e fora dos critérios de exclusão. Critérios de exclusão: mulheres no menacme gestantes, diabéticas, com diagnóstico de qualquer estado conhecido de imunossupressão, mulheres com diagnóstico de certeza e tratamento nos últimos seis meses de qualquer DST conhecida, mulheres menopausadas e individuas pré-puberes. Resultados. Não houve diferença significativa na maioria absoluta das variáveis analisadas. A de idade e o estado civil se mostraram significativamente diferentes nos dois grupos. Do ponto de vista biológico, apenas a presença de fungos por cultura mostrou tendência à hipótese de nulidade. As demais variáveis biológicas vaginais e as variáveis comportamentais se mostraram semelhantes nos dois grupos. As prevalências de microbiotas patogênicos nos dois grupos foi globalmente baixa. Conclusão. Não foram observadas diferenças demográficas, comportamentais e biológicas nos dois grupos, indicando que a percepção de um fluxo vaginal aumentado, apesar de frequentemente tratado, pode ser, na realidade, apenas um aumento fisiológico de fluxo vaginal sem se configurar em doença.Abstract: Introduction. The vaginal flow is one of the symptoms that more they take women all over the world to gynecology services. It can be physiologic or pathological and to have character sharp or chronic. It is called of appealing when it presents more than 3 episodes in 12 months. It passes the being denominated chronic vaginite when the flow complaint happened in the last 6 months with or without treatments and acquiring aspect irritativo. Women that are framed in the diagnosis of chronic vaginites are habituated to clinical diagnoses and empiric treatments, be prescribed by doctors or solemnity-treatments. In general these treatments fail, having persistence of the quixa of vaginal flow. Objective. To define, in a population of women bearers of chronic vaginites, some difference of the demographic point of view, comportamental there is been or biological in relation to the vaginal microbiotas in relation to the population it controls assintomática. Subjects and methods. The study corresponds to a traverse cut with group controls where the prevalence of Cândida sp, bacterial vaginose, will be evaluated tricomoníase, infection for micoplasmas, infection for clamídea, vaginose citolítica. The vaginal pH was measured in all of the cases for I aid in the diagnosis of physiologic and pathological situations. They were appraised also the prevalences of uncertain cytological alterations and lesions intraepiteliais. The presence or ectrópio absence was considered also. Demographic data as age, marital status, children's no. and professional activity were appraised in the same way that given comportamentais as tabgismo, contraceptive and antecedent methods sexual. Women were included in the menacme, with life sexual active, that you/they are framed in the criteria of chronic vaginite without defined diagnosis and that you/they have accomplished any evaluation or treatment in the last 06 months, with return of the symptoms. For the group control women will be considered in the menacme that attend the service for annual routine exam and without apparent diseases and out of the exclusion criteria. Exclusion criteria: women in the pregnant menacme, diabetics, with diagnosis of any known state of imunossupressão, women with certainty diagnosis and treatment the last 6 months of any known DST, women menopausadas and pré pubescentindividuas. Results. There was not significant difference in most absolute of the analyzed variables. The one of age and the marital status were shown significantly different in the 2 groups. Of the biological point of view, just the presence of mushrooms for culture showed tendency to the nullity hypothesis. The other vaginal biological variables and the variables comportamentais were shown similar in the two groups. The prevalences of micropbiotas patogêncos in the 2 groups were globally low. Conclusion. Demographic differences were not observed, comportamentais and biological in the 2 groups, indicating that the perception of an increased vaginal flow, in spite of frequently treaty, it can be, in the reality, just a physiologic increase of vaginal flow without configuring in disease.1 recurso online : PDF.application/pdfVaginiteLactobaciloClínica MédicaEstudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - MARCOS TAKIMURA.pdfapplication/pdf1666837https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/75108/1/R%20-%20D%20-%20MARCOS%20TAKIMURA.pdfe0e8339891fccc97c6141c7b6989f461MD51open access1884/751082022-07-08 08:56:30.792open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/75108Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-07-08T11:56:30Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
title |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
spellingShingle |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas Takimura, Marcos Vaginite Lactobacilo Clínica Médica |
title_short |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
title_full |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
title_fullStr |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
title_full_unstemmed |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
title_sort |
Estudo da microbiota vaginal em população portadora de vaginites crônicas |
author |
Takimura, Marcos |
author_facet |
Takimura, Marcos |
author_role |
author |
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Takimura, Marcos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Carvalho, Newton Sérgio de, 1955- |
contributor_str_mv |
Carvalho, Newton Sérgio de, 1955- |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Vaginite Lactobacilo Clínica Médica |
topic |
Vaginite Lactobacilo Clínica Médica |
description |
Orientador: Prof. Newton Sérgio de Carvalho |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-07-08T11:56:30Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-07-08T11:56:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://hdl.handle.net/1884/75108 |
url |
https://hdl.handle.net/1884/75108 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
1 recurso online : PDF. application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPR |
collection |
Repositório Institucional da UFPR |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/75108/1/R%20-%20D%20-%20MARCOS%20TAKIMURA.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e0e8339891fccc97c6141c7b6989f461 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801860828914253824 |