O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ketlin Thaynara Martins, 1997-
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/77093
Resumo: Orientadora: Katie Silene Cáceres Arguello
id UFPR_c9fe232d607cf3b7a5224c5a158e103f
oai_identifier_str oai:acervodigital.ufpr.br:1884/77093
network_acronym_str UFPR
network_name_str Repositório Institucional da UFPR
repository_id_str 308
spelling Santos, Ketlin Thaynara Martins, 1997-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em DireitoArgüello, Katie Silene Cáceres, 1969-2022-07-18T21:05:55Z2022-07-18T21:05:55Z2022https://hdl.handle.net/1884/77093Orientadora: Katie Silene Cáceres ArguelloMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em DireitoInclui referênciasResumo: Nesta pesquisa abordam-se os estudos sobre como a escravidão repercute na vivência de mulheres negras na atualidade, principalmente aquelas que se encontram aprisionadas. A abordagem no presente estudo foi de natureza qualitativa/ quantitativa e exploratória, trazendo referência de grandes estudiosas e estudiosos da criminologia, do feminismo negro e da filosofia, bem como de legislações vigentes pertinentes à temática. Para tal feito, primeiramente, iniciou-se uma análise de como se deu a chegada de mulheres negras escravizadas no Brasil colônia e, posteriormente, analisou-se como mulheres escravizadas sofreram opressões as quais eram inerentes ao seu gênero e raça. Em seguida, o estudo discutiu que, embora tenha ocorrido a abolição da escravidão, corpos femininos pretos ainda experimentam um alto grau de vulnerabilidade existencial, primeiramente, por estarem na base da pirâmide social e, segundo, porque, uma vez que as essências das relações sociais advindas do tempo da escravidão permanecem pós-liberdade, a discriminação e a humilhação parecem ser imutáveis. Logo após, verificou-se que essas opressões interseccionadas (classe social, gênero e raça) se fazem presente também no sistema criminal e no sistema carcerário, haja vista que mulheres negras são muito mais encarceradas de que mulheres não racializadas. Por fim, explorou-se como a vivência da mulher preta no cárcere é duplamente dolorosa, uma vez que seus direitos inerentes à sua condição de pessoa humana e suas particularidades advindas da questão de gênero e raça não são respeitados, consequentemente o abandono afetivo de corpos femininos pretos em situação de cárcere parece ser naturalizado.1 recurso online : PDF.application/pdfMulheres negrasPrisãoEscravidãoAfetividadeO corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarceradainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALKETLIN THAYNARA MARTINS DOS SANTOS.pdfapplication/pdf1445562https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/77093/1/KETLIN%20THAYNARA%20MARTINS%20DOS%20SANTOS.pdfe71c5a053e54c6a77688ca83e84814cfMD51open access1884/770932022-07-18 18:05:55.47open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/77093Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-07-18T21:05:55Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
title O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
spellingShingle O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
Santos, Ketlin Thaynara Martins, 1997-
Mulheres negras
Prisão
Escravidão
Afetividade
title_short O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
title_full O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
title_fullStr O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
title_full_unstemmed O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
title_sort O corpo feminino preto ainda padece : o abandono afetivo da mulher negra encarcerada
author Santos, Ketlin Thaynara Martins, 1997-
author_facet Santos, Ketlin Thaynara Martins, 1997-
author_role author
dc.contributor.other.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Ketlin Thaynara Martins, 1997-
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Argüello, Katie Silene Cáceres, 1969-
contributor_str_mv Argüello, Katie Silene Cáceres, 1969-
dc.subject.por.fl_str_mv Mulheres negras
Prisão
Escravidão
Afetividade
topic Mulheres negras
Prisão
Escravidão
Afetividade
description Orientadora: Katie Silene Cáceres Arguello
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-18T21:05:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-18T21:05:55Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1884/77093
url https://hdl.handle.net/1884/77093
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 1 recurso online : PDF.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPR
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Repositório Institucional da UFPR
collection Repositório Institucional da UFPR
bitstream.url.fl_str_mv https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/77093/1/KETLIN%20THAYNARA%20MARTINS%20DOS%20SANTOS.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e71c5a053e54c6a77688ca83e84814cf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801860643615145984