Efeitos do treinamento físico com jogo de dança virtual na arquitetura, função musculoesquelética e risco de quedas em idosas da comunidade
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/59958 |
Resumo: | Orientadora: Profa. Dra. Anna Raquel Silveira Gomes |
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Gallo, Luiza, 1988-Gomes, Anna Raquel S., 1976-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Física2019-05-03T17:55:10Z2019-05-03T17:55:10Z2017https://hdl.handle.net/1884/59958Orientadora: Profa. Dra. Anna Raquel Silveira GomesTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 08/12/2017Inclui referências: p.96-110Resumo: Cerca de 28% dos idosos brasileiros caem e o treinamento com jogos virtuais tem sido empregado como estratégia para melhorar o equilíbrio, a mobilidade funcional e diminuir o risco de quedas de idosos. Entretanto, ainda não se sabe os efeitos do treinamento com jogos virtuais na função musculoesquelética e no controle postural de idosas da comunidade. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento físico, por meio de jogo de dança com vídeo game, na arquitetura muscular, função musculoesquelética risco de quedas em idosas da comunidade. Participaram desse estudo 48 idosas da comunidade, divididas por conveniência em grupo treinamento (GT; n=22) e grupo controle (GC; n=26). O GC foi instruído a manter suas atividades habituais durante o período experimental, enquanto o GT participou do treinamento físico com jogo de dança virtual, três vezes por semana, 50 minutos por sessão, durante 12 semanas. O desfecho primário foi o risco de quedas (avaliado por meio do medo de cair, velocidade da marcha e mobilidade funcional) e os secundários a arquitetura muscular e função musculoesquelética. As participantes foram avaliadas quanto ao medo de cair (Falls Efficacy Scale - FES-I); histórico de quedas; circunferência da panturrilha (CP); força de preensão manual com dinamômetro manual; velocidade da marcha; mobilidade funcional e risco de quedas (Timed up and go - TUG); controle postural estático e dinâmico (plataforma de força); pico de torque concêntrico de tornozelo (dinamômetro isocinético, Biodex) e arquitetura muscular (espessura muscular; ângulo de penação e comprimento do fascículo) do gastrocnêmio medial a 20%; 30% e 40% a distância total entre a linha poplítea e o maléolo medial (ultrassom). As análises estatísticas de comparação entre grupos dos resultados paramétricos foram realizadas por meio da ANOVA fatorial e ANCOVA. Também foi calculado o Minimal Detectable Change (MDC), para análise do efeito clínico (p < 0.05). Interação Grupo vs tempo significativa foi observada para a CP (p=0,03; d=0,71), o GT apresentou 1,68% de aumento de massa muscular após treinamento (36,26 ± 2,11cm vs 36,87 ± 2,27cm). O GT também apresentou aumento de 16.29% do PT de flexão plantar do tornozelo em 60º/s (36,15 ± 9,9 Nm/s vs 42,04 ± 9,2 Nm/s; p=0,01; d=0.61); e de 8,65% na espessura muscular, avaliada com ultrassom em 40% da distância total entre a linha poplítea e o maléolo medial (1,04 ± 0,24 cm vs 1,12 ± 0,28 cm; p=0,01; d=0.30). Comparando as avaliações pré e pós treinamento, o GT diminuiu em 5,5% o tempo para realização do TUG (8,8 ± 1,43 s vs 8,32 ± 1,23 s; p=0,028; d= 0,36); em 23,9% o deslocamento anteroposterior do COP (2,97 ± 1,33cm vs 2,26 ± 0,99 cm; p= 0,012; d=0,59) e em 18,3% a velocidade de deslocamento anteroposterior do COP (2,13 ± 0,99 cm/s vs 1,74 ± 0,97 cm/s; p=0,034; d=0,40) apenas na condição semi tandem olhos fechados. As participantes não foram classificadas com risco de quedas quando avaliadas por meio do TUG, tanto no momento pré como pós experimental; quando avaliadas por meio do medo de cair, ambos os grupos não apresentaram mais risco de quedas no momento pós. Por outro lado, quando avaliadas por meio da VM, ambos os grupos iniciaram e finalizaram a pesquisa apresentando VM associada a risco de quedas fora de casa. Pode-se ainda observar efeitos clínicos, uma vez que ganhos superaram o MDC, após realização do treinamento (GT) na amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo (5,4%) e espessura muscular em 20% da distância total entre a linha poplítea e o maléolo medial (3,78%). Não houve alterações significativas nas demais variáveis analisadas. O treinamento de dança com jogo virtual promoveu melhora da massa e espessura do músculo gastrocnêmio; torque de plantiflexão do tornozelo; risco de quedas (quando avaliada pelo medo de cair), e controle postural de idosas da comunidade moderadamente ativas. Palavras-chave: Idoso; Exercício; Terapia de exposição à realidade virtual; Equilíbrio postural; Sistema musculoesquelético.Abstract: About 28% of old Brazilian people fall and virtual games training has been used as a strategy to improve balance, functional mobility and decrease their risk of falls. However, it is still not known the virtual game training effects on community older women' musculoskeletal function and postural control. Thus, the aim of this study was to analyze the effects of physical training with dance video game, in muscle architecture, musculoskeletal function and fall risk in community older women. Fortyeight community older women participated in this study and were divided by convenience in training group (TG; n=22) and control group (CG; n= 26). CG was instructed to maintain their usual activities during the trial period, while TG group participated in physical training with virtual dance game, three times a week, 50 minutes per session for 12 weeks. The primary outcome was risk of falls (evaluated by fear of falling, speed gait and functional mobility) and secondary were muscle architecture and musculoskeletal function. Participants were evaluated about their: fear of falling (Falls Efficacy Scale - FES-I), history of falls, calf circumference (CC), handgrip strength, speed gait, functional mobility and risk of falls (Timed up and go - TUG), static and dynamic postural control (force platform), ankle concentric peak of torque (Isokinetic Biodex) and muscle architecture (muscle thickness, pennation angle and fascicle length), evaluated at medial gastrocnemius 20%, 30% and 40% of the total distance between the popliteal line and the medial malleolus (ultrasound). Statistical analyses of comparison between groups for parametric results were made by factorial ANOVA and ANCOVA tests. The Minimal Detectable Change (MDC) was also calculated for analysis of clinical effect (p < 0.05). Group vs time interaction was observed for CC (p=0.03; d=0.71), TG increased in 1.68% muscle mass, evaluated by CC comparing with pre-training (36.26 ± 2.11cm vs 36.87 ± 2.27cm; p=0.03; d=0.71). TG also had increased plantar flexion at 60º/s in about 16.29% (36.15 ± 9.9 Nm/s vs 42.04 ± 9.2 Nm/s; p=0.01; d=0.61) and muscle thickness at 40% of the total distance between the popliteal line and the medial malleolus evaluated by ultrasound in 8.65% (1.04 ± 0.24 cm vs 1.12 ± 0.28 cm; p=0.01; d=0.30). Comparing pre to post-training evaluations, TG decreased TUG time in 5.5% (8.8 ± 1.43 s vs 8.32 ± 1.23 s; p=0.028; d= 0.36), anterior-posterior COP displacement in 23.9% (2.97 ± 1.33cm vs 2.26 ± 0.99 cm; p=0.012; d=0.59) and anterior-posterior COP velocity in 18.3% (2.13 ± 0.99 cm/s vs 1.74 ± 0.97 cm/s; p=0.034; d=0.40), only at semi tandem closed eyes condition. Participants were not classified with risk of falls when evaluated by TUG test, in pre and post experimental period; when evaluated by fear of falling, both groups did not show risk of fall at post experimental period. On the hand, both groups started and ended up with VM associated with falls risk out of house. Clinical effects were also verified, as TG % improvement were higher than MDC in dorsiflexion range of motion (5.4%) and muscle thickness at 20% of the total distance between the popliteal line and the medial malleolus (3.78%). There were no significant changes on the other variables analyzed. The physical training with dance video game improved gastrocnemius muscle mass and thickness; plantarflexion torque; risk of falls, (when evaluated by fear of falling), and posture control of community moderate active older women. Keywords: Aged; Exercise; Virtual reality exposure therapy; Postural balance; Musculoskeletal system.149 p. : il. (algumas color.).application/pdfExercícios físicos para idososEducação FísicaDança para idososRealidade virtualEquilibrio posturalSistema musculoesqueléticoEfeitos do treinamento físico com jogo de dança virtual na arquitetura, função musculoesquelética e risco de quedas em idosas da comunidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - LUIZA HERMINIA GALLO.pdfapplication/pdf6435159https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/59958/1/R%20-%20T%20-%20LUIZA%20HERMINIA%20GALLO.pdfea1a7d032dd1378a1af50775147c8a2dMD51open access1884/599582019-05-03 14:55:10.566open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/59958Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-05-03T17:55:10Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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