Trajetórias de crioulos : um estudo das relações comunitárias de escravos e forros no Termo da Vila de Curitiba (c.1760 - c.1830)
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Data de Publicação: | 2001 |
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Lima, Adriano Bernardo MoraesUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em HistóriaLima, Carlos A. M. (Carlos Alberto Medeiros), 1965-2019-11-18T13:31:08Z2019-11-18T13:31:08Z2001https://hdl.handle.net/1884/2974Orientador: Carlos Alberto Medeiros LimaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 2001Inclui bibliografiaResumo: Os modelos que interpretaram a prática da alforria no Brasil, a partir da década de 1970, enfatizaram sobremaneira a importância do senhor nesse processo. Ora movido por interesses exclusivamente econômicos, ora por motivos sentimentais, estes modelos interpretativos acabaram por atribuir ao senhor — e somente a ele — a responsabilidade pela configuração do perfil do escravo alforriado. Era o patriarca quem decidia quem libertar: a escrava — até pouco tempo "privilegiada" entre os manumitidos — o mulato adulto, o crioulinho ou um preto estropiado. Nenhuma destas produções procurou avaliar a participação do elemento cativo na configuração deste perfil. Acredita-se que uma relação social, seja ela qual for, não pode ser interpretada somente a partir de uma via de mão única. Defende-se a hipótese, neste trabalho, de que houve participação escrava no processo de manumissão. A partir do cruzamento das principais fontes utilizadas — cartas de alforrias e listas nominativas de habitantes — foi possível verificar a inserção do escravo alforriado em uma rede de contraprestações. As relações por esse grupo estabelecidas acabaram por torná-lo parte de uma comunidade escrava, que tinha no vínculo familiar o seu principal elemento aglutinador. Através da associação de fatores estruturais com outros circunstanciais pode-se montar um panorama histórico constituído por fragmentos de histórias de vida de cativos que conquistaram sua liberdade ou a de um familiar.118f. : tabs.application/pdfDisponível em formato digitalEscravos - ParanáEscravidão - ParanáTrajetórias de crioulos : um estudo das relações comunitárias de escravos e forros no Termo da Vila de Curitiba (c.1760 - c.1830)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ADRIANO BERNARDO MORAES LIMA.pdfapplication/pdf5837844https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/2974/1/R%20-%20D%20-%20ADRIANO%20BERNARDO%20MORAES%20LIMA.pdf803dddc35bd7e01f1973a7d0a11b8ba0MD51open access1884/29742019-11-18 10:31:08.886open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/2974Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-11-18T13:31:08Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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