Comparação da resposta imunológica de aves vacinadas ou não com imuno complexos do virus da doença gumboro desafiadas aos 21 ou 28 dias de idade com uma cepa forte
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/30417 |
Resumo: | Resumo: A doença de Gumboro é uma das principais doenças imunossupressoras em frangos de corte, sua presença em plantéis avícolas é responsável por perdas econômicas relacionadas à imunossupressão, baixo desempenho e mortalidade. Os programas de vacinação utilizados para auxílio no controle da doença podem mudar de região para região, alternando-se na utilização de cepas suaves e intermediárias, conforme desafio de campo. As vacinas fortes que utilizam cepas muito virulentas em geral são responsáveis por causar efeitos deletérios principalmente em bolsa cloacal (BC), gerando algum grau de imunossupressão. Tecnologias atuais em vacinas visam reduzir estes efeitos e acelerar etapas para que a resposta imune contra a doença seja mais rápida, dinâmica e efetiva. As vacinas recombinantes e as compostas por imuno complexos (ICs) são duas opções utilizadas no mercado com este objetivo. A presente dissertação busca comparar diferentes períodos de desafio com uma cepa vacinal forte de IBDV (Infectious Bursal Disease Virus) na resposta imune de frangos de corte, vacinados ou não com ICs. Para isso essa dissertação foi dividida em dois capítulos sendo o Capítulo I, uma revisão bibliográfica intitulada "Doença de Gumboro, Respostas Imunológicas e Tecnologias Atuais em Vacinas: Uma Revisão", que traz informações relacionadas à Doença de Gumboro e as principais alternativas de vacinação utilizadas na prática de acordo com a literatura. E o Capítulo II, um trabalho experimental intitulado "Comparação da Resposta Imunológica de Aves Vacinadas ou Não com Imuno Complexos do Vírus da Doença de Gumboro, Desafiadas aos 21 ou 28 dias de Idade com uma Cepa Forte", realizada com objetivo de avaliar se diferentes períodos de desafio afetam de forma diferente a resposta imunológica de aves vacinadas ou não com ICs. Os resultados obtidos demonstraram que aves desafiadas aos 21 dias apresentaram maior quantidade de células T CD4 de mucosa no sangue que aves desafiadas aos 28 dias, menor quantidade de células T CD4+ no baço e menor tamanho de BC aos 35 dias de vida. Em ambos períodos de desafio, aves vacinadas apresentaram menor infiltração de células T CD8+ no baço e aves vacinadas desafiadas aos 21 dias apresentaram menor porcentagem de células T CD4 de mucosa no sangue. Mostrando que o período de contato das aves com o vírus pode interferir na resposta imunológica, tanto em aves vacinadas quando não vacinadas com ICs. |
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